A ideologia de gênero é uma teoria antropológica que afirma que as pessoas não nascem homem ou mulher. Nascem capazes de ser o que quiserem. De acordo com eles, cada um é responsável por construir sua identidade, incluindo a escolha do gênero, independentemente do sexo biológico.
Alguns dos principais teóricos da ideologia de gênero e suas obras que aborda o tema são:
Para os adeptos dessa teoria, quem nasce biologicamente menino, não é definido como homem, pois pode escolher ser mulher. E quem nasce biologicamente menina, não é definida como mulher, pois pode escolher ser homem.
Homem e mulher são papéis sociais flexíveis e relativos na Ideologia de Gênero. São construções que a sociedade impôs às pessoas e não uma realidade fixa e imutável. De acordo com estas ideias, a biologia não determina nada, mas sim a decisão de cada um de ser o que preferir.
Opositores dessa linha de pensamento afirmam que a ideologia de gênero leva ao fim da identidade humana, causando prejuízos psicológicos e existenciais. Opositores usam a história dos gêmeos Bruce e Bryan para refutar a ideologia de gênero, afirmando que o experimento de gênero levou Bruce a morte.
Para explicar todos esses argumentos da melhor forma, lançamos uma minissérie chamada As Grandes Minorias. No episódio 2, abordamos o que é Ideologia de Gênero e suas consequências na educação, nos esportes e na sociedade em geral. Não deixe de assistir. Lembre-se de comentar este artigo e compartilhar o conteúdo.
A Ideologia de Gênero não considera que as pessoas nascem homem ou mulher, elas se tornam. Alguns expoentes da Ideologia de Gênero consideram que a divisão das pessoas entre homens e mulheres é errada e, portanto, um mal a ser combatido.
Para uma autora feminista chamada Shulamith Firestone:
“A meta definitiva da revolução feminista deve ser igualmente – ao contrário do primeiro movimento feminista – não apenas acabar com o privilégio masculino, mas também com a própria diferença de sexos. As diferenças genitais entre os seres humanos já não importariam culturalmente”.
Outra feminista que advoga em defesa da Ideologia de Gênero, Judtih Butler, afirmou:
“O gênero é uma construção cultural; por isso não é nem resultado causal do sexo, nem tão aparentemente fixo como o sexo. […] Homem e masculino poderiam significar tanto um corpo feminino como um masculino; mulher e feminino tanto um corpo masculino como um feminino”.
Para estas ideólogas era preciso acabar com a distinção binária. Beth Friedman ensinava que a feminilidade era um mito uma invenção. Estas ideias constituem a base, mas os frutos trazem mais variações.
Saiba mais sobre o Feminismo e a Revolução Sexual neste nosso outro artigo.
Algo fundamental neste conjunto de ideias é a indefinição de gênero, em oposição à sexo, cujo significado é exato.
Para a feminista norte-americana Bella Abzug a diferença é que o gênero não é definido pelo sexo biológico.
“O sentido do termo ‘gênero’ evoluiu, diferenciando-se da palavra ‘sexo’ para expressar a realidade de que a situação e os papéis da mulher e do homem são construções sociais sujeitas à mudança”.
O sexo é definido pela biologia no ato da concepção.
O gênero designa um papel socialmente construído, cuja identidade não depende da biologia e pode ser decidido por qualquer pessoa. Não é fixo e pode ser alterado quantas vezes o indivíduo quiser.
Ao estudarmos o que é a Ideologia de Gênero, é necessário ter a clareza de que ela não é uma teoria científica, uma vez que não foi provada experimentalmente. Ela é um corpo fechado de ideias que parte do pressuposto de que a biologia não define a inclinação de uma pessoa.
Apesar do assunto estar popularizado hoje, sua origem remonta à segunda metade do século XX.
Em 1995, a expansão da Ideologia de Gênero começou.
Foi em Pequim na IV Conferência Mundial das Nações Unidas sobre as Mulheres. Dale O’Leary participou desta conferência e escreveu o livro The Gender Agenda.
