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Atualidades
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Herdeiro do império de R$ 122 bilhões de George Soros, Alexander Soros se define como “mais político” que o pai

Alexander Soros é anunciado como sucessor do multi bilionário George Soros e promete se engajar mais em pautas políticas de esquerda que o pai.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/6/2023 16:36
Foto: Bloomberg

George Soros, magnata de 92 anos e fundador da Open Society Foundations (OSF), se prepara para entregar o controle do grupo ao filho Alexander Soros, atual presidente do conselho das fundações.

A Open Society é comumente definida pelos jornais como uma “rede de filantropia” do investidor bilionário. Na prática, ela apoia desde causas humanitárias a candidatos e projetos políticos alinhados às pautas de esquerda.

Segundo a revista Forbes, estima-se que o patrimônio pessoal de George Soros esteja em 6,7 bilhões de dólares (o equivalente a 32,7 bilhões de reais). Já a OSF controla a maior parte dos ativos administrados de Soros, avaliados em US$ 25 bilhões (R$ 122 bilhões).

Alexander, herdeiro do império de Soros, tem 37 anos e é filho do segundo casamento do magnata. O filho se define como “mais político” do que seu pai.

Alexander Soros assumiu um cargo na OSF em 2015, após a saída do meio-irmão Jonathan. De 2016 em diante, ele intensificou sua atuação política e seu envolvimento nas atividades da fundação fazendo campanha para aumentar o comparecimento das pessoas às urnas, especialmente no estado da Georgia, ao lado da ex-deputada democrata Stacey Abrams.

Segundo o jornal O Globo, a maior parte dos US$ 25 bilhões que a família de Soros possui estão destinados à OSF nos próximos anos, enquanto boa parte do patrimônio da fundação foi destinado a campanhas de candidatos esquerdistas.

Alexander promete ser ainda “mais político” que o pai

Alexander Soros, também conhecido como Alex, se define como um pensador de centro-esquerda muito consciente da riqueza que possui. Sua primeira entrevista após o anúncio foi concedida ao The Wall Street Journal.

Segundo o jornal O Globo, Alexander foi eleito presidente do conselho da OSF em dezembro. Agora, o herdeiro lidera as atividades políticas no chamado “super PAC”, uma estrutura que desembolsa fundos para as campanhas dos candidatos políticos em disputa.

Ele é o único membro da família que faz parte do comitê de investimentos do Soros Fund Management, entidade que supervisiona os fundos filantrópicos, de acordo com o The Wall Street Journal.

Soros deseja se envolver mais na política que seu pai. Ele apoia programas que incentivam eleitores latinos e afro-americanos a votar e pede aos legisladores democratas que interajam mais com eleitores.

Segundo o que adiantou para o The Wall Street Journal, embora ele e o pai pensem igual, Alexander se sente mais comprometido com causas progressistas, como aborto, igualdade de gênero, direito ao voto e discriminação racial.

“Nosso lado precisa melhorar em ser mais patriótico e inclusivo. Só porque alguém vota em Trump não significa que seja racista ou um caso perdido”, disse Alexander na entrevista.

A Open Society Foundation tem manifestado interesse maior na América Latina. Segundo o jornal A Gazeta do Povo, seu investimento atual no continente de US$ 12 milhões (equivalente a R$ 58 milhões) foi aumentado para US$ 60 milhões (R$ 291 milhões).

Uma das ações de destaque da OSF foi apoiar o acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na Colômbia.

Alexander não esconde que deseja combater o possível retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos em 2024. Na entrevista ao The Wall Street Journal ele comentou sobre o ex-presidente americano e também afirmou:

“Eu adoraria ver o dinheiro não desempenhando um papel tão importante na política, mas enquanto a outra parte o fizer [por meio de contribuições], nós também teremos que continuar fazendo”.

