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Lula desembarcou nesta sexta-feira (24) em Kuala Lumpur, capital da Malásia, para participar da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
O evento poderá se tornar o palco do primeiro encontro oficial entre o petista e Donald Trump, as equipes diplomáticas dos dois países tentam articular a conversa.
Ambos os presidentes estarão presentes em eventos paralelos da cúpula e estão interessados no encontro.
O Itamaraty afirma que ainda não há confirmação oficial da bilateral, mas as diplomacias dos dois países estão alinhadas.
Entre os principais pontos a serem negociados estão o fim das tarifas de 50% contra produtos brasileiro impostas pelos EUA em agosto e as sanções contra autoridades.
Outras questões que podem entrar na conversa incluem a mobilização militar americana na Venezuela e a exploração de terras raras.
Lula afirmou que está disposto a falar sobre “qualquer assunto que for colocado na mesa”.
Embora veja com confiança a reabertura do diálogo, o presidente reconheceu que um acordo não será firmado nesta primeira conversa.
“Se eu não acreditasse que fosse possível fazer um acordo, eu não participaria da reunião. Se bem que o acordo certamente não será feito amanhã ou depois de amanhã. Ele será feito pelos negociadores que vão ter que sentar junto com o pessoal do governo americano para negociar”.
A tensão diplomática entre Brasil e EUA está sendo marcada por novidades e mudanças constantes.
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Antes de chegar à Malásia, Lula passou pela Indonésia, onde encontrou o presidente Prabowo Subianto em uma reunião bilateral.
Durante sua fala em jacarta, ele voltou a criticar o governo Trump e se posicionou contra o protecionismo econômico:
“Indonésia e Brasil não querem uma segunda Guerra Fria. Nós queremos multilateralismo e não unilateralismo. Nós queremos democracia comercial e não protecionismo.”
Outro ponto levantado por Lula foi a busca por uma alternativa ao dólar nas negociações internacionais.
O presidente defendeu que as negociações entre Brasil e Indonésia passassem a ser feitas através das moedas locais:
“E, mais ainda, tanto a Indonésia quanto o Brasil têm interesse em discutir a possibilidade de comercialização entre nós dois ser com as nossas moedas”.
A Indonésia é um membro dos BRICS+. O comércio entre Brasil e o país asiático movimentou cerca de R$6 bilhões apenas em 2024.
Uma das principais políticas de Lula que desagrada Washington é a proposta de uma moeda comum entre os países do BRICS.
O objetivo seria acabar com a dependência do dólar, permitindo que os países do bloco negociem entre si sem usar a moeda americana.
Segundo o chanceler russo, Sergei Lavrov, a ideia teria sido levantada por Lula durante a cúpula do BRICS de 2023, em Joanesburgo, África do Sul.
Trump já ameaçou taxar em 10% todos os países do BRICS se tentarem "destruir o dólar" ou "desafiar a moeda americana".
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