Os valores morais são a base que sustenta nossas relações, decisões e convivência em sociedade. Dependendo da corrente filosófica, eles podem ser vistos como relativos ou universais, mas o foco sempre está em definir o certo e o errado em uma sociedade.
Esses valores, como honestidade, coragem, empatia e justiça influenciam diretamente como as pessoas agem e se conectam umas com as outras. Mesmo sem perceber, a moral de cada um é posta em prática todos os dias.
Neste texto, exploramos o verdadeiro significado dos valores morais, por que eles são tão importantes e como impactam a vida individual e coletiva. Continue lendo e descubra como esses princípios moldam não só o caráter, mas também o mundo em torno dos indivíduos.
Valores morais são conceitos que se traduzem em regras e códigos de conduta. Seu objetivo é regular as relações entre as diferentes pessoas de uma sociedade de forma que se limitem os conflitos e resolvam-se disputas de maneira ordenada.
Vale dizer que os valores morais são temporais, portanto eles podem mudar com o tempo. É assim que sociedades inteiras se transformam.
Moral vem do latim mores, que quer dizer “costumes”. Logo, a moral de uma sociedade é o conjunto de regras de convívio daquela sociedade em determinado momento.
Vale dizer que não necessariamente as regras morais são as mesmas que as regras jurídicas.
Por exemplo, o ato de mentir é considerado imoral na maioria das sociedades, no entanto, ele não é um crime passível de punição pelas instituições de governo. Como disse o jurisconsulto Paulo Dourado Gusmão, no livro Introdução ao estudo do direito, p. 69:
“Nem tudo que é lícito é honesto. Nem tudo que é legal é moral. O permitido pelo direito nem sempre está de acordo com a moral.”
Por essa ótica, notam-se características típicas da moral a partir desse ponto:
David Hume: Afirmou que a base da moral era a paixão. Para Hume, o básico das ações humanas era obter prazer e impedir a dor. Sendo assim, a moral não seria definida por um “bem maior” universal, mas sim pelos desejos e necessidades de cada um.
Immanuel Kant: Discorda de Hume e afirma que a base da moral é a razão. Kant defendeu que a forma como uma pessoa trata os outros interfere em como ele é tratada. Assim, algumas ações se tornam exemplos de boa conduta. Dessa forma, pode-se encontrar uma regra universal de como agir com todos.
O que esses filósofos representam é a visão universal e a visão relativa de valores morais.
Se assumirmos que Hume estava certo, então a moral está atrelada às necessidades que os humanos têm para obter prazer e reduzir a dor. Ou seja, seriam valores relativos. A questão a se considerar sobre isso é que essas necessidades mudam, não apenas de pessoa para pessoa, mas também conforme o tempo passa.
Nessa linha filosófica os valores morais seriam subordinados ao que cada um precisa para si mesmo em determinado momento. Sem levar em consideração os demais indivíduos.
Jean Paul Sartre, filósofo existencialista e ateu escreveu em sua obra O Existencialismo é um Humanismo:
"A moralidade é um ato de escolha individual, sem garantia de certo ou errado absoluto."
Com esse trecho, Sartre argumenta que não existem valores morais dados a priori como acreditam Kant e Cícero, por exemplo. Cada pessoa estaria livre para escolher seus próprios valores.
Também por essa visão, não haveria um juiz do “certo” ou “errado” como Deus, Mão Natureza ou Razão Universal. Cada um seria o juiz de si próprio e o único responsável pelas consequências das próprias ações.
Outro filósofo que trata de valores morais relativos é Friedrich Nietzsche. Para ele, não existe moral absoluta ou universal, e que aquilo que chamamos de "bem" ou "mal" é o resultado de lutas históricas de valores. Ele identifica dois tipos fundamentais de moral:
Moral dos Senhores: Criada pelos fortes e nobres. Nessa moral, o “bem” é ser forte, grande e poderoso. O “mal” é ser fraco e desprezível.
Nietzsche escreve sobre isso em seu livro Genealogia da Moral:
"O nobre tipo de homem sente a si mesmo como valorador: ele não precisa de aprovação; ele julga que ‘aquilo que me prejudica é prejudicial em si’; ele sabe ser aquele que dá valor às coisas."