Ela afirmou que um dos resultados do evento foi a orientação para os governos de todo o mundo. A sugestão era incorporar a Ideologia de Gênero em seus programas políticos e nas instituições públicas e privadas.
Nas palavras de Dale:
“A Agenda de Gênero navega nas comunidades não como um navio elevado, mas como um submarino, determinado em revelar-se tão pouco quanto possível”.
Parte da estratégia demandava sigilo para sua execução. As pessoas não poderiam saber qual era a natureza desta ideologia.
A partir desta conferência da ONU, o que foi propagado entre as nações pode ser conferido no trecho abaixo:
“Cada criança é atribuída a uma ou outra categoria com base na forma e tamanho de seus órgãos genitais. Uma vez que isso é feito, nos tornamos o que a cultura pensa que cada um é – feminino ou masculino. Embora muitos acreditem que o homem e a mulher são uma expressão natural de um plano genético, o gênero é produto da cultura e do pensamento humano, uma construção social que cria a verdadeira natureza de cada indivíduo”.
Esta é a história de sua popularização. A origem é trágica e a contaremos abaixo.
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O feminismo tem duas faces. Uma é aparente e bonita, é a face da igualdade, da não-violência, da empatia, do respeito e da sororidade. Esse é o lado que está na luz, que querem que você veja.
Mas o feminismo tem duas faces. E a outra face é oculta.
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Para compreender o que é a Ideologia de Gênero, é preciso conhecer esta história. Ela é constantemente ocultada pelos defensores desta ideologia.
Em 22 de agosto de 1965, a família Reimer deu à luz gêmeos idênticos: Bruce e Brian. Eles nasceram em Winnipeg, Canadá. Eram iguais, fortes e saudáveis. No entanto, Bruce foi vítima de um erro médico aos sete meses de vida.
Os gêmeos tinham fimose e precisavam de uma cirurgia simples. Por negligência médica, o pênis de Bruce foi queimado pelo cauterizador e ficou irremediavelmente comprometido.
Por causa disso, os pais procuraram o Dr. John William Money, considerado o fundador da Ideologia de Gênero. Ele se considerava pioneiro na área de mudança de sexo e um dos primeiros a diferenciar sexo e gênero.
Sua ideia era que a cultura e a educação poderiam levar um indivíduo a viver de forma diferente daquela imposta por sua natureza.
Ele defendia que as pessoas poderiam mudar de gênero com cirurgias, tratamentos hormonais e reeducação social e cultural. Foi ele quem abriu a primeira clínica do mundo dedicada a fazer a reconfiguração sexual das pessoas.
Quando a família o procurou para receber ajuda no caso do pequeno Bruce, ele sugeriu que fizessem a reconfiguração sexual da criança, que já tinha 2 anos de idade.
O que os pais fizeram?
Eles aceitaram a sugestão do Dr. Money. O primeiro passo foi mudar o nome de Bruce para Brenda. Como ele não poderia usar o pênis, seria melhor criá-lo como uma menina. Ele recebeu tratamento hormonal e também roupas, brinquedos e educação feminina.
Em julho de 1967, o Dr. Money reconstruiu nele uma vagina rudimentar. Aos dois anos de idade, ele tinha o corpo construído como se fosse o de uma menina. O médico encontrava Bruce (Brenda) e seu irmão uma vez ao ano para ver o andamento do projeto.
Anos mais tarde, o próprio Bruce afirmaria:
“Aquilo foi como uma lavagem cerebral.”
Baseando-se na vida dos gêmeos, o médico lançou um livro relatando suas conclusões.
O Dr. Money lançou o livro Man&Woman, Boy&Girl em 1972. Ele expôs os resultados da mudança feita em Bruce como um sucesso, confirmando a Ideologia de Gênero. Ele se apresentou como aquele que criou uma identidade feminina em um bebê que havia nascido homem.
Ele considerou este experimento a prova definitiva de que ninguém nasce homem ou mulher, mas torna-se.
Por esta razão, alcançou aplausos do mundo acadêmico e sua pesquisa foi difundida. Especialmente os setores progressistas, feministas e homossexuais gostaram dos resultados. Era proposto até levar as conclusões de Dr. Money sobre o que é Ideologia de Gênero para as escolas.
