Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Atualidades
3
min de leitura

Lula propôs criação de moeda comum do Brics, afirma chanceler russo

Declaração foi relembrada após críticas de Trump ao bloco.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/7/2025 11:24
Agência Brasil

A proposta de uma moeda comum entre os países do Brics, grupo formado por economias emergentes como Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outros, teria partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma nova moeda para o bloco reduziria a dependência do sistema financeiro global, que hoje gira em torno do dólar.

Atualmente, quase todos os pagamentos internacionais passam pelo sistema SWIFT, que é dominado pelo Ocidente. Quem é excluído dele, como a Rússia, fica isolado do mercado mundial.

Criar um sistema próprio com moedas locais seria uma forma de escapar desse controle.

Assim, os países do bloco poderiam negociar entre si sem depender do dólar e com menos risco de sofrer sanções dos EUA ou da União Europeia.

A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em entrevista concedida à TV BRICS em novembro de 2024.

Segundo Lavrov, Lula apresentou a ideia durante a cúpula do Brics em Joanesburgo, na África do Sul, em agosto de 2023. A sugestão teria motivado os países membros a discutirem mecanismos de pagamento alternativos ao dólar, segundo o chanceler russo:

“Foi o presidente Lula da Silva quem iniciou o debate trabalhado pela presidência russa sobre sistemas de pagamento alternativos. A proposta foi registrada na Declaração de Joanesburgo e, desde então, os ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais passaram a tratar do tema.”

Lavrov acrescentou que os países avançaram nas negociações, mas que o projeto ainda precisa ser concluído:

“Não tenho dúvidas de que nossos colegas brasileiros dedicarão o máximo de energia a essa questão, considerando que essa é uma iniciativa de seu presidente. Acredito que o próprio Lula garantirá que essa questão seja uma das prioridades.”

A entrevista voltou à tona depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou taxar em 10% todos os países do Brics.

Em discurso no dia 8 de julho, Trump acusou o bloco de tentar “destruir o dólar” e alertou que quem desafiar a moeda americana “vai pagar um alto preço”.

“O dólar é o rei, e vou mantê-lo assim”

Entenda a geopolítica mundial

As taxas ocorreram após Trump criticar o BRICS, bloco político em que o Brasil se alia com o Irã, China e Rússia, países considerados pelos EUA como inimigos da liberdade e da livre economia. Entenda esse cenário com o Original BP O Fim das Nações:

Entenda o caso

No dia 9 de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, com início em 1º de agosto. A decisão foi comunicada por carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Trump, a medida é motivada por:

  • a forma como o STF tem tratado o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que ele classificou como uma “vergonha internacional”;
  • censura a redes sociais americanas, em referência a decisões do STF;
  • desequilíbrio comercial entre os dois países, com vantagem para o Brasil.

Trump afirmou que a tarifa pode ser revista a depender do posicionamento do governo brasileiro.

Lula respondeu que o Brasil reagirá com base na Lei da Reciprocidade: se os EUA cobrarem 50%, o Brasil também cobrará.

A regulamentação da lei está prevista para esta terça-feira (15), de acordo com o vice-presidente Geraldo Alckmin. O presidente também afirmou que buscará diálogo com outros parceiros:

“Se os Estados Unidos não quiserem comprar, vamos procurar quem queira.”

Entenda mais sobre o assunto

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais