O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou a cúpula do G7 no Canadá na noite desta segunda-feira (16) e embarcou de volta para Washington.
Segundo a Casa Branca, ele retornou para lidar com “questões muito mais urgentes” do que um possível cessar-fogo entre Israel e Irã.
Antes de partir, Trump ordenou que o Conselho de Segurança Nacional se reunisse na Situation Room, a sala de crise da Casa Branca.
Horas antes, ele havia assinado uma declaração conjunta com os demais líderes do G7 reconhecendo o direito de defesa de Israel e pedindo a redução das tensões no Oriente Médio
No entanto, pouco depois, negou qualquer negociação de paz em curso.
“Macron não tem ideia do que estou fazendo. Certamente não tem nada a ver com um cessar-fogo”, escreveu em sua rede social.
Enquanto Trump deixava o Canadá, os bombardeios continuavam.
Israel confirmou novos ataques a alvos estratégicos no Irã, incluindo centros de comando, lançadores de mísseis e a sede da TV estatal em Teerã. Dois funcionários morreram durante o bombardeio.
A operação também matou o general Ali Shadmani, nomeado chefe do Estado-Maior de Guerra do Irã na sexta-feira passada. Ele havia assumido o cargo após a morte de seu antecessor, Gholamali Rashid, também eliminado por Israel.
A ofensiva ocorre no quinto dia de confronto direto entre os dois países. Mais de 240 pessoas já morreram. O Irã afirma ter atingido alvos estratégicos em Tel Aviv e Haifa com drones de alta precisão.
“Estamos apenas começando”, declarou o general Kiyumars Heidari, comandante das forças terrestres iranianas.
Em entrevista à imprensa americana, o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que atacar o líder supremo do Irã encerraria o conflito.
“Isso não vai escalar a guerra. Vai acabar com ela”, disse. “Hoje é Tel Aviv. Amanhã, é Nova York. É uma batalha entre o bem e o mal.”
Trump voltou a usar as redes sociais para se dirigir diretamente à população iraniana:
“O Irã deveria ter assinado o acordo quando eu mandei. Que desperdício de vidas. O Irã não pode ter armas nucleares. Todos devem evacuar Teerã imediatamente”
Fontes do governo americano afirmam que Trump avalia a possibilidade de uma ação direta dos EUA contra as instalações nucleares iranianas. Entre os principais alvos estão os bunkers subterrâneos, como os de Fordow e Natanz.
Enquanto isso, cresce a pressão diplomática por uma trégua. Líderes europeus e países do Golfo pedem a retomada das negociações nucleares, mas, por ora, não há acordo em negociação.
A guerra no oriente médio não se limita aos campos de batalha, ela também se desenrola no terreno das narrativas.
Buscando entender o que está por trás dessa guerra, a Brasil Paralelo decidiu ir ao Oriente Médio e ouvir diretamente as pessoas que estão envolvidas.
O resultado dessa investigação é o documentário From the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.
Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.
Assista agora e entenda:
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