O que ele não contou, foi como terminou a vida das crianças que ele usou de propaganda.
O Dr. Money mentiu em suas publicações. Brenda não se comportava como menina, mas sim como menino. Ele sentia-se desconfortável usando roupas femininas e constantemente queria brincar com os brinquedos do irmão.
Sua voz mantinha-se masculina e ele urinava de pé. Com o passar do tempo, ele percebia que havia algo errado com ele mesmo.
Os encontros com o Dr. Money continuavam e tornavam-se cada vez mais invasivos. Ele adotava um linguajar sexualmente explícito, usava imagens pornográficas e simulava relações sexuais. Forçava os gêmeos a se despir e comparar os corpos um do outro. Chegou até mesmo a aconselhar os pais a praticar nudismo em casa e em clubes de naturismo.
Aos 12 anos, Bruce recebeu muitas medicações hormonais para ser mais feminino. Porém, ele rejeitava a medicação e tentava disfarçar os quadris e seios crescendo.
Em 1978, Bruce foi forçado a se encontrar com um transexual. Neste estágio, ele já sofria surtos de pânico, ansiedade e apresentava indícios suicidas. Ele ameaçou se matar caso fosse forçado a encontrar-se com o Dr. Money mais uma vez.
Finalmente, contaram a ele o que havia acontecido.
Quando os pais lhe contaram a verdade, Bruce decidiu reverter tudo que havia sido feito e voltar a ser homem. Em 1980, ele começou uma nova vida como David. Casou-se com Jane e adotou filhos.
Em 5 de maio de 2004, apesar da nova vida, David suicidou-se com um tiro na cabeça enquanto dirigia. Antes disso, seu irmão Brian também havia sido encontrado morto em seu quarto após tomar uma mistura letal de antidepressivos e álcool.
Mesmo com esta tragédia familiar, os estudos do Dr. Money continuaram a ser considerados. Até hoje a Ideologia de Gênero é promovida por políticos, professores e outros influenciadores da sociedade. Muitos querem tornar a teoria de gênero parte da educação escolar.
A história dos gêmeos Reimer só foi conhecida graças ao esforço do jornalista John Colapinto. Os detalhes de suas vidas foram compilados no livro As Nature Made Him (Do jeito que a natureza o fez) publicado em 2000.
No trecho abaixo, veja o próprio Bruce falando sobre o que ocorreu.
Em meio a defensores e acusadores, a ideologia segue sua agenda ensinando suas proposições.
Veja as principais ideias defendidas pela Ideologia de Gênero. Compartilhe com os outros este resumo do conteúdo para facilitar os estudos nesta área.
A partir dos anos 60, já existiam ensinamentos relacionados aos estudos de gênero. A intenção era eliminar a desigualdade entre homens e mulheres, eliminando a última discriminação: a do sexo.
Por isso, os teóricos começaram a negar a diferença entre o sexo masculino e o feminino. Por exemplo, começaram a contestar que existem profissões tipicamente masculinas ou femininas.
Parte da estratégia consistia em negar que existem papéis distintos na criação dos filhos, como o do pai e o da mãe.
Um dos maiores ensinamentos da Ideologia de Gênero é que homem e mulher são construções sociais que podem mudar a qualquer momento. Principalmente em relação à mulher, a ideologia ensina que ela precisa libertar-se do âmbito familiar que a oprime.
Leia sobre a Revolução Sexual para entender como começou a luta pelo direito das mulheres.
Homens nascem com o DNA XY e mulheres com o DNA XX. O corpo de um tem pênis e mais testosterona, e do outro possui vagina, ovário e glândulas mamárias. Estes são exemplos simples de algumas diferenças biológicas entre os sexos.
Entretanto, de acordo com a Ideologia de Gênero, estes dados científicos são transitórios e maleáveis. Portanto, nenhuma pessoa precisa prender-se a eles apenas por causa de seu nascimento. Em qualquer estágio da vida, ou seja, em qualquer idade, a pessoa pode escolher ser algo diferente do que nasceu.
