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Saúde
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6 Mitos sobre o TDAH que você não conhecia

Algumas informações sobre o transtorno estão erradas.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
11/9/2024 11:30
Pinterest

Popularmente conhecido como TDAH, o Transtorno de Déficit de Atenção tem três variáveis e muitos mitos ao seu redor. Yuri Maia é pós-graduado em Neuropsicologia e Problemas de Aprendizagem. 

Descobriu o transtorno aos 7 anos e passou a conviver com a vida neuro atípica desde então. Já na vida adulta, fundou o Instituto TDAH Descomplicado. A Iniciativa visa ajudar pais a lidar com seus filhos que possuem o transtorno. 

  • Neuro atípico é o nome dado a quem tem transtornos que afetam o funcionamento do cérebro. Pessoas com TDAH e autismo, por exemplo, são consideradas neuro atípicas. 

A organização nasceu em 2015 e se dedica a difundir mitos e verdades sobre o transtorno. Conheça agora 6 mitos sobre essa condição. 

Todo TDAH é desatento e ativo

Mito. Maia explicou em entrevista ao Conversa Paralela que existem: 

  • O TDAH misto, no qual a pessoa é desatenta e hiperativa;
  • O TDAH desatento, mais presente no imaginário popular. Nessa ramificação do transtorno, a pessoa não possui a hiperatividade;
  • O TDAH somente hiperativo, que é mais raro; 

Isso significa que uma pessoa pode ter o transtorno e manifestar apenas uma característica. O desatento é aquele que não consegue se lembrar do que aprendeu anteriormente e aplicar no cotidiano. Possui dificuldades para memorizar coisas simples, como a panela que está no fogo. 

Já o hiperativo é o que não consegue se concentrar em atividades que não sejam do seu interesse, o chamado hiperfoco. Ele também possui uma inquietude acima da média, não conseguindo ficar parado para estudar, por exemplo. 

  • Hiperfoco é quando a pessoa tem um interesse absoluto em atividades específicas, nas quais ele pode se concentrar por horas.

O TDAH é preguiçoso

Não se trata de não querer. Quem tem o transtorno possui muito mais dificuldade em focar naquilo que não lhe interessa. Um neurotípico, com muito esforço consegue fazer, mas para um TDAH se torna algo mais sofrido. 

  • Neurotípico é o nome dado a pessoas cujo cérebro não possui alteração de atividade. Ele é o oposto da pessoa neuro atípica. 

Por isso, pode acabar procrastinando por todo um dia coisas que faria em 20 minutos. Yuri explica que se trata de uma questão neurológica. O cérebro dela funciona de forma diferente. 

O tratamento de TDAH é igual para todo mundo

Mito. O Transtorno de Déficit de Atenção se deve a uma diferença na forma como o cérebro processa as informações. Sendo assim, cada caso é único. É preciso avaliar a situação e pensar no impacto que o transtorno tem no dia a dia da pessoa. Maia exemplifica com o ato de estudar. 

“Uma pessoa com TDAH geralmente consegue estudar 30 minutos antes de se dispersar, fechar o livro e parar de estudar. Já uma pessoa neurotípica, consegue estudar 5 horas numa biblioteca antes de se cansar, fechar o livro e parar. Quando o tratamento com remédio dá certo para o paciente, ele consegue aumentar seu tempo de concentração para 1:30 a 2:30”.

O TDAH aparece na vida adulta

Mito. Perguntado sobre a explosão de casos do transtorno, Maia relatou que o problema não é a explosão de casos atualmente, mas que antes não se falava sobre isso. 

“Você pode descobrir depois, mas se você fizer uma análise detalhada, verá que desde o comecinho da vida todos esses sintomas já estavam lá”. 

Apresentar sinais já é suficiente para um diagnóstico

Mito. Segundo o especialista, todas as pessoas têm sintomas do TDAH. O que diferencia quem tem o transtorno e quem não tem é a frequência e o impacto daquilo na vida da pessoa. Cita também o risco de se auto diagnosticar.

“Muito paciente já vai no médico dizendo assim: Doutor só quero laudo mas eu tenho certeza que eu tenho TDAH. Só que a pessoa pode ter outra coisa, como, por exemplo, Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)”.

Um TDAH nunca terá uma vida social 

Mito. A condição gera uma série de impactos na vida da pessoa, especialmente social.  Porém, com o tratamento certo e apoio da família é possível ter uma vida social boa. Maia explica que é fundamental que a pessoa tome consciência e se comprometa com o tratamento. 

Ele também deixou um recado para quem tem o transtorno: 

“Você que tem TDAH pode sim ter uma vida muito tranquila. Você terá que fazer terapia? Sim. Tomar remédio? Sim, caso seja necessário. Mas te garanto que  você pode estar a um passo te ter uma vida melhor”.

O Transtorno de Déficit de Atenção ainda é um desafio tanto para os pacientes como para a comunidade médica. Se você tem algum sintoma, procure um médico especialista. E para assistir o episódio completo do Conversa Paralelo, com Yuri Maia, clique aqui

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