Especial de Natal 2025

Dia 15 de dezembro, garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Brasil
3
min de leitura

“Mais de 90% dos jornalistas brasileiros são de esquerda”, afirma analista político

Ex-repórter de veículos como Globo, Estadão e Veja explicou como isso muda o cenário no debate público.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
13/9/2024 14:40
Tv Cultura - Reprodução Youtube

O quanto a posição política de um jornalista influencia um país? Para Carlo Cauti, isso transforma o debate público.  Jornalista e  cinentista político italiano, ele é radicado  radicado no Brasil e professor de Geopolítica.  

Durante uma conversa com convidados especiais, o ex-correspondente da rádio RMC, de Mônaco, apontou que as inclinações políticas desses profissionais acabam afetando o cotidiano da população.

  • Carlo Cauti é um dos professores da Certificação em Ciências Políticas Cartas na Mesa, promovida pela Brasil Paralelo.

Carlo afirmou que 94% dos jornalistas brasileiros são de esquerda. Um estudo de 2022 possui dados semelhantes. Segundo a pesquisa::

  • 81% dos jornalistas se identificam como de esquerda;
  • 52,8% como de centro-esquerda;
  • 2,5% como centro-direita;
  • 4% como de direita;
  • 0,1% de extrema-direita;

Cauti destacou a relevância desses dados, explicando que "é o jornalista que conecta a sociedade com os políticos." 

Devido à distância de Brasília, os parlamentares muitas vezes não têm contato direto com os desejos da população. Assim, a mídia serve como um termômetro para as deliberações no Parlamento. 

Um exemplo mencionado pelo entrevistado foi o Projeto de Lei apelidado de PL da Censura, conhecido nos grandes veículos como PL das Fake News. 

Baseados no que a mídia divulga, parlamentares podem ter sido levados a acreditar que se tratava de uma demanda de seus eleitores. Contudo, as pessoas se mobilizaram nas redes sociais para deter o projeto:  

"Graças às redes sociais, esse PL não passou."

Perda de credibilidade

O professor também mencionou a queda de qualidade da informação de vários veículos da imprensa tradicional. Explicou que a função do jornalista é reportar o todo, independente de suas opiniões. 

No entanto, analisa que alguns profissionais acabam se atendo à sua visão de mundo ao fazer seu trabalho. Isso compromete a informação e a qualidade do debate público: 

"Cria a impressão de que a população está mais alinhada à esquerda política do que realmente está."

O também professor não acredita que exista uma tendência de que isso mude, o que o preocupa em relação ao futuro da profissão. Ele atribui parte da situação à falta de professores que inspirem os alunos:  

"O resultado disso é que o público não se sente mais representado pelas notícias e deixa de consumir e de dar a devida importância à profissão."

Afirma também que o curso é, muitas vezes, a última opção dos estudantes, o que pode acabar afastando potenciais talentos da carreira. 

Uma perspectiva diferente pode ser concluída ao analisar a relação candidato vaga da Fuvest: em 2024 haviam 15,4 candidatos para cada vaga no curso de jornalismo da instituição. 

Seleções de profissionais na área realizadas por empresas de grande porte chegam a contar com centenas de participantes. 

Qual a função de um jornalista?

O jornalista deve  ser um porta-voz da sociedade, refletindo verdadeiramente as preocupações e necessidades do público. 

De acordo com a Associação Brasileira de Imprensa, em 2021 existiam 38.926 no país. Essas pessoas estão distribuídas em 14.444 veículos* de notícias espalhados pelo Brasil. 

  • *Dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji);

Dada a importância do tema, Cauti convidou as pessoas a refletir sobre o papel da mídia na formação da opinião pública, bem como a importância de um jornalismo que realmente represente a diversidade de vozes na sociedade.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais