
As fronteiras começaram a ser fechadas para duas das maiores organizações criminosas do Brasil. Nesta sexta-feira (31), o Paraguai declarou o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como “organizações terroristas internacionais”.
Em paralelo, a Argentina colocou a fronteira com o Brasil em “alerta máximo” e enquadrou as facções como organizações narcoterroristas, habilitando uma política mais agressiva, especialmente na Tríplice Fronteira.
O governo Milei mobilizou tropas até a fronteira, com o objetivo de evitar uma debandada de narcoterroristas para o país.
A movimentação regional ocorre em meio à megaoperação no Rio de Janeiro contra a cúpula do CV.
Entre os fuzis, há armamento das Forças Armadas do Brasil, Venezuela, Peru e Argentina, evidência de cadeias logísticas que não respeitam limites nacionais.
O decreto paraguaio é resultado de uma investigação do governo que identificou a presença operacional do PCC e do Comando Vermelho no país. O relatório concluiu que as facções atuam como grupos criminosos transnacionais, com traços de organizações terroristas.
No caso argentino, o governo elevou o controle nas passagens com o Brasil, sem restringir turistas. O governo de Javier Milei acrescentará as checagens mesmo sem antecedentes quando houver indícios ligados aos desdobramentos no Rio.
A classificação como narcoterroristas habilita o Estado usar ferramentas financeiras e listas de vigilância.
Buenos Aires também fechou acordos de cooperação com o FBI para inteligência, combate ao financiamento e capacitação policial.
As medidas dos países são efeitos internacionais que a megaoperação no Rio de Janeiro provocou.
Executada pela Polícia e o BOPE após receberem informações de um plano de expansão do controle do Comando Vermelho, a operação deixou mais de 120 mortos e mais de 110 prisões.
Além disso, foi apreendido um arsenal de R$5,4 milhões em fuzis, a maioria modelo FAL e cerca de 90% falsificados.
De agora em diante, os governos da Argentina e do Paraguai trabalharão no desmantelamento de duas das maiores organizações criminosas do Brasil.
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