Prestes a completar 50 anos, a apresentadora Angélica está lançando uma nova produção sobre sua vida e carreira. Em parceria com a rede Globo e artistas conhecidos, como Anitta e Marina Ruy Barbosa, a série promete abordar a história de sua carreira e temas de seu interesse, como política e feminismo.

Com mais de 16 milhões de seguidores no Instagram, Angélica é uma das principais influenciadoras no Brasil. Saiba mais sobre a carreira e as ideologias que a ex-apresentadora tem defendido.

Angélica 50 & Tanto é a nova série da ex-apresentadora e atriz. Tendo iniciado sua carreira na televisão aos 4 anos, Angélica trabalhou nas principais emissoras nacionais, como a Rede Globo e o SBT.

Gerações de brasileiros cresceram assistindo programas infantis e novelas que contavam com sua participação, como o programa infantil Clube da Criança (1987) e a novela Um Anjo Caiu do Céu (2001). Com a força da televisão, Angélica foi alçada ao patamar de celebridade nacional.

"Feminismo está presente em todos os episódios"

Agora, a ex-apresentadora promete usar sua fama para discutir assuntos de seu interesse, especialmente o feminismo. Na coletiva de imprensa convocada para divulgar a nova série, Angélica declarou:

"Esse programa existe para a gente poder falar. Hoje, a gente tem voz e tudo bem se expor e falar coisas íntimas que antigamente não podia. O feminismo está presente em todos os episódios. É inspirador para as mulheres que assistirem.

Achei ótimo falar de assuntos que eram tabu por uma sociedade machista. Mesmo sendo criticada, porque é muito mais fácil deixar a mulher sem saber dos direitos, deveres e prazeres dela. A gente está vivendo uma revolução feminina."

A atriz afirmou que chegar perto dos 50 anos lhe deu mais tranquilidade para expor seus pensamentos. Nas eleições de 2022, Angélica declarou seu apoio a Lula e clamou seus seguidores a seguirem seu voto.

Ao expor sua visão de mundo, Angélica utiliza o termo sororidade, criado pela feminista Kate Millet.

A Face Oculta do Feminismo

No documentário A Face Oculta do Feminismo, os especialistas entrevistados afirmam que essa ideologia tem duas faces. Uma é aparente e bonita, é a face da não-violência, da empatia, do respeito e da sororidade. O lado comumente divulgado.

Mas o feminismo tem duas faces. E a outra face é oculta. As teorias de Millet preconizavam:

• o fim da família natural;
• defesa do aborto;
• libertinagem sexual;
• comunismo, especialmente a União Soviética, como forma de libertação da mulher.

Kate Millet, criadora do termo utilizado por Angélica, foi denunciada pela sua irmã como uma pessoa sádica e brutal que tentou assassiná-la em mais de uma ocasião.

Todas as escolas que Kate passou a expulsaram. Ela era muito violenta e as instituições não conseguiam conter seu comportamento. Segundo o livro Radical Feminists: A Guide to an American Subculture, Kate tentou suicidar-se diversas vezes, mas não teve sucesso. 

No livro In volo. Amori e lotte: un'autobiografia, Kate divulgou um caso com a amante Sita. O fato de ter divulgado o relacionamento e a forma como escreveu deixaram Sita amargurada, levando-a ao suicídio.

No documentário A Face Oculta do Feminismo, diversos historiadores, filósofos, juristas e outros especialistas abordam as origens e a face não comumente divulgada desse movimento, um dos mais influentes do século XXI.

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