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Política
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min de leitura

O que é o Movimento Antifascista? Entenda o conceito, origem e consequências nos dias de hoje

Entenda o conceito, origem e objetivos do Movimento Antifa. Veja a análise do Movimento Antifascista no Brasil e no Mundo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
26/7/2021 23:07
-

O Movimento Antifascista reúne grupos de esquerda que se apresentam como defensores da liberdade, opondo-se ao totalitarismo fascista por quaisquer meios possíveis, incluindo a violência.

Neste artigo abordaremos a história e os pontos pouco falados do movimento. Para entender ainda melhor a história do Movimento Antifa, seus desdobramentos e consequências, assista ao primeiro episódio da minissérie As Grandes Minorias da Brasil Paralelo.

Neste episódio gratuito, reunimos especialistas em história e ciência política para explicar o tema e seu impacto nos dias de hoje.

O que você vai encontrar neste artigo?

O que é o Movimento Antifascista?

Luta-antifascista
Manifestantes antifascistas agredindo um pedestre.

O Movimento Antifascista é um desdobramento do movimento revolucionário comunista. Sua bandeira é a luta pela liberdade e democracia, mas o grupo age com violência e traz o caos para a sociedade. Em última análise, ele não luta contra o fascismo, mas sim contra a linha conservadora ou contra aqueles que defendem uma visão tradicional.

O primeiro movimento chamado Antifa foi criado pelo Partido Comunista Alemão no jornal Die Rote Fahne em 1932: Antifaschistische Aktion.

William Barr, procurador-geral dos Estados Unidos, definiu o Antifa como um grupo revolucionário que pretende estabelecer o socialismo ou o comunismo nos Estados Unidos. Em uma entrevista na Fox News, ele explicou que as táticas antifas são fascistas e que eles são essencialmente bolcheviques.

Ainda neste artigo, veremos como é a tática deles.

Quais são as características do Movimento Antifascista?

Os grupos ideológicos que se autodenominam Antifa levantam a bandeira da luta pela democracia e usam a violência como um projeto político. Para combater a opressão, sentem-se justificados usando fogo, coquetel molotov, depredação do patrimônio público e privado e agressão física e verbal aos opositores.

Os meios de atuação do movimento são o oposto do conceito de democracia.

Um autor de esquerda chamado Peter Beinart escreveu no The Atlantic em 16 de agosto de 2017:

“Como membros de um movimento amplamente anarquista, os ativistas antifa geralmente combatem a supremacia branca não tentando mudar a política governamental, mas por meio de ação direta. Eles tentam identificar publicamente os supremacistas brancos e fazer com que sejam demitidos de seus empregos e despejados de seus apartamentos. Eles interrompem comícios da supremacia branca, inclusive pela força”.

Para Scott Crow, a filosofia do Movimento Antifascista é o confronto direto.

“A ideia dos antifa é ir onde eles, os direitistas vão. Que discurso de ódio não é liberdade de expressão. Que se você está colocando pessoas em perigo com o que você fala e as ações por trás dela, aí você não tem o direito de fazer isso. Então, vamos para causar conflitos, calá-los onde quer que estejam, porque não acreditamos que nazistas e fascistas de qualquer tipo deveriam ter voz”.

A lógica presente nestas descrições pode ser sintetizada em um padrão.

Membros do Movimento Antifascista atribuem-se o direito de ser violentos porque alegam evitar o pior. Eles dizem que usam a força em um ataque preventivo para livrar o país do totalitarismo.

O Movimento Antifascista, apoiado por George Soros, imita o mesmo padrão dos vândalos neofascistas. Soros é um dos nomes que financia a campanha de promotores da extrema-esquerda nos EUA. Consequentemente, eles não acusam os vândalos que protestam com violência.

