Um dos homens mais influentes na política americana do século XXI morreu na noite de segunda-feira (3) aos 84 anos.
Dick Cheney faleceu em decorrência de complicações por pneumonia e problemas cardíacos e vasculares.
A morte foi confirmada por sua família, que destacou sua vida de serviço ao país e sua devoção à esposa Lynne, suas filhas Liz e Mary, e seus netos.
Cheney foi vice-presidente durante os dois mandatos de George W. Bush (2001-2009) e atuou como conselheiro central nas principais decisões do governo republicano.
Ele era considerado um dos estrategistas mais importantes por trás da presidência, especialmente durante a guerra ao terror.
O papel de Dick Cheney na Guerra ao Terror
Na manhã do dia 11 de setembro de 2001, com Bush fora de Washington, Cheney assumiu a liderança das respostas emergenciais aos ataques terroristas, operando de um bunker abaixo da Casa Branca.
Ele se tornou um dos maiores defensores de uma nova doutrina de segurança baseada em ataques preventivos e mudança de regimes hostis.
Foi a voz mais incisiva a favor da invasão do Iraque em 2003, sob a justificativa de que Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa.
As armas nunca foram encontradas, e a ocupação resultou na morte de quase 4.492 soldados americanos e cerca de 200 mil civis iraquianos, segundo a NBC.
Mesmo diante das críticas, Cheney nunca demonstrou arrependimento. "Faria tudo de novo", disse em entrevista de 2014, ao comentar as técnicas tortura usadas contra suspeitos de terrorismo.
Entenda melhor os impactos da guerra ao terror e a geopolítica no século XXI com a trilogia O Fim das Nações. Clique aqui e assista ao primeiro episódio.























