O ataque russo foi uma retaliação ao ataque surpresa que Kiev realizou no último fim de semana.
Segundo as Forças Armadas Ucranianas, foram usados 452 projéteis, incluindo 407 drones do tipo Shahed e 45 mísseis de diversos tipos, como os balísticos Iskander-M.
O bombardeio foi focado principalmente na capital, Kiev, mas também atingiu cidades como Lutz, Ternopil e Tchernihiv.
Moradores de Kiev lotaram as estações de metrô em busca de abrigo. O sistema de transporte da cidade foi interrompido após uma linha ser atingida por um drone ou por destroços.
O Ministério da Defesa da Rússia e o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, confirmaram que a operação foi uma retaliação "em resposta aos ataques terroristas de Kiev".
Segundo Moscou, os alvos foram infraestruturas militares, como fábricas e oficinas de armas e drones, centros de treinamento e armazéns das Forças Armadas da Ucrânia.
Na quarta-feira (4), o presidente Vladimir Putin conversou por telefone com Trump. Segundo o presidente americano, Putin afirmou que teria que responder "firmemente" ao ataque ucraniano.
O Kremlin confirmou o telefonema e disse que Trump assegurou a Putin que os EUA não tinham conhecimento prévio da operação ucraniana.
O bombardeio russo foi uma resposta a um dos ataques mais ousados e bem-sucedidos da Ucrânia em toda a guerra, ocorrido no último domingo (1º).
Em uma operação de alta complexidade, espiões ucranianos utilizaram 117 drones que estavam escondidos na carga de caminhões para atacar cinco bases aéreas de dentro do próprio território russo.
Os drones atingiram a estratégica base aérea de Engels-2, na região de Saratov, que abriga uma frota de bombardeiros com capacidade nuclear, os Tu-160, e um depósito de ogivas atômicas. Outra base atingida foi a de Diaghilev, perto de Moscou.
Estimativas apontam que a Ucrânia conseguiu destruir entre 10 e 41 aeronaves militares russas, o golpe representa quase 10% da frota russa desse tipo de avião.
No mesmo fim de semana, ataques ucranianos a duas pontes ferroviárias na Rússia provocaram o descarrilamento de trens e deixaram pelo menos sete mortos.
O governo de Moscou chegou a classificar a ação como um ataque "terrorista" ao território russo.
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