A transexualidade é incentivada pelos teóricos da Ideologia de Gênero. Ela é vista como um sinal de liberdade e emancipação individual. As consequências disso estão no episódio 2 da minissérie As Grandes Minorias.
Para além desta dicotomia homem-mulher, a ideologia permite ir além. Por exemplo, no formulário de cadastro do Facebook há 56 formas diferentes de uma pessoa definir sua sexualidade, como por exemplo:
A família natural é constituída por pai, mãe e filhos com papéis definidos. Nela, o homem cumpre seu papel masculino, a mãe cumpre seu papel feminino e os filhos aprendem com ambos de forma diferente.
No entanto, para os defensores da Ideologia de Gênero, esta diferenciação é fruto de uma tradição que oprime a mulher e reforça a desigualdade. Segundo eles, uma vez extinguida a distinção entre homem e mulher, os papéis na família são reorganizados.
A família, no singular, deixa de existir. A realidade passa a ser de famílias, no plural. Isto significa que existem diversas formas de se constituir uma família. Basta que as pessoas se unam pelo amor, não importando se forem dois homens, duas mulheres, ou três, quatro e assim por diante…
Um exemplo que ilustra a família poliafetiva vem da Holanda. Jaco e Sjoerd, Daantje e Dewi são dois pares homossexuais. Os quatro homens juntos resolveram ser uma só família. Há ainda Sean, que também participa da relação de Jaco e Sjoerd. Eles já possuem registro no civil, mas esperam o reconhecimento do quinteto amoroso.
Daantje está esperando um filho. O método escolhido foi a inseminação artificial. Seu desejo é que seus parceiros sejam reconhecidos como os pais da criança.
Como foi relatado no tópico acima, os teóricos de gênero afirmam que não há papel social definido na família. A consequência mais evidente é a dessexualização da paternidade, já que não importa mais quem foram os responsáveis pela concepção da criança.
Neste caso, os filhos deixam de ser frutos da relação de um homem com uma mulher. No contexto da Ideologia de Gênero, eles são gerados artificialmente em qualquer grupo social.
A fertilização in vitro e a barriga de aluguel tornam-se práticas promovidas com naturalidade.
Para os defensores desta ideia é ofensivo dizer que crianças possuem o direito de ser educadas por um pai e uma mãe.
A Ideologia de Gênero não é bem aceita pelas famílias, especialmente pelos brasileiros. Embora o povo se manifeste contra a agenda da Ideologia de Gênero, ela avança na educação, nas mídias sociais e nos meios de comunicação.
A linguagem é alterada para que a diferença entre homem e mulher não seja reforçada, nem ensinada nas escolas. Seminários, palestra e aulas promovem o ensino da Ideologia de Gênero nas escolas, mesmo que isso contrarie a vontade dos pais.
Estes ideólogos apresentam suas ideias de gênero como algo avançado, que promove maior liberdade e luta contra a discriminação, desigualdade e homofobia. Ao mesmo tempo, atacam os que se opõem, taxando-os de preconceituosos e propagadores de discurso de ódio.
Parte da estratégia para impor a Ideologia de Gênero na sociedade envolve a criação de ídolos homossexuais ou transexuais. Artistas, cantores e influenciadores digitais são exemplos de ícones que influenciam a opinião social.
Além disso, leis criminais constantemente são propostas para punir a todos que se oponham à Ideologia de Gênero.
Se você quiser se aprofundar ainda mais, conheça uma das principais filosofias por trás de tudo isso.
Nesta ideologia, o existencialismo é parte fundamental. Um de seus maiores defensores foi o filósofo Sartre. Segundo ele, não existe nas coisas uma essência que as defina por natureza.
Em sua filosofia, ele ensinou que o ser humano não possui essência, finalidade ou um modo certo de existir e operar. Ensinou que tudo isso é construído por cada um no decorrer da vida.
Esta filosofia impactou fortemente a Ideologia de Gênero, pois nela está presente o núcleo deste ensinamento. A existência de homens e mulheres em essência é negada, e é defendido que estes papéis são definidos durante a vida, ou seja, durante a existência.
