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Internacional
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Veja tudo que se sabe sobre o ataque terrorista na Austrália

Pai e filho abriram fogo contra celebração judaica em uma das principais praias do país.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
15/12/2025 14:12
Pertences das vítimas em homenagem na praia. AFP

Terroristas dispararam contra pessoas que participavam de um festival judaico em homenagem ao primeiro dia do Hanukkah na praia de Bondi, uma das mais populares da Austrália.

O ataque aconteceu no último domingo, deixando 15 mortos e aproximadamente 40 pessoas feridas.

A polícia isolou a região, mobilizou unidades antiterrorismo e reforçou a segurança em outros pontos de Sydney enquanto investiga a motivação e possíveis conexões do ataque.

Quem foi o homem que desarmou o terrorista?

Em um vídeo que circulou nas redes sociais, um homem desarmado se aproxima de um dos atiradores e consegue arrancar a arma de suas mãos em meio ao tiroteio

Ele se feriu na mão e no braço durante seu ato heróico, precisando passar por uma cirurgia.

Ahmed el Ahmed, um vendedor de frutas de 43 anos, natural da Síria e residente na Austrália desde 2006.

Durante uma entrevista para à emissora pública ABC News, o pai de Ahmad disse que ele já foi policial:

Meu filho é um herói. Ele serviu na polícia, ele tem a vocação de defender as pessoas

O governador do estado de Nova Gales do Sul, Chris Minns, visitou Ahmad no hospital e disse que ele ajudou a salvar várias vidas.

Trump também elogiou o comerciante, afirmando que ele é “uma pessoa muito, muito corajosa”.

Como agradecimento, o homem recebeu mais de R$700 mil de um bilionário americano e cerca de R$4,7 milhões em uma vaquinha online

Quem eram as vítimas?

Ao todo, 16 pessoas morreram durante as ações, 15 vítimas inocentes e um dos terroristas

Entre os civis estavam cidadãos de diferentes origens, incluindo um francês que havia se mudado recentemente para a Austrália.

Uma menina de 10 anos chamada Matilda também faleceu por conta do ataque. Ela chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos

Outro nome lembrado foi o de Alex Kleytman, de 87 anos. Sobrevivente do Holocausto nazista que faleceu enquanto protegia sua esposa dos disparos.

Também morreu o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres e organizador das festividades de Hanukkah na praia.

Muitas famílias e membros da comunidade judaica se mobilizaram em homenagens, florais e vigílias após o ataque.

O número de feridos ultrapassou 40 pessoas, atendidas em hospitais de Sydney. Entre os feridos estão dois policiais e um colaborador do Jerusalem Post. 

Quem eram os terroristas?

Os terroristas foram identificados como Sajid Akram, de 50 anos, e seu filho Naveed Akram, de 24 anos. Sajud havia imigrado para a Austrália em 1998, enquanto seu filho já nasceu no país.

O pai morreu em confronto com a polícia no local do ataque. O filho, de 24 anos, foi detido com ferimentos graves e permanece sob custódia, em condição estável.

A polícia informou que ambos não tinham antecedentes criminais registrados antes do ataque. 

No entanto, investigações apontam que o jovem chamou a atenção de serviços de inteligência há alguns anos por ligações com pessoas sob vigilância.

Bombas caseiras foram encontradas no carro dos atiradores e removidas por especialistas.

Governo quer usar atentado como justificativa para controlar armas

Sajid Akram tinha a autorização para portar armas de fogo desde 2015, além das utilizadas no ataque, ele possuía outras 6.

O primeiro-ministro Anthony Albanese afirmou que seu gabinete aceitou endurecer as lei para armas de fogo e criar um registro nacional após o ataque.

A Austrália já tem uma das leis mais rígidas do mundo sobre o assunto. O país mudou suas normas massacre de Port Arthur em 1996.

Repercussão internacional

O ataque foi condenado por líderes globais como ato de antissemitismo e terrorismo. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou que “o antissemitismo não tem lugar neste mundo”. 

O secretário‑geral da ONU, António Guterres, disse que seu coração está com a comunidade judaica internacional.

Autoridades do Reino Unido também anunciaram reforço na segurança de comunidades judaicas.

O primeiro-ministro Stein Keir disse que “seus pensamentos e orações” estão com as vítimas e postou uma foto dele acendendo velas da Menorah, velas tradicionais acesas no hanukkah.

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