Em uma análise ampla, as características são as mesmas de outros movimentos revolucionários de massa. Os grupos são compostos por uma maioria jovem que alega lutar por uma sociedade melhor. Para esta conquista, os mais extremos, como é o caso do Antifa, decidem lutar contra a tradição, considerando-a nociva.

As bases filosóficas e psicológicas que sustentam o movimento podem ser resumidas da seguinte forma:

  • Busca de um paraíso na terra;
  • Ideia de evolução progressista da história, passando das trevas à luz;
  • Idealização de um líder revolucionário que guie à Nova Era;
  • Luta pela sociedade perfeita.

Historicamente, as propostas político-ideológicas que tentaram aliviar toda a tensão entre o bem e o mal que vivemos resultaram em sangue derramado, em genocídio.

Ação virtual – O cancelamento

O trabalho do Antifa também é feito na Internet. Eles lutam pela remoção de canais das redes sociais. O fenômeno é conhecido como deplataforming em inglês. Sites são derrubados e perfis são bloqueados para que não tenham expressão no debate público, rotulados como propagadores de discurso de ódio.

Quando qualquer perfil é considerado fascista e propagador de discurso de ódio, ele é censurado. A polêmica em relação a isso está em torno de quem é o juiz neste caso.

Tática Antifa

Antifascistas-em-confronto-com-a-policia
Manifestante antifascista destruindo uma viatura.

A estratégia do Movimento Antifascista segue um caminho ordenado:

  1. Desvirtua-se um signo com um significado ruim.

O fascismo é um signo negativo, entretanto, é usado de forma desvirtuada, sendo aplicado aos opositores e não aos fascistas reais.

O fascismo foi desvirtuado de forma que se pense que é fruto da extrema-direita. Ao xingar um inimigo de fascista, a carga emocional que a palavra carrega gera um estereótipo.

Entenda melhor a diferença entre esquerda e direita.

  1. Desumaniza-se o adversário.

Com o adversário identificado e rotulado, ele pode ser desumanizado. Torna-se legítimo usurpar seu direito de livre expressão e justificável a agressão e o atentado contra sua vida.

Isto foi materializado no atentado sofrido pelo Presidente Jair Bolsonaro, por exemplo. Houve comemoração por parte de alguns grupos autodenominados antifascistas quando ele foi hospitalizado.

  1. Replica-se a estratégia no politicamente correto.

A estratégia se torna válida para outros termos como: racismo, homofobia, machismo, etc.

Qual é o símbolo do Movimento Antifa?

A estratégia do Movimento Antifascista segue um caminho ordenado:  Desvirtua-se um signo com um significado ruim. O fascismo é um signo negativo, entretanto, é usado de forma desvirtuada, sendo aplicado aos opositores e não aos fascistas reais.   O fascismo foi desvirtuado de forma que se pense que é fruto da extrema-direita. Ao xingar um inimigo de fascista, a carga emocional que a palavra carrega gera um estereótipo.  Entenda melhor a diferença entre esquerda e direita.  Desumaniza-se o adversário. Com o adversário identificado e rotulado, ele pode ser desumanizado. Torna-se legítimo usurpar seu direito de livre expressão e justificável a agressão e o atentado contra sua vida.   Isto foi materializado no atentado sofrido pelo Presidente Jair Bolsonaro, por exemplo. Houve comemoração por parte de alguns grupos autodenominados antifascistas quando ele foi hospitalizado.  Replica-se a estratégia no politicamente correto. A estratégia se torna válida para outros termos como: racismo, homofobia, machismo, etc.  Qual é o símbolo do Movimento Antifa?
Logotipo da bandeira do movimento antifascista

O logotipo atual consiste em duas bandeiras tremulando na direção da esquerda. Foi usado pela primeira vez em 1932 pela Ação Antifascista na Alemanha. A bandeira preta simboliza o anarquismo e é maior. Sob ela está a vermelha, representando o comunismo.

A escolha das cores simboliza a união destes posicionamentos políticos contra o fascismo.

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