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O que é a Agenda ESG? As empresas precisam de políticas ambientais, sociais e de governança para crescerem?

Economia
Política
Ideologia
Tudo sobre o que é a Agenda ESG, características, vantagens e desvantagens
Creative Commons
Redação Brasil Paralelo

A Agenda ESG é um conceito que está em alta no mercado e possui defensores e acusadores, apresentando lados positivos e negativos. Especialmente hoje, aqueles que atuam no mundo corporativo têm sido convidados a incluir mentalidades e práticas da ESG em suas empresas, a fim de serem mais sustentáveis. Basicamente, essa agenda é apresentada para melhorar a governança, a responsabilidade social e os cuidados com o meio ambiente no balanço empresarial

Um outro lado dessa agenda, porém, pode ser visto como nocivo, a ponto de ferir a liberdade própria do Livre Mercado, relacionando-se a uma mentalidade globalista e ideológica, interferindo negativamente na empresa.

Para investimentos e implementações, é recomendado conhecer prós e contras em relação à Agenda ESG, cujas práticas podem guiar decisões de investimentos, uma vez que investidores podem escolher não investir em empresas que não tenham aderido às pautas de sustentabilidade.  

Os critérios de sustentabilidade não levam em conta apenas o lucro no mercado financeiro. Ao investir em um negócio, um investidor observará não somente índices financeiros, mas também fatores ambientais, sociais e de governança da empresa.

  • De um lado, há pesquisas, como a da consultoria Nielsen, feita em 60 países, que mostram que 66% das pessoas estão dispostas a pagar mais por produtos e serviços de companhias comprometidas com temas socioambientais. 
  • De outro, há empresas perdendo valor de mercado e sofrendo boicote de consumidores por tentarem impor agendas ideológicas na temáticas social e ambiental. Um exemplo recente é o da Bud Light, que perdeu o título de cerveja mais vendida dos EUA junto com bilhões em valor de mercado após uma propaganda com uma pessoa trans, em prol de uma agenda pela diversidade.

A novidade parece tirar o sono das organizações, que buscam entender o que é ESG e as adaptações necessárias para estar em conformidade com as exigências previstas.

Segundo o Climate Change and Sustainability Services, da Ernst Young, as informações ESG são essenciais hoje para a tomada de decisões dos investidores. Mas o que acontece se essa agenda não for seguida?

Leandro Ruschel, investidor em série e co-fundador da Liberta Investimentos, empresa de assessoria que presta uma série de serviços no mercado financeiro, aponta um lado não abordado quando se fala sobre a agenda ESG.

Em sua aula para o Método BP, a 1ª missão com foco profissional da Brasil Paralelo, abordou o tema da ESG no contexto da hegemonia progressista no mundo corporativo, que você pode conferir ao final deste artigo.

O que você vai encontrar neste artigo?

O que é ESG?

ESG é uma sigla em inglês que significa Environmental, Social and Governance, sendo essa a definição. Traduzindo para o português, seria: Ambiental, Social e Governança (ASG). A sigla ESG carrega em si a mesma proposta do movimento da RSC (Responsabilidade Social Corporativa) dos anos 1990. Mede-se, assim, se as empresas possuem práticas consideradas socialmente responsáveis ou sustentáveis. 

Na prática, trata-se de uma forma de mostrar que a empresa possui responsabilidade e comprometimento ambiental e social com o mercado no qual atuam, com seus consumidores, fornecedores, colaboradores e investidores.

  • A empresa minimiza seus impactos no meio ambiente? 
  • Preocupa-se com as pessoas em seu entorno?
  • Adota bons processos administrativos?

O que até então era associado à sustentabilidade passa a ser parte estratégica de alguns negócios, integrando sua própria estrutura e operação.

Uma parcela dos consumidores de hoje se preocupa com os impactos ambientais e sociais da cadeia de produção do que consomem ou contratam. A agenda ESG é uma espécie de referência para esses critérios.

