Segundo Ricardo Gomes, há quatro tipos de violência política. Nenhum deles será resolvido pela esquerda. Ele explicou o tema no programa Magna Carta, da Brasil Paralelo.
A pior delas é o terrorismo. Gomes explica que ele nasce do fanatismo e do radicalismo. O objetivo não é só eliminar uma pessoa, mas destruir todo um grupo, seja uma religião, um povo ou os cidadãos de um Estado.
Para combater o terrorismo, é preciso usar a força.
“Não há diálogo com terroristas. Como disse Churchill: "não existe substituto para a vitória". O terrorismo precisa ser vencido com enfrentamento direto”.
O assassinato político é outro tipo de violência política. Gomes exemplifica esse tipo de violência política com a facada em Bolsonaro e as tentativas de matar Donald Trump.
Em ambos os casos, o adversário é visto como uma ameaça tão grande que eliminá-lo parece necessário para alguns. Isso já aconteceu muitas vezes na história, como no caso de Júlio César.
Hoje, a esquerda radicaliza sua militância através do identitarismo, incentivando ataques contra opositores.
A solução é combater essa divisão identitária, que separa as pessoas em grupos e politiza suas causas, como as pautas LGBT, a questão racial e o feminismo. É preciso unir as pessoas pelo que têm em comum, não dividi-las.
Outro tipo de violência é a intolerância ao debate. Um exemplo disso seria a cadeirada que Pablo Marçal levou de Datena.
Segundo Gomes, isso reflete a perda de qualidade da cultura brasileira, que afeta a política e até as campanhas eleitorais. A discussão política ficou rasa e agressiva.
Para resolver isso, é preciso investir em cultura, conhecimento e inteligência. A política de uma sociedade é reflexo de sua cultura. Quanto mais elevada a cultura, mais elevada a política.
As revoltas populares acontecem quando as pessoas estão insatisfeitas com o governo ou com o sistema. Elas não têm esperança de que suas demandas sejam atendidas.
Gomes explica que essas revoltas não são contra uma pessoa, mas contra o governo como um todo.
Para evitá-las é preciso fortalecer as instituições e garantir que a população confie nos governantes.
Com mais liberdade de expressão e um governo transparente, as pessoas não sentirão a necessidade de ir às ruas.
Ricardo Gomes conclui que a esquerda não vai resolver nenhum desses problemas. Ele aponta que a esquerda divide a sociedade em pequenos grupos e radicaliza as militâncias, especialmente nas universidades.
Para ele, as universidades deixaram de promover o debate e passaram a ser ferramentas de radicalização. Nesse caso, a solução está na educação e na cultura, algo que a esquerda não prioriza.
Gomes também critica a censura, dizendo que ela só aumenta as revoltas populares. Afirma que a esquerda reprime a liberdade de expressão, o que agrava a violência política.
No caso do terrorismo, o apoio da esquerda a grupos como o Hamas a impede de combater esse tipo de violência.
Por fim, ele afirma que a direita, se quiser resolver o problema, precisa promover menos divisão social, elevar o nível do debate e agir de forma democrática. Cada pessoa deve buscar conhecimento e se preparar para melhorar a política no Brasil.
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