Milhões de pessoas participaram de protestos contra Trump ao redor dos EUA durante o fim de semana.
Segundo os organizadores, cerca de 7 milhões de pessoas compareceram aos protestos espalhados entre 2.600 e 2.700 locais diferentes em quase todos os estados.
O movimento se autodenomina “No Kings”, traduzido como “Sem Reis”. O nome foi pensado por conta da acusação de que Trump estaria concentrando poderes.
O protesto foi organizado por uma coalizão de diversos grupos e aconteceu simultaneamente em grandes centros urbanos e em pequenas cidades.
Os organizadores definem o mote “No Kings” como simbologia contra o que consideram uma presidência que ultrapassa os limites constitucionais.
Participantes afirmam que a democracia está em risco, apontando para medidas que consideram excesso de poder presidencial, como:
Em Nova Iorque, por exemplo, mais de 100.000 pessoas marcharam pela cidade, carregando bandeiras, cartazes com slogans como “é assim que a democracia se parece”.
Muitos manifestantes foram vestidos com fantasias, inclusive de Pikachu e dinossauros, para reforçar o caráter pacífico da demonstração.
As maiores cidades relataram que os protestos transcorreram sem prisões relacionadas ao evento principal, porém houve alguns relatos de violência.
Uma mulher na Carolina do Sul foi presa por mostrar uma arma de fogo perto de manifestantes.
Na Geórgia, um homem foi visto em vídeo retirando uma bandeira dos manifestantes e empurrando um deles.
O presidente americano reagiu aos protestos de maneira inusitada. Ele divulgou um vídeo feito com IA no qual aparece em um caça com a frase “Rei Trump” escrita.
Na montagem, ele usa uma coroa e dispara o que parecem ser pilhas de excremento contra os manifestantes. Tudo isso ao som da música Danger Zone, que marcou o filme Top Gun.
A popularidade de Trump vem caindo ao longo dos últimos meses. Uma pesquisa do New York Times aponta que a desaprovação do presidente chega a 53%, contra 43% de aprovação.
De acordo com uma pesquisa do The Economist, a principal razão para frustração é a inflação, seguida de saúde pública e empregos
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