“Espero poder confiar tudo a você, como nunca pude fazer com ninguém, e espero que você seja meu grande apoio”. Esse é o primeiro registro do Diário de Anne Frank, feito para sua irmã.
Um mês depois, sua irmã foi convocada para trabalhar em um campo de concentração.
Filha de família judia, Anne escreveu suas experiências vivendo em um anexo secreto por dois anos na Holanda, enquanto os nazistas ocupavam o país.
Os desabafos de uma adolescente sobre sua vida difícil se tornaram um best seller que vendeu mais de 35 milhões de cópias em 70 línguas diferentes devido a seus relatos emocionantes sobre sua luta pela sobrevivência.
Acompanhe o artigo para conhecer a fundo uma das maiores obras sobre os horrores do Holocausto.
O Diário de Anne Frank é o relato real e emocionante de uma adolescente judia que se vê obrigada a se esconder com a família durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial.
Escrito em forma de diário, o livro acompanha os pensamentos, medos e esperanças de Anne enquanto ela vive confinada em um anexo secreto em Amsterdã.
Com uma linguagem íntima e sensível, Anne descreve as dificuldades da vida no esconderijo. Conflitos familiares, tensão constante, perigos e ao mesmo tempo suas descobertas pessoais, sonhos e reflexões sobre a condição humana.
Mais do que um registro histórico, a obra é um testemunho comovente sobre a resiliência, a perda da liberdade e a busca por esperança em meio à barbárie da guerra.
Essa história pode ser ouvida no Teller, em formato de audiolivro. Baixe o teller e se emocione com o Diário de Anne Frank.
O Diário de Anne Frank é um livro escrito por Anne Frank entre junho de 1942 e agosto de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele conta a vida de um grupo de judeus escondidos na Holanda durante a ocupação nazista.
Publicado em 1947 na Holanda com o título O Anexo (Het Achterhuis), ganhou fama mundial após ser lançado em inglês, em 1952, com o nome The Diary of a Young Girl.
O livro já foi traduzido para mais de 70 idiomas, publicado em mais de 40 países e vendeu mais de 35 milhões de cópias, incluindo 16 milhões no Brasil.
A história inspirou a peça The Diary of Anne Frank em 1955, que também foi adaptada para o cinema em 1959. As anotações de Anne foram declaradas patrimônio da humanidade pela Unesco, e o livro está entre os 100 livros do século segundo o Le Monde.
A história relatada no diário da Anne Frank leva a uma pergunta: por que Hitler perseguiu os judeus? Isso é respondido no artigo da Brasil Paralelo sobre antissemitismo. Leia e entenda.
O Diário de Anne Frank foi publicado em 25 de junho graças aos esforços de Otto Frank, pai de Anne. Ele foi encorajado por um amigo que trabalhava em uma editora:
“Você não tem o direito de manter o diário como propriedade privada, é um documento humano e você deveria publicá-lo”.
Inicialmente, ele relutou em ler e publicar o diário, mas confessou que só conheceu verdadeiramente Anne por meio de suas palavras. Em entrevista à BBC, falou:
"Eu só aprendi a conhecê-la realmente por meio de seu diário"
O diário começou quando Anne ganhou um livro de autógrafos no aniversário de 13 anos, em 12 de junho de 1942. Ela decidiu usá-lo para registrar seus pensamentos mais íntimos, como se escrevesse para um amigo.
Um mês depois, a irmã de Anne, Margot, recebeu uma convocação para se apresentar em um campo de trabalho forçado alemão.
Otto Frank e sua famíla já haviam deixado Frankfurt em 1933. Foram para Amsterdã após a ascensão nazista na Alemanha. A aparente segurança na Holanda durou pouco. Em 1940, Hitler invadiu o país e impôs medidas antissemitas, como a proibição de negócios judeus, o uso obrigatório da estrela amarela e o toque de recolher.
Desde 1938 Otto Frank tentava emigrar com a família para os EUA, mas não conseguia. Em julho de 1941, os nazistas fecharam os consulados americanos nos territórios ocupados, encerrando essa possibilidade.
Para escapar das autoridades, a família Frank se escondeu em um anexo secreto sobre as instalações comerciais de Otto, em Amsterdã. Eles permaneceram ali por dois anos junto com outra família e um amigo, vivendo em silêncio durante o dia e evitando até usar o banheiro, com medo de serem descobertos.
Os alimentos e suprimentos eram levados por um pequeno grupo de ajudantes. Durante o tempo no esconderijo, Anne escrevia em segredo em seu diário. Ela criava personagens fictícios, como Kitty, para quem direcionava suas cartas. Ali, ela revelava sua ansiedade, sonhos, frustrações e o tédio de viver confinada com outras pessoas.
O último registro no diário é de 1º de agosto de 1944. Três dias depois, a Gestapo descobriu o esconderijo.
Otto foi separado da esposa e das filhas e mandado para Auschwitz. Ao fim da guerra, voltou para Amsterdã. Dois de seus amigos resgataram o diário de Anne e o entregaram, mas ele não conseguiu ler num primeiro momento.
Ao sair com vida do campo de concentração, Otto passou por tempos de muitas dúvidas. Há um filme que trata do tema de “o que fazer após perder as esperanças”. Leia o artigo da Brasil Paralelo sobre o filme Filho de Saul.
O diário ofereceu um olhar íntimo sobre a mente da garota. Enfrentando a adolescência em meio ao medo e ao confinamento. Com linguagem simples, ela escreveu sobre conflitos familiares, inseguranças, as mudanças no corpo, o isolamento e a constante ameaça de serem descobertos. Se sentia frustrada com as pessoas com quem vivia no anexo.
“Um pássaro canoro que teve suas asas cortadas e que se atira na escuridão total contra as grades de sua gaiola.”
Foi como ela descreveu que se sentia.
Também falou sobre seus sonhos de patinar na Suíça e de ser publicada:
“Quero continuar vivendo depois da minha morte”
Além de Anne, Wladyslaw Szpilman também entrou para a história como um judeu que tentou sobreviver aos avanços de Hitler. Fizeram um filme que conta sua história. Leia o artigo da Brasil Paralelo sobre O Pianista.
Quando o diário foi publicado, Otto Frank afirmou em um prólogo que o conteúdo era, em sua maioria, escrito por Anne. Apesar de negacionistas do Holocausto alegarem falsificação, análises críticas e forenses confirmaram a autenticidade do manuscrito.
Após a morte de Otto Frank, em 1980, o Instituto Holandês de Documentação de Guerra realizou um estudo forense dos manuscritos. Em 1986, concluiu-se que a caligrafia era de Anne Frank e que papel, tinta e cola correspondiam aos materiais usados em Amsterdã na época em que o diário foi escrito.
O estudo comparou os cadernos originais de Anne com as versões reescritas em folhas soltas e a edição final em inglês. Constatou-se que a publicação contém transcrições fiéis, representando cerca de um terço do material original.
As edições feitas são comuns em diários históricos, como os de Katherine Mansfield e Anaïs Nin, que também foram revisados pelos autores e depois editados por terceiros.
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Cada play é uma oportunidade de conhecer ideias que podem transformar seu dia e, quem sabe, até sua vida. Chegou a hora de escolher quem são as vozes que vão influenciar suas decisões daqui em diante.
A partir de agora, acompanhe um resumo do primeiro capítulo do livro, que já traz um pouco de cada ponto que será abordado durante a leitura. Para ter acesso a obra completa:
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