A tarifa de 50% anunciada por Trump ontem (9) fez o mercado revisar o impacto sobre empresas brasileiras com maior exposição às exportações para os EUA.
Segundo relatório da XP, a Embraer desponta como a empresa mais vulnerável à medida, já que quase um quarto de sua receita vem de exportações para o mercado norte-americano. Caso não consiga repassar os custos adicionais ao consumidor, a fabricante de aeronaves pode ser uma das mais afetadas.
Empresas dos setores de papel e celulose, bens de capital, alimentos e mineração também aparecem entre as mais expostas.
Além disso, o relatório aponta que, no setor de óleo e gás existe margem para redirecionar parte da produção a outros mercados.
Confira a seguir a lista das empresas brasileiras listadas na Bolsa com maior exposição às exportações para os EUA:
Bens de Capital
São os equipamentos, máquinas, veículos, ferramentas e instalações usados na produção de outros bens e serviços. Eles não são consumidos diretamente pelo consumidor final, mas sim utilizados pelas empresas para produzir produtos de consumo ou outros bens industriais.
- Embraer (EMBR3) – 23,8% da receita
- Tupy (TUPY3) – 13,9%
- Frasle Mobility (FRAS3) – 10,8%
- WEG (WEGE3) – 9,1%
- Randoncorp (RAPT4) – 6,4%
- Iochpe-Maxion (MYPK3) – 5,4%
Agro e Alimentos
- Jalles Machado (JALL3) – 11,0%
- Minerva (BEEF3) – entre 8% e 15%
Papel e Celulose
- Suzano (SUZB3) – 16,6%
- Klabin (KLBN11) – 1,8%
Óleo, Gás e Petroquímicos
- Cosan (CSAN3) – 6,0%
- Petrobras (PETR4) – 4,0%
- Unipar (UNIP6) – 4,0%
- Braskem (BRKM5) – menos de 1%
Mineração e Siderurgia
- CSN (CSNA3) – 4,0%
- CBA (CBAV3) – 3,2%
- Vale (VALE3) – 2,8%
- Usiminas (USIM5) – 2,2%
Varejo
- Alpargatas (ALPA4) – 4,0%
- Azzas 2154 (AZZA3) - 3,0%





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