As telas ocupam um espaço cada vez maior na rotina das pessoas em todas as idades.
Desenhos como CoComelons conseguem prender a atenção de crianças durante horas com animações repletas de cores vibrantes, sons altos e história desconexa.
Apesar da animação amada por milhões de crianças, o aumento de espectadores preocupa especialistas, já que a animação pode ser considerada viciante e causar problemas psicológicos.
Isso porque ela é feita para liberar dopamina no cérebro das crianças e criar uma sensação de prazer imediato.
O influenciador Pedro Alaer explicou que os efeitos de desenhos do tipo podem ser comparados a jogos de azar e cassinos na mente de adultos:
“Crianças que assistem esse tipo de desenho entram em um estado quase hipnótico, até porque os padrões de cores e sons são praticamente o mesmo das máquinas caça-níqueis.”
Desenhos neste formato também podem afetar outras áreas importantes do desenvolvimento infantil.
É o que revela um estudo realizado em 2011 pela American Academy of Pediatrics e divulgado pela revista Forbes.
A pesquisa mostra que nove minutos de exposição a desenhos com ritmo acelerado foram suficientes para comprometer a função executiva de crianças em idade pré-escolar.
Essa função é responsável por habilidades básicas, como por exemplo:
A Psicóloga Andrea Jotta destacou que essas animações também podem causar problemas psicológicos, durante uma entrevista para a rede Bandeirantes.
Ela afirmou que essas animações podem afetar a sociabilidade de crianças e fazer com que elas sofram com ansiedade e irritabilidade:
“Vejo pais e mães se queixando que a criança começou a fazer birra, chora e se descontrola. Isso é indício que aquela criança é extremamente exposta à tecnologia e a esse tipo de conteúdo, ela perde a noção da realidade”.
Além disso, há outras preocupações envolvendo animações voltadas para crianças, incluindo carga política e ideológica.
A animação “CoComelon Lane”, derivado do popular “CoComelon” da Netflix, causou polêmica ao abordar pautas LGBT em algumas cenas.
Há uma cena em que uma criança escolhe as roupas para usar em um ensaio fotográfico.
Dois homens homossexuais retratados como pais do menino começam a ajudá-lo cantando uma música sobre auto expressão.
Eles o incentivam a se vestir de maneira incomum, misturando elementos femininos, como tiara e um tutu de ballet, e masculinos, como um chapéu de bombeiro.
O recado é que a criança deve se vestir da forma que quiser e receber apoio incondicional dos pais.
Outro exemplo é a popular Galinha Pintadinha. Apesar de não transmitir pautas políticas nas animações do Youtube, as contas em outras redes socias estão repletas de mensagens políticas.
Os temas das canções infantis se misturam com críticas à bilionários, à escala 6x1 e até mesmo referências à URSS.
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