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Brasil
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Exclusiva: Sergio Moro chama Daniela Lima de “porta-voz do PT” e afirma que áudios divulgados por ela são uma retaliação à Lava Jato

A jornalista divulgou uma matéria com acusações de que o então juiz teria usado escutas ilegais.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
17/12/2025 19:06
Sergio Moro durante fala no Senado. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado.

Daniela Lima informou que a Polícia Federal teria provas de que o ex-juiz Sergio Moro determinou o monitoramento ilegal de autoridades em uma investigação de 2005. A informação foi repercutida por diversos veículos de imprensa. A Brasil Paralelo entrou em contato com Sergio Moro para ouvir sua versão sobre o caso.

Entrevista exclusiva à Brasil Paralelo

Sergio Moro iniciou afirmando que a matéria já havia sido publicada em 2023 pela mesma jornalista no Portal G1.  

“Na verdade, essa matéria é requentada e já saiu em 2023, portanto não há nenhuma novidade. O que houve foi uma investigação de 2005 envolvendo a fraude em um consórcio, na qual Tony Garcia se dispôs a gravar conversas com algumas pessoas envolvidas em delitos. O entendimento do STF à época era de que esse tipo de gravação não necessitava de autorização judicial.”

À esquerda, matéria publicada no G1 em 2023. À direita, matéria publicada esta semana no UOL. 

A investigação, conduzida entre 2004 e 2006, apurava um esquema de fraude no Consórcio Garibaldi, que deixou cerca de quatro mil clientes lesados. 

Tony Garcia realizou gravações de pessoas envolvidas no esquema. Segundo Moro, as gravações foram feitas com base em um acordo entre ele e o Ministério Público Federal para corroborar a delação premiada. A colaboração foi homologada por Sergio Moro e durou até 2005.

De acordo com o senador, o entendimento do STF à época era de que esse tipo de gravação não exigia autorização judicial, razão pela qual o procedimento teria seguido todos os ritos legais.

Por que a divulgação agora de algo que aconteceu em 2005?

Sergio Moro afirma que a matéria tem como objetivo retaliar o trabalho da Lava Jato. Ele também enfatizou que seu posicionamento em pautas como a aprovação do PL da Anistia e uma eventual candidatura ao governo do Paraná o tornou um alvo.

“É uma retaliação contra o trabalho da Lava Jato que tenta implementar uma narrativa falsa de que teríamos tentado chantagear magistrados.”

Moro acrescentou que lidera as pesquisas para o governo do Paraná e avaliou que a divulgação da matéria pode ser uma estratégia para enfraquecê-lo. Ele classifica a história como “ruim, fantástica e fabulosa”:

A mesma matéria divulgada hoje foi divulgada há anos atrás por uma jornalista que é considerada porta-voz do PT.”

O senador também afirmou que não teve acesso às investigações, apesar de trechos terem sido divulgados pela imprensa:

“Nós requeremos diversas vezes acesso às investigações e não tivemos, mas esses elementos estão sendo colocados à disposição da imprensa.”

Moro encerrou dizendo lamentar que “todos esses factoides sejam gerados a partir de uma investigação que deveria ser sigilosa”.

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