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Poemas curtos são capazes de transmitir profundas reflexões e emoções de forma breve e acessível. Muitas vezes, no dia a dia, uma poesia de poucos versos pode surgir em nossa mente, oferecendo pequenos momentos de esperança e introspecção.
Neste conteúdo, separamos 7 poemas curtos para você guardar na memória e utilizar em diversas situações da vida. Conheça agora os seguintes poemas:
"Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias".
Fernando Antônio Nogueira Pessoa foi um poeta, dramaturgo e ensaísta português, nascido em Lisboa, capital de Portugal, em 13 de junho de 1888 e falecido em 30 de novembro de 1935. Ele é reconhecido por sua relevância na literatura portuguesa.
Das utopias - Mario Quintana
"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!".
O poeta e jornalista Mário Quintana nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 30 de julho de 1906, e faleceu em Porto Alegre em 5 de maio de 1994. O poema 'Das Utopias' foi retirado do livro Espelho Mágico, publicado em 1951.
Tudo que é vivo, morre - Ariano Suassuna
"Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável,
aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra,
aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre".
Ariano Suassuna foi um autor, filósofo e dramaturgo, nascido em João Pessoa, na Paraíba. Ele é autor de obras como O Auto da Compadecida, de onde foi retirado este pequeno trecho, e também de Romance da Pedra do Reino. Ariano faleceu na cidade do Recife, em Pernambuco, em 2014
Quer saber mais sobre cultura, artes e filosofia? Então conheça o Núcleo de Formação da Brasil Paralelo. Veja o poema que o professor Clístenes Hafner, professor do Núcleo de Formação, fez para o Rio Grande do Sul após as enchentes que devastaram o Estado:
Correr da vida - João Guimarães Rosa
"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem…".
Este pequeno trecho foi retirado do livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. O autor nasceu em Cordisburgo, Minas Gerais, foi um estudioso de línguas, além de poeta, escritor e médico. Guimarães Rosa, autor de Sagarana, faleceu na cidade do Rio de Janeiro aos 59 anos, em 19 de novembro de 1967.