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Política
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Cadeirada de Datena em Marçal: qual é a culpa da imprensa na violência política?

Militância no jornalismo como agravante na violência contra quem pensa diferente.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
18/9/2024 14:35
TV Cultura - Reprodução

A cadeirada de Datena em Pablo Marçal continua esquentando o clima da eleição de São Paulo. De um lado, há quem pense que Marçal provocou e mereceu ser agredido. De outro, muitos estão perplexos por Datena não ter sido preso. 

Para o deputado Luiz Phillipe de Orleans e Bragança, a culpa é do jornalismo atual. No programa "Cartas na Mesa", da Brasil Paralelo, destacou como o comportamento de alguns profissionais influencia as reações do público. 

Ele afirmou que essa abordagem cria “vilões e mocinhos”. Nela, só pode falar quem concorda com a narrativa predominante. Orleans explica que essa dinâmica acaba por alimentar uma cultura que legitima a violência contra quem pensa diferente. 

“A imprensa dominante, com uma mentalidade apenas progressista, criminaliza aqueles que se levantam contra o sistema”. 

Ricardo Gomes concordou. Ele disse que o episódio envolvendo os candidatos paulistanos é mais uma prova disso: 

“Sem dúvida, se Pablo Marçal jogasse uma bolinha de papel em direção a outro candidato, sua candidatura estaria arruinada. Ele seria acusado de crime de ódio, entre outras coisas”.

Marçal diz que “a imprensa está passando pano”

Ao deixar o hospital na segunda-feira, dia 15 de setembro, Pablo Marçal afirmou que os veículos de mídia estão minimizando a agressão que ele sofreu. Ele se mostrou indignado por Datena não ter sido preso:

"Se o filho de uma senhora da periferia tivesse agredido alguém com uma cadeira, onde ele estaria agora? Provavelmente encarcerado. No entanto, o Datena saiu impune."

A polícia vai investigar Datena por lesão e injúria. Luiz Philippe de Orleans e Bragança comentou sobre a postura de parte da imprensa nesse caso. 

Ele acredita que muitos jornalistas pensam estar defendendo a democracia ao minimizar a agressão sofrida por Marçal. Para eles, essa atitude protege valores democráticos. No entanto, Bragança vê a política como um ambiente onde qualquer discordância vira uma ameaça.

Ricardo Gomes ressaltou que essa tendência não é exclusiva do Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, houve quem comemorasse o atentado contra Donald Trump, em julho. Gomes argumentou que isso é resultado da influência da militância na imprensa, que é majoritariamente de esquerda.

“Essas ideias têm produzido um tipo de militância que, eu diria, é radical e até histérica na forma como se manifesta. Infantilizada do ponto de vista de maturidade política. Essas pessoas enxergam qualquer discordância como uma ameaça à sua existência”, afirmou Luiz Philippe.

Para ele, a imprensa brasileira acha normal minimizar a agressão a Marçal porque o vê como uma ameaça às suas ideias. Isso reflete uma visão distorcida de democracia, onde a violência contra opositores é aceita ou até incentivada.

Imprensa na eleição americana

Os especialistas também discutiram o papel da imprensa na corrida eleitoral para a Casa Branca. Após o debate da semana passada, prever um possível ganhador tornou-se algo arriscado. 

Segundo o advogado Christian Lohbauer, se antes Trump parecia estar com a “mão na taça”, agora a situação mudou.

Para ele, Kamala venceu o último confronto por dois motivos:

  • Os candidatos não puderam se questionar mutuamente, sendo apenas interrogados pelo mediador; 
  • As perguntas do mediador acabaram favorecendo Kamala, permitindo que ela se mostrasse mais segura e expressasse suas intenções ao público; 

No contexto americano, isso pode mudar tudo. O eleitor tende a votar em quem se identifica, independentemente do que aconteceu durante a campanha.

  • Trump sofreu nova tentativa de assassinato no domingo, 15 de setembro. Entenda

Ainda que Trump tenha sofrido duas tentativas de assassinato, o fato de o público simpatizar com sua adversária pode prejudicá-lo. 

Para o advogado, essa é uma situação inédita.

“Se Kamala Harris vencer, vou ter que rever meus conceitos sobre a política americana”, declarou Lohbauer.

Imprensa guiando o processo eleitoral

Seja no Brasil ou nos EUA, o ponto central do programa foi o papel da imprensa na vida das pessoas. Os analistas acreditam que o trabalho desses profissionais ultrapassou o simples debate público. 

Eles fazem o público acreditar que tudo depende de uma única ideia, e que qualquer pensamento divergente merece ser eliminado. 

Renato Dias, Christian Lohbauer, Luiz Phillipe Orleans e Bragança e Ricardo Gomes, do Cartas na Mesa, veem o resultado como uma sociedade mais intolerante e segregada. 

Assista a discussão completa no YouTube da Brasil Paralelo.

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