Moral dos Escravos: Criada pelos fracos e ressentidos. Ser “bom” significa servir com humildade e altruísmo (e até sofrimento). O “mal” passa por representar força e orgulho. Ou seja, tudo que os Senhores demonstravam.
"A moral dos escravos começa quando o ressentimento se torna criador e gera valores. [...] Aquilo que o inimigo é — o mau — é o que se quer que não se seja. O bom é o contrário do mau."
Nietzsche foi um ferrenho crítico da moral universal de Kant e seus pares, ainda mais se tratando de visões religiosas. Em O Anticristo, Nietzsche escreve:
"A moral, tal como a Igreja a impôs, é um sistema de dominação cruel: ela nega a vida, nega os instintos."
Ele chama essa moral de “moral de rebanho”, e a considera perigosa por impedir a vontade de potência, ou seja, a força criadora de cada indivíduo. Leia a citação de seu livro, Além do Bem e do Mal:
"O rebanho quer que ninguém tenha vontade própria; o rebanho detesta a palavra ‘vontade’ e mesmo a ‘vontade de potência’ a causa horror."
Nietzsche não oferece uma nova “moral” para substituir a antiga. Ele propõe superar a moral tradicional e retornar a um modo de existência que afirme a vida. Isso passa pela criação de valores individuais, por meio do Übermensch (super homem).
"O que é bom? Tudo o que eleva o sentimento de poder, a vontade de potência, o próprio poder no homem. O que é mau? Tudo o que provém da fraqueza." - O Anticristo (1888)
Aristóteles afirma que toda ação humana visa um fim, e o fim último da vida humana é a eudaimonia (felicidade, florescimento). A moralidade consiste em agir de acordo com a razão, buscando o justo meio (virtude) entre dois extremos (vícios). Ética a Nicômaco
“A felicidade é o bem supremo e o fim da vida humana.”
A moralidade, para Aristóteles, não depende da cultura ou da emoção (como em Hume), mas sim da natureza racional do ser humano. A vida boa é a vida virtuosa, guiada pela razão, e as virtudes são universais porque decorrem da natureza humana. Veja mais um fragmento de Ética a Nicômaco do filósofo:
“A virtude é uma disposição adquirida voluntariamente, consistente numa escolha racional, situada entre dois extremos, determinada pela razão como decidiria o homem prudente.”
O filósofo e senador romano Marco Túlio Cícero escreveu o seguinte texto em seu livro De Legibus:
“Se a vontade dos povos, os decretos dos chefes, as sentenças dos juizes, constituíssem o direito, então para criar o direito ao latrocínio, ao adultério, à falsificação dos testamentos, seria bastante que tais modos de agir tivessem o beneplácito da sociedade.
Se tanto fosse o poder das sentenças e das ordens dos insensatos, que estes chegassem ao ponto de alterar, com suas deliberações, a natureza das coisas, por que motivo não poderiam os mesmos decidir que o que é mau e pernicioso se considerasse bom e salutar?
Ou por que motivo a lei, podendo transformar uma injúria em direito, não poderia converter o mal no bem? É que, para distinguir as leis boas das más, outra norma não temos que não a da natureza”.
São Tomás de Aquino une Aristóteles com a teologia cristã. Para ele, a moralidade decorre de uma ordem natural criada por Deus, acessível pela razão humana. Essa lei chama-se lei natural, e nela estão inscritos os valores morais universais.
Aquino acredita que Deus criou uma ordem moral objetiva, que pode ser conhecida pela razão natural. Além disso, toda pessoa, mesmo sem fé, é capaz de compreender os preceitos básicos da moral (ex: “não matar”, “não roubar”), pois eles estão gravados na natureza humana.
O jurista argentino Carlos Alberto Sacheri explica em seu livro A Ordem Natural que existem leis que estão acima do tempo e espaço, chamadas de Direito Natural. Veja o que ele escreveu:
“Por que chamamos a essas normas direito "natural"?
Por dois motivos:
1) porque são descobertas naturalmente por nossa razão, visto que a evidência do seu conteúdo se impõe espontaneamente a todos os homens; e
2) porque são direitos relativos à essência ou natureza do homem. Assim, por exemplo, o direito de conservar a própria vida, contrair matrimônio, educar os filhos, receber educação intelectual e moral, etc., são direitos essenciais de qualquer pessoa.