Outros, porém, preocupam-se apenas com o produto, preferindo que as empresas não imponham quaisquer valores, principalmente visões que consideram ideológicas

História de surgimento da ESG

O termo ESG foi criado no mercado financeiro para representar uma série de padrões que, uma vez adotados corretamente, poderiam alavancar a atração de investidores e de capital. Foi cunhado em 2004, em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins (Quem se importa, ganha).

Kofi Annan, secretário-geral da ONU no período, indagou 50 CEOs de grandes instituições financeiras sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais.

Na mesma época, a UNEP-FI lançou o relatório Freshfield, mostrando a importância da integração de fatores ESG para avaliação financeira. Isso serviu de fundamento para a criação do PRI (Princípios do Investimento Responsável), em 2006. São mais de 3 mil signatários, com ativos sob gestão ultrapassando os USD 100 trilhões. Em 2019, o PRI cresceu em torno de 20%.

James Gifford, economista que liderava o PRI, resumiu assim o significado de ESG:

“O ESG é apenas um subgrupo inserido no contexto maior do investimento sustentável. O termo foi criado, especificamente, para focar em questões materiais. A ideia foi inverter a lógica do que, na época, era chamado de investimento ético, para se concentrar em fatores relevantes para os investidores. Se você tem uma responsabilidade fiduciária, como no caso de um fundo de pensão, não deveria estar pensando num horizonte de nove meses, mas sim de nove anos, ou de 20 anos. E quando se considera esse horizonte, temas como mudanças climáticas, riscos sociopolíticos etc., se tornam relevantes. Algumas pessoas usam o termo de maneira mais ampla, mas o ponto central é a incorporação de fatores socioambientais nos investimentos para gerenciar riscos. Não é mais sobre ética.”

Características e pilares da ESG

A sigla ESG reúne 3 fatores responsáveis por mostrar se a empresa está comprometida com o investimento sustentável. Cada letra do ESG indica a conduta que a empresa tem em relação às questões. 

Os três pilares da ESG são:

  1. Environmental ou Ambiental: pela conservação do meio ambiente;
  2. Social: pela relação com colaboradores e stakeholders (partes envolvidas);
  3. Governance ou Governança: pela administração, ética e transparência.

Environmental 

Mede se a empresa possui práticas para a conservação do meio ambiente, se atua em temas como aquecimento global e emissão de carbono, carbono zero, créditos de carbono, preocupando-se com a emissão de gases de efeito estufa (GEE). 

Observa-se também a poluição do ar e da água, biodiversidade, desmatamento, eficiência energética, gestão de resíduos e escassez de água. 

Social

Mede se a empresa está de acordo com os direitos humanos e leis trabalhistas, se possui práticas de diversidade nos times, segurança no trabalho, proteção de dados e privacidade, envolvimento com a comunidade, investimento social privado, etc. Podem surgir também obrigações de cotas para determinadas minorias sociais.

Governance ou Governança

Mede as políticas de administração da empresa, como condutas corporativas, composição de conselho, práticas anticorrupção, existência de um canal de denúncias, auditorias etc. 

Garantem os direitos dos acionistas, com regras de compliance e de governança.

O movimento não é internacional, mas algumas balizas de boa governança representam exemplos da aplicação e dos objetivos da ESG na prática:

  • Garantia de voto para todas as ações da companhia;
  • Manutenção de comitês de auditoria e de compliance empresarial;
  • Divulgação das políticas de remuneração e de indicação da diretoria;
  • Contemplação de conselheiros independentes no conselho de administração;
  • Divulgação de metodologias de avaliação e de gerenciamento de risco.

O que é necessário para uma empresa ser ESG?

Para uma empresa ser ranqueada no índice ESG, precisa estar listada na Bolsa de Valores ou estar no caminho para isso. Existe uma pontuação ESG, realizada por diversas agências, tanto comerciais quanto sem fins lucrativos.

Essas organizações realizam uma análise das empresas a partir de dados básicos e especializados.

As empresas precisam disponibilizar políticas voltadas para as diretrizes do índice e problemas enfrentados dentro dos mesmos tópicos.

A Morgan Stanley Capital International (MSCI) relata que em um período de 10 anos, organizações com maiores classificações Environmental, Social and Governance tiveram retornos 2,5% maiores do que aquelas que não tinham se adequado ao ESG.

Um dos sistemas de ranking mais utilizados mundialmente como referência é o MSCI ESG Score, que analisa o risco considerando 10 categorias ambientais, sociais e de governança. Nas empresas, observa-se:

  1. Estresse hídrico;
  2. Mudança Climática;
  3. Emissões tóxicas e desperdício;
  4. Oportunidades em tecnologia limpa;
  5. Capital Humano;
  6. Segurança e qualidade do produto;
  7. Origem controversa;
  8. Acesso às comunicações;
  9. Governança Corporativa;
  10. Ética empresarial.

Quanto à emissão de carbono:

  • Pegada de carbono do produto;
  • Financiamento do impacto ambiental;
  • Vulnerabilidade às mudanças climáticas;
  • Recursos naturais;
  • Biodiversidade e uso da terra;
  • Fornecimento de matéria prima;
  • Poluição e desperdício;
  • Material de embalagens e resíduos;
  • Oportunidades ambientais; 
  • Oportunidades em construção sustentável;
  • Oportunidades em energia renovável.

Quanto à gestão do trabalho:

  • Saúde e segurança;
  • Desenvolvimento de capital humano;
  • Padrões de trabalho na cadeia de suprimentos;
  • Responsabilidade em relação ao produto;
  • Segurança química;
  • Segurança do produto financeiro;
  • Prioridade e segurança da informação;
  • Investimento responsável;
  • Risco de saúde e demográfico;
  • Oposição do acionista;
  • Oportunidades sociais; 
  • Acesso ao financiamento;
  • Acesso aos cuidados de saúde;
  • Oportunidades em nutrição e saúde.

Em relação ao Conselho:

  • Remuneração;
  • Estrutura de sociedade;
  • Contabilidade;
  • Comportamento corporativo;
  • Práticas anticompetitivas; 
  • Transparência tributária; 
  • Corrupção e instabilidade;
  • Instabilidades do sistema financeiro.

Aderir ou não à ESG? Vantagens e desvantagens

A adoção dessas práticas pode acarretar na redução de receitas e um aumento de custos e despesas; assim como podem contribuir com a redução de multas ambientais, do custo de capital próprio e de terceiros, de intervenções regulatórias e outras despesas.

O Totvs, aponta vantagens como:

  • Facilidade na atração de investimentos
  • Redução de riscos e custos
  • Aumento de rentabilidade
  • Melhora da reputação da empresa
  • Fidelização de clientes
  • Maior sustentabilidade e transparência
  • Maior segurança para o investidor
  • Linhas de crédito especiais 
  • Maior competitividade

Desvantagens

A administração de uma organização alinhada com o “Environmental, Social and Governance” fica mais engessada e com um maior quadro de funcionários. Há uma tendência de burocratização e perda de velocidade. 

Outra desvantagem é apontada por Leandro Ruschel em uma aula concedida à Brasil Paralelo para o Método BP. Explica que a agenda ESG força de alguma forma as empresas a adotarem pautas progressistas para conseguir investimentos na bolsa. Confira a entrevista com ele ao final deste artigo.  

O guia ESG da Suno apresenta duas das principais desvantagens do ESG:

  1. Maiores despesas pelas empresas;
  2. Menor flexibilidade pelas empresas.

Para garantir que a agenda ESG será atendida, a empresa aumenta seus custos administrativos. Investem em novos profissionais, departamentos e tecnologias. 