Recentemente, o herdeiro do império de Soros se reuniu com:

  • funcionários do governo Joe Biden e o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer;
  • o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
  • o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau;
  • a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Os encontros, segundo o jornal O Globo, foram usados para pressionar por questões relacionadas à fundação da família.

Quem é Alexander Soros?

Sete anos atrás, o jornal The New York Post dedicou um longo artigo a Alex Soros, descrevendo-o como uma espécie de festeiro convicto que passava os verões nas praias exclusivas dos Hamptons, destino de verão das grandes fortunas de Nova York.

O jornal dizia que gostava de se cercar de astros do basquete, celebridades musicais e influencers, e que esse ambiente o atraía depois de ter passado uma infância relativamente discreta no condado de Katonah, no norte de Nova York, sobre a qual não faltavam detalhes opulentos como uma fazenda de lhamas ou uma sala de cinema particular.

Com o passar dos anos, Alex afastou-se do mundo das festas e concentrou-se cada vez mais na fundação do pai. Talvez tenha sido essa reviravolta que fez George Soros olhar para o seu perfil em detrimento daquele que até recentemente soava como seu futuro herdeiro, o meio-irmão de Alex, Jonathan, nascido de seu primeiro casamento.

Alex Soros já se queixou em mais de uma ocasião que seu pai foi uma figura ausente durante sua infância e adolescência — disse que sua cabeça estava em Wall Street, embora estivesse fisicamente com seus filhos —, mas a relação entre eles começou a melhorar apenas após o divórcio de seus pais.

Tanto que George tem se apoiado cada vez mais em Alex, enquanto este deixa para trás seu perfil festeiro. Atualmente, além da filosofia e da política, o herdeiro diz se permitir apenas uma frivolidade: o futebol americano, mais precisamente a equipe do New York Jets.

Como Soros construiu sua fortuna?

A maior parte da fortuna de George Soros foi construída a partir de fundos de cobertura (Hedge Fund), que especulam contra moedas sobrevalorizadas.

Em 1992, sua fortuna passou por um salto. O investidor apostou contra a libra esterlina, considerando-a uma moeda sobrevalorizada.

O episódio ficou conhecido como Quarta-Feira Negra e permitiu que Soros lucrasse 1 bilhão de dólares. Neste dia, o investidor ficou famoso como “o homem que quebrou o Banco da Inglaterra”. Estima-se que o Tesouro Britânico tenha perdido 3,3 milhões de euros no episódio.

Seu fundo de investimentos familiar, o Soros Fund Management é conhecido por seu histórico de sucessos no mercado financeiro.

Como investidor, Soros tem duas estratégias bem conhecidas que são aplicadas:

  1. a teoria da reflexividade;
  2. a tese de investimento.

Na primeira, Soros parte do pressuposto de que os mercados financeiros não são completamente eficientes e que as decisões dos investidores são influenciadas por suas percepções e interpretações da realidade.

Com base nesta ideia, Soros busca identificar discrepâncias entre as percepções dos investidores e os fundamentos do mercado para aproveitar oportunidades.

Na segunda estratégia, Soros procura identificar tendências macroeconômicas e geopolíticas que considera significativas e desenvolve uma tese de investimento em torno delas. Suas apostas no mercado financeiro são feitas com base em ambas as teses e possuem um caráter especulativo.

Quem é George Soros?

George Soros nasceu em Budapeste, na Hungria, em 1930. De origem judia, sua família sobreviveu à ocupação nazista na Hungria e ao Holocausto ao assumirem uma identidade católica. Originalmente, seu sobrenome era Schwartz.

Formado em filosofia pela London School of Economics, sua carreira começou trabalhando em bancos na Inglaterra e depois nos EUA. De 1969 a 2011, ele administrou dinheiro de clientes em Nova York.

A fundação de George Soros é frequentemente acusada de promover a agenda globalista. Leia mais sobre o tema e compreenda como grandes conglomerados econômicos, supostamente tidos como grupos filantrópicos pela mídia, influenciam decisões políticas ao redor do mundo em prol de uma agenda.

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