Por esta razão, a Ideologia de Gênero é anti-essencialista e antissubstancialista. Isto significa que ela não reconhece a substância das coisas, ou seja, que existe uma essência.
Aliado a isso, está o poder da linguagem.
Para Ferdinand de Saussure, a língua é um sistema fechado que não possui referência à realidade. Por isso, os ideólogos de gênero utilizam a linguagem de uma forma não correspondente à realidade.
Não faz diferença falar sobre algo que não se verifica na natureza. Eles entendem que não é a realidade que influencia a forma de se comunicar. Na verdade, eles pensam que mudando a linguagem é possível fazer com que as pessoas olhem para a realidade de outra forma.
Este é o motivo pelo qual eles não usam a palavra sexo, mas gênero, além de criar tantos tipos diferentes de definição de identidade.
A lavagem cerebral começa por mudar as palavras, para depois mudar a mentalidade e conseguir mudanças sociais. Entretanto, os resultados mostrados em um documentário norueguês mudaram muitas coisas.
Confira a proposta dos militantes LGBT para a nova forma de se expressar na Língua Portuguesa:
Em 2010, o documentário Lavagem Cerebral foi transmitido em rede nacional na Noruega. Após as pesquisas que ele mostrou e as falas de especialistas, o Conselho Nórdico de Ministros ordenou que os financiamentos dirigidos ao Instituto Nórdico de Gênero fossem suspensos em 2011.
O conselho mencionado não engloba apenas a Noruega, mas também Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia.
Neste documentário sobre a Ideologia de Gênero, o sociólogo e ator Harald Eia contraria os teóricos que defendem a ideologia. Ele entrevistou pesquisadores e médicos da área neurocientífica e da psicologia evolutiva e descobriu que existem fundamentos científicos nas diferenças entre os sexos.
De acordo com os teóricos de gênero, nada na biologia torna o menino mais propenso à masculinidade ou a menina à feminilidade. Eles defendem que as crianças se comportam de forma diferente apenas porque seus pais ensinam de modos distintos, reforçando papéis sociais.
Entretanto, os cientistas entrevistados por Harald afirmam, a partir de testes e de experimentos, que existe uma diferença inata nos bebês do sexo masculino e feminino. Estas diferenças encontradas influenciam o comportamento de homens e mulheres antes mesmo de que algo cultural seja assimilado por eles na infância.
Diante dos resultados, os ideólogos de gênero recusam-se a acreditar nos testes empíricos revelados no documentário norueguês.
Curiosamente, o documentário foi realizado na Noruega, um dos países com as mais altas taxas de “igualdade de gênero”. O documentário registrou que a maior parte dos homens trabalha no ramo da engenharia e a maior parte das mulheres ocupa as vagas de enfermagem.
Apesar dos estudos que desmentem a Ideologia de Gênero, a filósofa Catherine Egeland afirmou que:
“É espantoso que as pessoas se interessem em pesquisar essas diferenças”.
Ela ignorou o que a contestava para continuar a defender sua posição, apesar das consequências geradas.
Jutta Burggraf, em seu artigo Perspectiva de Género: sus peligros y alcances, relata com mais detalhes a Conferência sobre as Mulheres, na qual começou a orientação mundial para que governos aceitassem a Ideologia de Gênero.
A doutora em Pedagogia pela Universidade de Navarra, Espanha, disse:
“O gênero se refere às relações entre mulheres e homens baseadas em papéis definidos socialmente que se refiram a um ou outro sexo”.
Outro perigo envolve o globalismo e a tentativa dos organismos internacionais de ferir a soberania das nações. Segundo o advogado argentino Jorge Scala, autor do livro Ideologia de Gênero: neototalitarismo e a morte da família, a ONU criou uma Agência de Gênero.
Sua missão é incluir a questão de gênero em outros organismos e programas da organização. O livro é distribuído no Brasil pelo professor Felipe Nery, um dos especialistas no assunto e um dos entrevistados no episódio 2 da minissérie As Grandes Minorias, sobre o tema deste artigo.