  1. Contrata-se, por exemplo, mais auditores fiscais. Cria-se departamentos de compliance e desenvolve-se melhores mecanismos de comunicação com investidores, como aplicativos e sites de RI (Relação com Investidores).
  1. Algumas empresas podem até mesmo alterar o segmento de listagem de suas ações, em busca de um melhor alinhamento com o mercado. Isso aumenta as despesas, porque demanda nova adequação com os requisitos da bolsa para o segmento escolhido. 
  1. Já a flexibilidade das empresas tende a diminuir, porque a agenda ESG requer maior transparência e processos de governança. A perda da flexibilidade se reflete principalmente quando decisões devem ser tomadas com urgência, sem consulta aos investidores, ou aquelas em que os caminhos são alternativos e sem previsão estatutária.
Em entrevista à Revista Oeste, Ana Paula Henkel, comentarista política, disse que a ESG está minando o sistema de livre mercado:

“Nos últimos anos, vimos grandes corporações virarem manchetes por seu ativismo político. Aqui nos Estados Unidos, por exemplo, o PayPal boicotou a Carolina do Norte por causa de um projeto de banheiro transgênero, a Coca-Cola denunciou um projeto de lei eleitoral na Geórgia e, claro, a Disney, que, recentemente, se opôs a uma lei da Flórida que proibia as escolas públicas de instruírem sobre sexualidade e identidade de gênero crianças do jardim de infância até a 3ª série. A explicação que ouvimos com frequência é que funcionários ativistas, os típicos millenials, estão comandando o show. Mas isso não é a história completa. Ativistas e empresas de investimentos também estão impulsionando a tendência ESG nos bastidores.
Historicamente, muitos investidores adicionaram a sobreposição de ‘valores’ às suas preferências de investimento. As duas principais abordagens baseadas em valores são o Socially Responsible Investing (SRI) e o Impact Investing (IR). A estes foi adicionado um novo acrônimo, Environmental, Social, and Governance (ESG), e, embora esses termos sejam frequentemente usados de forma intercambiável, é importante entender algumas diferenças críticas para ver por que o ESG é tão problemático. Muitas pessoas ainda não entendem o ESG, até porque, embora haja um gigantesco pedágio ideológico a ser pago, muitas ações são desenhadas estrategicamente com discrição.”

Cenário econômico

As pautas políticas desempenham um impacto considerável no cenário econômico. Cabe aos responsáveis decidirem se faz sentido dialogar com as pautas socioambientais em seus negócios.

O impacto maior aparece quando grandes empresas têm suas ações listadas em bolsas de valores. Acionistas e fundos de investimento podem cobrar as práticas listadas pela ESG. Para alguns, a falta de compromisso ambiental tem sido vista como um risco para a própria sustentabilidade do sistema financeiro global. 

A ESG pode impactar como uma empresa é vista pelos consumidores, independentemente dos resultados financeiros. Quando uma estrutura depende de capital aberto, desempenho nos critérios da ESG podem fazer a diferença na cotação de mercado e influenciar nas votações de acionistas. 

Alguns padrões que costumam ser analisados por investidores são os emitidos pelo Sustainability Accounting Standards Board (SASB) e as recomendações da Task Force on Climate-related Financial Disclosure (TCFD, em tradução livre: Força-Tarefa sobre Divulgação Financeira Relacionada ao Clima).

Nas empresas que são acompanhadas pelos seus stakeholders, a agenda ESG pode ser escolhida como fator de indicação de solidez, custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades.

A Harvard Law School, por exemplo, lista alguns pontos de atenção:

  • Engajamento proativo dos acionistas;
  • Estratégias de sustentabilidade no perfil de governança;
  • Conselho de diretores adequado para a ESG;
  • Implementações internas da ESG, com indicadores de desempenho e relatórios;
  • Elaboração de métricas de sustentabilidade;
  • Considerar os riscos trazidos pelas mudanças climáticas, custos relacionados ao uso de derivados do petróleo, escândalos corporativos, falta de equidade entre homens e mulheres, diferenças salariais entre os sexos, vulnerabilidade na proteção de dados etc.

Segundo o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), “Até 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em fundos que consideram os critérios ESG, o que representa US$ 8,9 trilhões”, reporta o ecycle.com

Para Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, a ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas sim a própria sustentabilidade empresarial. 

