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Internacional
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“Tenha sua própria mídia. É a única maneira de apontar a insanidade da esquerda progressista”, afirma Viktor Orbán

O primeiro-ministro esteve por trás da compra do canal Euronews e é o presidente do Conselho da União Europeia.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
23/7/2024 18:24
Getty Images/CNN

Viktor Orbán é o primeiro-ministro da Hungria desde 2010. Filiado ao partido União Cívica Húngara, conhecido como Fidesz, o político é conhecido pela defesa de posições alinhadas ao nacionalismo e ao conservadorismo.

O premiê húngaro tem conseguido expandir sua influência dentro do cenário europeu de modo progressivo

O primeiro-ministro assumiu em julho a chefia do Conselho da União Europeia, órgão destinado a discutir e coordenar as políticas públicas dos membros do bloco.

O avanço na influência húngara não se basearia apenas em ocupar o cargo pelos próximos seis meses, mas também em tentar posicionar aliados nos grandes veículos de comunicação no continente.

O site de notícias Direkt 36, o jornal Le Monde e o Expresso expuseram alguns documentos que indicam o apoio do governo húngaro à aquisição do canal de notícias Euronews. A sede do canal fica em Lyon, na França. 

De acordo com os três veículos de comunicação, o Estado húngaro teria concedido 45 milhões de euros para ajudar o empresário português Pedro Vargas Santos David, filho do político conservador Mário David, a adquirir o veículo de comunicação, avaliado em 150 milhões de euros.

  • Assista ao Insight BP sobre Viktor Orbán clicando no link

Os recursos teriam sido captados através de um fundo de investimentos estatal administrado pela empresa Széchenyi Funds (SZTA), que já foi controlada pelo ministério das finanças, mas atualmente está sob comando de uma fundação universitária. 

Uma das empresas de mídia locais possuídas por um aliado do Fidesz, Gyula Balásy, também enviou 12 milhões de euros para ajudar na aquisição.

Os críticos de Orbán acreditam que o apoio no negócio é uma estratégia semelhante à adotada pelo governante na Hungria.

Os amigos e aliados do governo que possuem veículos de imprensa têm recebido grandes somas de recursos estatais para expandir suas operações, ao passo que mídias da oposição sofrem com pressões políticas.

A Euronews estima que mais de 140 milhões de pessoas se informem diretamente pelo canal, tanto pela televisão como digitalmente.

Fontes ligadas aos ciclos administrativos da Euronews teriam informado aos jornais que a aquisição não teve finalidade política

Um documento secreto da SZTA afirma que o objetivo do envio de recursos era "mitigar a influência esquerdista e o viés ideológico de apenas um espectro".

O premier já deu algumas declarações em eventos onde destacou a importância da mídia para o combate ideológico às pautas progressistas.

Em uma declaração realizada na Conferência de Ação Política Conservadora, realizada em Budapeste no ano de 2022, o primeiro-ministro afirmou que era importante que os líderes tivessem sua própria mídia. 

Orbán seguiu destacando a força da esquerda nos ciclos midiáticos:

"O problema é que a mídia ocidental está ajustada ao ponto de vista esquerdista. Aqueles que ensinaram repórteres nas universidades já tinham princípios esquerdistas e progressistas."

Apesar dos recursos gastos, o investimento não parece ter tido o retorno esperado

Segundo as fontes consultadas pelos jornais, Pedro David parece não adequar a linha editorial da EuroNews aos objetivos da gestão Orbán, o que estaria atrasando os planos húngaros de reformar a administração da empresa.

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