Por outro lado, a União Europeia e o Banco Mundial condicionam os empréstimos aos países mais pobres por cláusulas de gênero. Assim, o termo está sendo incorporado às políticas públicas e educacionais dos países.
As consequências da aplicação da Ideologia de Gênero são:
Mas a principal consequência é oculta. Ela esconde um projeto.
O padre José Eduardo de Oliveira e Silva é sacerdote em Osasco e um dos maiores opositores da Ideologia de Gênero. Embora seja religioso, em seus debates faz questão de sustentar argumentos baseados em filosofia, história e direito.
Segundo ele, o problema já começa na ideologia em si mesma. Ideologias são construções mentais desvinculadas da realidade. Elas concebem uma realização futura. A partir disso, tentam mudar a realidade para fazê-la acontecer, mesmo que seja incoerente.
Uma ideologia não se compromete com os fatos, nem com a realidade. Ela se compromete apenas com o pensamento de seu ideólogo.
Por exemplo, não é importante descobrir se a Ideologia de Gênero é verdadeira ou falsa, ela cumpre um projeto político de um novo modelo de sociedade e precisa ser verdadeira, mesmo que a natureza a contradiga.
Para ele, a essência da ideologia é mudar a teoria sobre a identidade humana.
Ela também subverte o papel da família e da Igreja, porque estas duas instituições deixam de ser responsáveis pelo ensino das crianças e o novo responsável se torna o Estado. Com o governo tendo a responsabilidade do ensino e tendo aceitado ensinar sobre a Ideologia de Gênero nas escolas, torna-se um crime fazer oposição.
O padre José Eduardo ainda recorda um comentário do filósofo Hegel sobre a diferença de se aprender em casa ou no Estado.
De acordo com o filósofo, o indivíduo é um número para o Estado, mas na família ele é alguém e é amado, por isso prefere ser ensinado em casa. Entretanto, Hegel comenta esta realidade como um atraso, como algo primitivo que precisa ser mudado.
Contrariando todos estes ideólogos, um grupo de pediatras americanos publicou um estudo na contramão.
O Colégio Americano de Pediatras realizou um estudo sobre os perigos da transexualidade e da Ideologia de Gênero, principalmente sobre a transexualidade infantil.
Os nomes que mais se destacam são:
Os resultados podem ser resumidos em oito pontos que esclarecem o perigo que a Ideologia de Gênero oferece às crianças.
XX e XY identificam um estado de saúde e não um transtorno. A sexualidade humana é objetivamente binária, não havendo outras opções. A intenção clara vista nesta divisão natural é a reprodução da espécie humana, conforme simples estudos sobre mitose e meiose esclarecem.
Todos os seres humanos nascem com sexo biológico e a consciência de ser homem ou mulher é desenvolvida com o tempo. Como todo processo de desenvolvimento, esta consciência pode ser influenciada pelas percepções subjetivas da infância. Mesmo que um grupo venha a se identificar com outro sexo, continuam pertencendo ao seu sexo biológico.
O nome oficial para este problema é disforia de gênero (DG). Trata-se de um transtorno mental reconhecido na mais recente edição do Manual de Diagnósticos e Estatísticas da Associação Americana de Pediatria (DSM-V).
Quando em crianças biologicamente saudáveis são bloqueados hormônios para não desenvolverem as características de seu sexo natural, provoca-se um estado de enfermidade e uma interrupção no ciclo natural da puberdade.
Estes dados são resultados das estatísticas presentes no Guia Clínico do DSM-V para psicólogos e psiquiatras.
Quando uma pessoa ingere hormônios do sexo oposto, ela pode alterar sua pressão arterial, causar formação de coágulos no sangue, provocar acidentes cardiovasculares e aumentar a propensão ao câncer.
Estes dados referem-se a adultos que ingerem hormônios que não são compatíveis com seu sexo biológico. Os resultados também levam em consideração aqueles que já fizeram cirurgia de mudança de sexo.