Consta no site do Pacto Global que, segundo relatório da PwC, até 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em fundos que consideram os critérios ESG, o que representa US$ 8,9 trilhões, em relação a 15,1% no fim do ano passado. 

Além disso, 77% dos investidores institucionais pesquisados pela PwC disseram que planejam parar de comprar produtos não ESG nos próximos dois anos.

Fundos de investimento ESG

A bolsa de valores é o espaço onde o capital é investido com maior rentabilidade e, com o impacto da agenda ESG, torna-se também um mecanismo de investimento em empresas que vão além da lucratividade, que contribuem com um desenvolvimento social e com o aumento do bem-estar social.

Em um fundo de investimento, há um grupo de investidores aplicando uma quantia com uma frequência estabelecida. Há um gestor responsável que facilita a diversificação da carteira dos investidores com estratégias mais avançadas. Os ganhos ou retornos são divididos proporcionalmente.

Quem decide em qual classe de ativos serão aplicados os recursos é o gestor. Também há uma grande equipe auxiliando nessa tarefa, como administradores, custodiantes, entre outros.

As principais características dos fundos de investimentos atrelados ao índice ESG estão ligados aos critérios adotados para análise de tomada de decisão de investimento, que incorporam métricas que vão além dos aspectos econômico-financeiros.

O investidor que opta por esse tipo de fundo pode querer impulsionar os setores mais sustentáveis, bem como ser um indutor de boas práticas de gestão corporativa.

Em uma de suas publicações, a Forbes apontou mais de 500 fundos de índice focados em sustentabilidade apenas nos EUA, com mais de US$250 bilhões em ativos.

A estimativa era que, já em 2022, os ativos globais em fundos Environmental, Social and Governance já estariam ultrapassando a barreira dos US$53 trilhões.

Índices ESG da bolsa de valores:

  • Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)
  • Índice Carbono Eficiente (ICO2)
  • S&P Dow Jones Índices (DJSI)
  • Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC)
  • Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT)
  • Índice Governança Corporativa – Novo Mercado (IGC-NM)
  • Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG)

Como saber se uma empresa é ESG? 

Para saber sobre a certificação ESG para empresas será necessário verificar se a empresa é signatária do Pacto Global da ONU, já que é uma iniciativa da ONU que encoraja as empresas a adotarem práticas sustentáveis e responsáveis.

Pode-se também verificar se a empresa está incluída em índices do ESG, como o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 ou o índice FTSE4Good.

O site e o relatório anual da empresa revelam informações sobre suas políticas e desempenho do ESG.

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3)

O ISE B3 está entre os primeiros da América Latina, bem como um dos primeiros do mundo a adotar a perspectiva da sustentabilidade.

Operado pela B3, tem quatro pilares como base: 

  1. Eficiência econômica;
  2. Equilíbrio ambiental;
  3. Justiça social e; 
  4. Governança corporativa.

Índice de Governança Corporativa (IGCT)

Já para reunir empresas mais engajadas com o pilar de governança corporativa, tem-se o IGCT. Aponta para aqueles que querem melhorar a gestão de modo a impactar positivamente a sociedade, seus acionistas, seus consumidores e colaboradores.

Índice S&P/B3 Brasil ESG

Foi lançado em 2020 pela B3. O Índice S&P/B3 Brasil ESG reúne empresas que fazem parte do S&P Brazil BMI (Broad Market Index).

Para uma organização ser incluída, ela deve ser elegível para investimentos estrangeiros, não podendo fazer parte do setor tabagista, carvoeiro ou armamentista. 

Precisa também aderir ao Pacto Global estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Índice Carbono Eficiente (ICO2)

O ICO2 foi criado pela B3 em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Seu objetivo é reunir empresas engajadas com as questões de aquecimento global. O segmento mais tradicional neste caso é o das indústrias e seus segmentos.