Basta considerar simplesmente o que é o ser humano e os bens que lhe são necessários para "viver humanamente", que surgirá a evidência de que todo e qualquer indivíduo possui os direitos mencionados acima.
Por outro lado, tudo o que não é essencial ao homem está incluído no chamado direito positivo: aquele ditado pela autoridade competente. Enquanto o direito natural pode ser deduzido do próprio ser do homem, as normas do direito positivo, todavia, não podem ser deduzidas da natureza humana e dependem de uma decisão da autoridade política.
Assim, por exemplo, o direito à vida é algo "natural", como vimos; mas a norma que me obriga a conduzir o automóvel pela direita, e não pela esquerda, é algo meramente imposto pelo legislador (e é bom e necessário).
Embora os dois tipos de lei sejam necessários e se complementem mutuamente, é evidente que a lei natural deve ser o fundamento da lei positiva. Se assim não tosse, resultariam tremendas injustiças, tais como as que caracterizam os regimes totalitários, a exemplo do comunismo ou do nacional-socialismo”.
Fatos análogos levaram grandes juristas, como Radbruch e Del Vecchio, a reconhecer a existência de uma ordem supra-legal que sirva de fundamento para as leis humanas.
Ele traz uma citação do Papa Leão XIII sobre isso:
‘Tal é a principal de todas as leis, a lei natural, escrita e gravada no coração de cada homem, por ser a mesma razão humana que manda o homem fazer o bem e lhe proíbe fazer o mal. Mas esse preceito da razão humana não poderia ter força de lei, se não fosse voz e intérprete de outra razão mais alta, à qual devem estar submetidos nosso entendimento e nossa liberdade" (Encíclica Libertas)’.
Aqueles que defendem a moral relativa tendem a enxergar os defensores da moral universal como autoritários. Contudo, aqueles como Cícero, Kant e o Papa Leão XIII argumentam que os defensores dos valores relativos não são livres, e sim escravos de suas vontades, tornando-se vícios.
Os vícios cotidianos fazem com que percamos tempo de vida e nos afastemos de quem realmente somos. Para que consigamos reverter essa situação, é preciso termos bem definidos os conceitos fundamentais relacionados ao assunto.
Os valores morais dizem respeito sobre os conceitos que regem as normas de uma sociedade. Já a ética é a reflexão constante sobre essas normas. Como foi dito, os valores morais de uma sociedade podem mudar com o tempo, mas a força motriz que provoca e guia essa mudança é o questionamento ético.
Os valores morais garantem que várias pessoas diferentes sejam unidas por um senso de identidade coeso. Isso previne que disputas entre indivíduos que discordam se tornem grandes conflitos com consequências irreparáveis.
Quando essas regras são desrespeitadas e a barbárie se instala, é dito que ocorreu uma inversão de valores na sociedade.
Ou seja, os valores morais são importantes porque eles são os reguladores do comportamento humano em uma determinada comunidade. Quando respeitados, esses princípios servem de base para um ambiente pacífico em que mesmo fazendo parte de um coletivo, a individualidade de cada um é respeitada.
Em uma visão mais espiritual, os valores morais são de extrema importância para aqueles que buscam a Deus. O motivo lógico para isso é que o próprio Senhor criou essas normas, portanto, Ele espera que sua criação às siga.
Veja como Carlos Alberto escreveu:
“Os povos da Antiguidade, portanto, situados historicamente antes da Encarnação de Cristo, compartilhavam a convicção de que existe uma ordem natural emanada de Deus, a qual é princípio de regulação moral dos atos humanos.
Essa afirmação de certos direitos como naturais ou essenciais ao homem permaneceu ao longo dos tempos. É curioso constatar que, ainda quando tal conceito tenha sido negado por alguns autores positivistas (Bergbohm, Kelsen, etc.), a noção de direito natural reaparece constantemente sempre que são questionados os fundamentos de uma ordem jurídica ou de uma lei.
O caso recente mais significativo foi o processo de Nuremberg sobre os crimes de guerra nazistas, pois nenhuma lei positiva havia previsto o delito de "genocídio".