Ensinar que uma criança, ainda em desenvolvimento e com sua formação básica, seja biológica ou psicológica, pode suplantar seu sexo por meio de cirurgias ou produtos químicos, é abuso infantil.
Em 2014, quando o Congresso votou os Planos Nacionais de Educação, um grande movimento contrário às políticas de gênero tomaram o país. Com a sociedade pressionando, deputados e senadores retiraram todas as referências de gênero contidas no plano.
Entretanto, o PSOL levou a matéria até o STF através da ADI 5668.
A lei proposta pelo PSOL segue uma tendência que está sendo adotada em todo o Ocidente. Nos últimos anos, diversos países adotaram leis para punir aqueles que não respeitarem as novas nomenclaturas de gênero.
Por exemplo:
No Brasil não é diferente. O termo homofóbico é constantemente usado para recriminar religiosos, influencers e pessoas comuns que se recusam a adotar a linguagem de gênero.
Em 12 de novembro de 2020, o colégio Liceu Franco-Brasileiro enviou uma carta aos pais dos alunos, dizendo que adotaria a nomenclatura de gênero em seu vocabulário.
Sob o pretexto de “renovar o seu compromisso com a promoção do respeito à diversidade”, a nova linguagem adotada pela escola pretendia combater o machismo e o sexismo contra crianças que não se identificam como homem ou mulher.
Um exemplo deste tipo de linguagem é escrever “querides alunes” para não definir na língua, o masculino ou o feminino.
Saindo do campo da palavra, as consequências alcançaram o mundo dos esportistas.
A Ideologia de Gênero está alinhada ao lobby LGBT. Durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Internacional decidiu alterar as regras para a participação de atletas transexuais em competições oficiais.
Desde então, o Comitê entende que a cirurgia de troca de sexo não é mais necessária, passando a exigir dos atletas apenas o controle do nível de testosterona abaixo de 10 nmol por litro de sangue, por pelo menos 12 meses antes da competição.
Qual é a consequência disto?
Homens que se identificavam como mulheres trans passaram a competir nos mais variados esportes das ligas femininas, levando larga vantagem em todos eles.
Este foi o caso de Craig Telfer, o jovem velocista americano, inexpressivo nas competições masculinas. Ele se tornou um fenômeno nas pistas depois de mudar seu nome para CeCe (pronúncia: Sisi). Após isso, tornou-se a primeira campeã transexual no torneio universitário de atletismo feminino, logo em sua primeira participação.
Outro caso bem conhecido é o da lutadora Fallon Fox, ex Boyd Burton, do UFC. Quando homem, Boyd serviu na Marinha, onde teve treinamento militar e também trabalhou como motorista de caminhão em Chicago.
No UFC, seu retrospecto impressiona: 5 vitórias em 6 embates. A última, em 2014, contra Tamikka Brents. O nocaute veio com apenas 2 minutos e meio do primeiro round, tempo suficiente para Tamika sofrer uma concussão e fraturar o osso orbital do crânio.
Este caso gerou resistência nas outras lutadoras, entre elas a estrela Ronda Rousey, que se recusou a enfrentá-la, assim como a brasileira Beth Correia. Sem rivais, Fox não disputa uma luta desde 2014.
Em 2017, a Superliga Feminina de Vôlei recebeu o seu primeiro atleta transexual. Tiffany Abreu, que nasceu Rodrigo e trocou de sexo aos 28 anos quando ainda jogava voleibol masculino em pequenas ligas da Europa. Quando atleta masculino, Rodrigo nunca obteve destaque nas competições em que atuou. Mas sua performance na Superliga feminina foi bem diferente.
A ex-jogadora Ana Paula Henkel, medalhista olímpica de vôlei, foi entrevista pela Brasil Paralelo. Veja o que ela falou:
Com estes exemplos encerramos este artigo sobre o que é a Ideologia de Gênero. Comente este conteúdo e ajude a divulgá-lo. Muitas pessoas ainda não sabem do que isso se trata.
Complemente seus estudos com o episódio Geração sem Gênero de As Grandes Minorias. Torne-se Membro e tenha acessos exclusivos do Núcleo de Formação.
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