ESG no Brasil

No Brasil, a ESG ainda não é uma unanimidade e ainda não tem a mesma relevância que tem na Europa, por exemplo. No entanto, esse tema tem ganhado cada vez mais tração entre os gestores de ativos brasileiros.

Parte do mercado tem demandado por aplicações mais responsáveis dos recursos. Dentre as cobranças mais comuns, notam-se:

  • Diversidade;
  • Compliance
  • Inclusão e equidade;
  • Mudanças climáticas;
  • Governança, ética e integridade nas relações;
  • Qualidade de vida dos colaboradores em tempos de pandemia.

Dizer “Não” à agenda ESG?

Leandro Ruschel é investidor em série, vive nos EUA e está na Brasil Paralelo desde a origem da empresa.

Hoje, 7 anos após a fundação, a Brasil Paralelo o convidou a lecionar uma aula sobre ESG, no curso Método BP, criado para ajudar empresas e empresários no crescimento profissional sem abrir mão dos valores e abraçando uma vocação. 

Em sua aula, explica que havia uma separação clara entre mundo corporativo e a política. Disse também, que isso não existe mais.

Ruschel conta que Klaus Forbes, já na década de 70, apresentava a visão de um capitalismo mais suave, um capitalismo com preocupações sociais que não estaria focado simplesmente em alimentar os lucros, nem oferecer lucros para os acionistas, mas também seguir outros parâmetros, parâmetros sociais que deveriam ser discutidos com os próprios governantes.

Em 2008, que foi a crise do subprime, gerou uma onda de desemprego muito forte pelo mundo, teve impactos em praticamente todos os países, inclusive no Brasil, e gerou uma série de protestos, sobretudo nos Estados Unidos.

Vem daí as três letras da ESG.

Diz Ruschel:

“A gente começa a ver essa simbiose entre ONU, entre globalismo, entre governos, com uma visão mais progressista, mais socialista e, pasmem, o Fórum Econômico Mundial, que seria o grande contraponto dos globalistas”.

Algumas alas defendem que existe uma desigualdade que não pode continuar no mundo, que a estrutura da sociedade é racista. 

E complementa:

“Você já deve ter ouvido falar do racismo estrutural e você tem aí a necessidade de impor até mesmo a força, as preferências sexuais abertas. Você não pode mais defender a família tradicional, porque a família tradicional seria também, de uma certa forma, preconceituosa”.

Quais são os pressupostos dessa lógica dessa simbiose entre capitalismo e socialismo, como o sistema econômico e os seus reflexos no mundo político?

Em sua aula, Ruschel explica:

Se você retira a capacidade do capitalismo de produzir riqueza em nome do combate à desigualdade, o que acabou acontecendo na história humana, a história política foi a criação de mais desigualdade, onde você tem a maior parte das pessoas na miséria, como aconteceu em todos os regimes de cunho marxistas e de cunho marxista menor”.

A pauta da ESG vem sendo promovida pelo próprio Fórum Econômico Mundial e por outras organizações. O que isso significa para os empreendedores? Que para ter acesso a maiores recursos, é necessário cumprir a cartilha ESG.  

Quando uma empresa for listada em bolsa, a BlackRock, a Vanguard, as outras empresas do setor vão exigir isso para aportar dinheiro.

Hoje, a Nasdaq, a segunda maior bolsa americana, exige que, no board de uma empresa, o conselho que a dirige, tenha pelo menos duas minorias representadas. 

A sugestão de Ruschel para os empreendedores é:

“Não use a sua empresa como uma ferramenta de símbolo político, de manifesto político, porque isso vai gerar problemas para você”.

No Método BP, os fundadores, sócios e executivos da Brasil Paralelo, ensinam como atraíram talentos que não estavam dispostos a vender seus valores. Preferiram não ser contratados por empresas que tenham um nível radical de agenda política.

A Brasil Paralelo uniu vocação, valores e empreendedorismo. Em 7 anos, quebrou todos os paradigmas, conquistou mais de meio milhão de assinantes, sem dinheiro público e sem investidores. Conheça melhor essa história.

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