Explicados os valores morais, leia uma explicação mais detalhada sobre os 10 principais que se encontram presentes em quase todas as sociedades humanas ao longo do tempo.
Liberdade é o direito que cada pessoa tem de tomar suas próprias decisões, desde que respeite as leis. Esse é um dos princípios mais importantes em sociedades democráticas, que valorizam as liberdades individuais e políticas.
Não é raro vermos reportagens mostrando pessoas vivendo em condições de trabalho análogas à escravidão. Quando isso nos causa indignação, é porque reconhecemos a liberdade como algo essencial.
Quando um país que passou anos sob uma ditadura volta a conquistar direitos civis e políticos, como o direito ao voto e à livre expressão, é sinal de que ele se orienta pelo valor da liberdade.
Lealdade é um valor moral que representa o compromisso voluntário com alguém ou com uma causa. Ser leal significa cumprir o que foi prometido, agindo com responsabilidade e dedicação. A palavra “lealdade” vem da ideia de “agir conforme a lei”.
Uma pessoa pode demonstrar lealdade a um movimento político, por exemplo. Isso quer dizer que ela será fiel aos seus colegas e aos seus princípios, não traindo o grupo e permanecendo firme até o fim.
Lealdade está ligada à integridade. Quem é desleal quebra sua palavra ou trai a confiança depositada, seja em uma pessoa, em um grupo ou em uma ideia. Em uma amizade, ser leal é ser honesto, verdadeiro e comprometido com o outro.
Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e tentar compreender o que ele está sentindo. O propósito da empatia é criar uma relação baseada no respeito, reconhecendo o outro como uma pessoa completa, com emoções, interesses, limitações e talentos.
Esse valor tem ganhado cada vez mais importância, pois ajuda a combater atitudes desrespeitosas diante das diferenças sejam elas de comportamento, escolhas ou modos de viver. Uma pessoa empática é aquela que consegue entender a situação do outro e age pensando no bem coletivo.
Nas escolas, por exemplo, desenvolver empatia entre os alunos é uma forma eficaz de prevenir o bullying. Isso envolve incentivar os estudantes a se imaginar no lugar de quem sofre agressões, piadas ou exclusão, promovendo mais respeito e sensibilidade.
No ambiente de trabalho, a empatia é uma qualidade muito valorizada. Ela contribui para o espírito de colaboração dentro das equipes e melhora o relacionamento com os clientes, permitindo compreender melhor suas necessidades e oferecer um atendimento mais humano.
Coragem é um valor fundamental que envolve enfrentar medos e inseguranças para alcançar um objetivo. Ela se contrapõe à covardia e é vista como uma força que impulsiona as pessoas a agirem, mesmo diante de dificuldades.
É importante entender que ser corajoso não significa não ter medo. Na verdade, o medo precisa estar presente para que a coragem exista. Ela surge justamente da superação desse medo. Quando alguém age impulsivamente, sem pensar nos riscos, isso não é coragem, mas temeridade, que reflete falta de bom senso, e não um valor moral.
A coragem permite que as pessoas ajam em situações difíceis ou desafiadoras. É um valor essencial na sociedade, especialmente por representar a capacidade de superar obstáculos e enfrentar situações injustas.
Igualdade é um dos pilares das sociedades democráticas. No Brasil, por exemplo, a Constituição afirma que “todos são iguais perante a lei”, o que significa que, em termos de direitos, todas as pessoas devem ser tratadas da mesma forma, independentemente de sua origem, cor, religião ou posição social.
Como as condições de vida de cada pessoa ou grupos sociais são diferentes, o filósofo grego Aristóteles dizia que a verdadeira igualdade está em tratar de forma igual os que são iguais, e de forma diferente os que são diferentes de acordo com suas necessidades e circunstâncias.
Honestidade é o ato de viver com base na verdade e na sinceridade. Uma pessoa honesta é aquela que faz o que é certo, mesmo quando isso não traz vantagens para ela.
Imagine esta situação: um jovem compra uma revista em uma banca, e o vendedor, por engano, devolve mais troco do que deveria. Se esse jovem for honesto, ele vai devolver o valor extra, mesmo podendo ficar com o dinheiro.
