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Saúde
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Brasil volta ao ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo

Levantamento aponta que 229 mil crianças brasileiras não foram imunizadas em 2024.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
23/7/2025 17:20
Confederação Nacional de Municípios

O Brasil voltou para a lista de países com mais crianças não imunizadas no mundo

O levantamento feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela OMS, coloca o país na 17ª posição no ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas no mundo.

O número de crianças que não foram vacinadas saltou de 103 mil em 2023 para 229 mil em 2024.

A vacina DTP1 (primeira dose contra difteria, tétano e coqueluche), é usada como parâmetro para calcular o número, já que é uma das primeiras vacinas.

O Brasil representa 16,8% das crianças não vacinadas na região da América Latina e Caribe, e 1,6% no mundo. 

Nas Américas, o número de crianças "dose zero" aumentou em 186 mil em relação ao ano anterior, chegando à marca de 1,4 milhões

Os 20 países com mais crianças não vacinadas

Em todo o mundo, quase 20 milhões de crianças perderam pelo menos uma dose da vacina DTP em 2024, sendo 14,3 milhões consideradas "dose zero". 

Veja o ranking completo das 20 nações:

  1. Nigéria (2,078 milhões)
  2. Índia (909 mil)
  3. Sudão (838 mil)
  4. República Democrática do Congo (772 mil)
  5. Etiópia (768 mil)
  6. Indonésia (748 mil)
  7. Iêmen (637 mil)
  8. Afeganistão (490 mil)
  9. Angola (406 mil)
  10. Paquistão (397 mil)
  11. México (341 mil)
  12. Filipinas (326 mil)
  13. Tanzânia (303 mil)
  14. Madagascar (293 mil)
  15. África do Sul (278 mil)
  16. China (263 mil)
  17. Brasil (229 mil)
  18. Myanmar (209 mil)
  19. Costa do Marfim (193 mil)
  20. Camarões (168 mil)

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) afirmou em uma nota enviada à CNN que o cenário pode ser causado pelo grande número de crianças no país.

O documento destaca que nações com mais crianças pequenas têm uma tendência a registrar um número maior de não vacinados:

"Isso não é necessariamente um reflexo de programas de imunização mais fracos, mas, sim, um resultado de escala. Por exemplo, o Brasil tem uma taxa de cobertura [vacinal] relativamente alta de 91%, mas, devido à sua grande taxa de nascimentos, o número absoluto de crianças com 'dose zero' [nenhuma vacina] permanece significativo".

A coordenadora de Saúde do Neonato e da Criança do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Ivone Amazonas, destaca que “a queda na vacinação é preocupante”.

Ela afirma que é preciso descobrir os motivos que causaram esse aumento para reverter o cenário:

É preciso mapear as razões desses bebês não estarem sendo vacinados e adotar estratégias para chegar a essas famílias”. 

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