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Atualidades
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Israel atacou o Irã por medo de bomba nuclear. Descubra quais países têm a arma

Atualmente apenas 9 países têm bombas atômicas.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
16/6/2025 19:19
Meu guru

Israel atacou instalações nucleares do Irã e matou cientistas ligados ao programa de energia atômica do país ao longo do final de semana

A justificativa para o ataque foram supostos avanços do Irã no desenvolvimento de seu programa nuclear para fazer uma bomba

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou o ataque como uma medida para impedir que o Irã desenvolvesse uma arma nuclear, o que poderia acontecer “em poucos meses”.

"Não teremos um segundo holocausto, um holocausto nuclear. Já tivemos um no século passado - o Estado judeu não vai permitir que o holocausto seja cometido contra o povo judeu. Isso não vai acontecer." Afirmou Netanyahu em entrevista à Fox News.
  • Entenda o conflito no Oriente Médio para além das narrativas da mídia ocidental com o documentário From the River to the Sea. Assista completo abaixo:

A tensão aumenta o debate sobre armas nucleares. Atualmente, apenas nove países possuem esse tipo de equipamento:

  • EUA;
  • Rússia;
  • China;
  • França;
  • Inglaterra;
  • Índia;
  • Paquistão;
  • Israel;
  • Coreia do Norte.

Rússia e Estados Unidos são os líderes isolados, detendo juntos mais de 90% de todo o arsenal nuclear mundial, com mais de 5.000 ogivas cada.

Em terceiro lugar está a China (com cerca de 500 ogivas), França (290) e Reino Unido (225) completam o grupo das cinco potências nucleares reconhecidas pelo Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).

O regime comunista norte-coreano assinou o TNP, mas o abandonou em 2003 para desenvolver seu próprio programa.

Hoje, estima-se que o país possua entre 35 e 65 ogivas e já se declarou oficialmente um Estado com armas nucleares.

Índia (aproximadamente 160 ogivas), Paquistão (170) desenvolveram seus arsenais de forma independente e nunca assinaram o TNP.

O programa secreto de Israel

Entre os membros do "clube atômico", o programa nuclear de Israel é um dos mais secretos

O país nunca admitiu oficialmente possuir armas nucleares, adotando uma política de ambiguidade estratégica. 

No entanto, organizações internacionais como a Federação dos Cientistas Americanos (FAS) e o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri) estimam que Israel possua cerca de 90 ogivas nucleares armazenadas

A “bomba atômica” iraniana

Há décadas o governo de Israel acusa o Irã de estar usando seu programa nuclear para fins não pacíficos

A Agência Internacional de Energia Atômica (IAAE) afirma que o país consegue enriquecer urânio com até 60% de pureza, apenas um passo técnico dos 90% necessários para armamentos.

O ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, afirmou em julho de 2024 que o Irã precisaria de apenas uma ou duas semanas para produzir o material radioativo necessário para fabricar armas nucleares.

Uma vez que o país atingisse a produção necessária de urânio enriquecido, o governo iraniano ainda teria dificuldades para construir uma bomba

A principal seria desenvolver um dispositivo para começar a reação em cadeia responsável pela explosão

Um relatório do Congresso dos Estados Unidos em março de 2024 afirma que o “Irã ainda não possui um projeto viável de arma nuclear ou um sistema de detonação explosiva adequado”. 

O relatório também aponta que o processo de confecção do detonador do explosivo poderia durar vários meses

Tensões internacionais pode fazer outros países buscarem armas nucleares

Segundo o Instituto de Pesquisas de Paz de Oslo (PRIO, na sigla em inglês), o mundo registrou o maior número de conflitos desde 1946, 61 ativos ao mesmo tempo.

Em meio a esse cenário, o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, afirmou em entrevista à Folha de São Paulo que:

"Na minha opinião, o resultado dessas novas tensões internacionais tem criado um atrativo maior pelas armas nucleares — há países que pensam que eventualmente elas sejam necessárias."

Grossi seguiu destacando que o fenômeno ocorre em regiões distintas da América do Sul, principalmente no Oriente Médio:

"Não há na América do Sul, mas na região do Oriente Médio, na Ásia, você pode imaginar. Existem países que têm dito de maneira muito clara que, se o Irã se dotar de armas nucleares, vão fazer o mesmo. Existe uma certa normalização desse discurso. Acho muito lamentável."

O príncipe regente da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman, afirmou que se o Irã tiver armas nucleares o país também buscará adquiri-las:

"A Arábia Saudita não quer ter uma bomba nuclear. Mas, se o Irã desenvolver a sua, nós seguiremos seus passos assim que possível, sem a menor dúvida."

A polarização do Sistema Internacional pode acarretar no aumento de armas nucleares em circulação e enfraquecer os mecanismos de controle estabelecidos por tratados e organismos de fiscalização.

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