Outro exemplo comum é quando alguém encontra um celular perdido em um local público. Uma pessoa honesta vai tentar encontrar o dono para devolver o aparelho, em vez de se apropriar dele.
Tolerância é um valor essencial em sociedades democráticas, onde é fundamental que as pessoas aceitem e respeitem as diferenças sejam elas culturais, sociais, raciais, políticas ou religiosas. Ser tolerante significa respeitar o direito do outro de ser e pensar diferente.
Por exemplo, alguém que segue uma religião e consegue conviver de forma respeitosa com uma pessoa de outra crença está demonstrando tolerância. Mesmo com opiniões diferentes, elas mantêm uma relação baseada no respeito mútuo.
Também há tolerância em uma sociedade onde ninguém sofre preconceito por causa da sua orientação sexual. Já a intolerância acontece quando há desrespeito, discriminação ou até agressões físicas e verbais contra quem é diferente.
Solidariedade é um valor que envolve ajudar alguém que está em uma situação difícil ou de necessidade.
Em sociedades marcadas por grandes desigualdades sociais, a solidariedade tem um papel importante: ela une as pessoas e incentiva ações coletivas em favor de quem mais precisa. Movidas por esse valor, muitas pessoas se mobilizam para oferecer apoio aos mais vulneráveis.
Um exemplo são as campanhas de doação de alimentos e roupas, que dependem do espírito solidário das pessoas para alcançar aqueles que enfrentam dificuldades materiais.
Mais do que um simples ato de caridade, a solidariedade representa a ideia de compartilhar responsabilidades entre quem pode ajudar e quem está passando por necessidades, criando um senso de compromisso com o bem-estar coletivo.
Justiça é um dos fundamentos essenciais para a convivência em sociedade e diz respeito ao que cada pessoa tem direito por lei.
No cotidiano, vemos vários exemplos de situações em que a justiça é feita. Por exemplo, imagine um trabalhador que pede demissão de uma empresa, mas ao tentar receber o que é devido, a empresa se recusa a pagar.
Após uma ação judicial, o juiz determina que a empresa pague ao trabalhador o que é seu por direito. Isso é um exemplo de justiça sendo realizada.
Por outro lado, buscamos por justiça quando alguém é condenado sem evidências concretas ou quando uma pessoa comete um crime e não recebe a punição devida. Nosso sentimento de indignação diante dessas situações injustas reflete nosso senso moral de que todos devem ser tratados de maneira justa.
Altruísmo é o oposto do egoísmo. É um valor que se manifesta por meio de atitudes que buscam promover o bem-estar do outro. No cristianismo, o altruísmo é expresso pela frase “Ame o próximo como a si mesmo” (Tiago 2:8).
Uma pessoa que faz parte de um grupo que ajuda pessoas em situação de rua está demonstrando altruísmo.
Da mesma forma, uma pessoa que se dedica a um movimento social que luta pelos direitos de grupos marginalizados também é altruísta. Ela dedica seu tempo e esforço para melhorar a vida dos outros, buscando o bem coletivo.
Veja agora uma lista de outros valores menos lembrados, mas que ainda são importantes para a construção de uma sociedade digna.
Disciplina: Capacidade de seguir regras ou um plano com constância e foco, controlando ações e comportamentos.
Gratidão: Sentimento de reconhecimento e apreço por algo que foi feito ou recebido.
Paciência: Habilidade de esperar ou suportar dificuldades sem perder a calma, enfrentando as situações com tranquilidade.
Humildade: Reconhecimento das próprias limitações e valorização dos outros sem superioridade.
Cooperação: Ação de trabalhar junto com outros para alcançar um objetivo comum, visando o bem coletivo.
Cortesia: Comportamento educado e respeitoso em relação aos outros, demonstrando gentileza e consideração.
Perseverança: Capacidade de persistir e continuar tentando, mesmo diante de obstáculos ou dificuldades.
Gentileza: Atitude de ser amável, educado e atencioso com os outros.
Prudência: Segundo Aristóteles, a prudência consiste em uma virtude moral e intelectual à qual cabe fixar um meio termo de todas as virtudes morais, distinguindo-a da filosofia, da ciência e da técnica.
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