Um dos chefes do braço militar do Hamas em Gaza, Izz al-Din al-Haddad, disse a mediadores que não aceitará o novo plano de paz apresentado pelos EUA.
Segundo ele, a proposta teria sido desenhada com a intenção de acabar completamente com a organização terrorista, afirma a BBC.
A ala política do grupo, sediada no Qatar, mostra mais abertura a negociar ajustes, mas pode não ter tanto poder de decisão, uma vez que não tem contato com os reféns em Gaza.
Estima-se que 48 pessoas ainda estejam em cativeiro e que aproximadamente 20 delas ainda estejam vivas.
Um ponto decisivo para a rejeição é a cláusula da proposta elaborada por Trump que determina a libertação de todos os reféns nas primeiras 72 horas do cessar-fogo. Na avaliação de integrantes do grupo, a entrega eliminaria sua principal moeda de troca.
Apesar de Trump prometer que garantirá o cumprimento dos termos por parte de Israel, a desconfiança do grupo em relação às negociações aumentou após o ataque contra lideranças do Hamas em Doha, capital do Catar.
Outros líderes da sigla também se opõe à ideia de criar um órgão internacional para mediar a situação na região, algo visto como uma nova ocupação sobre o território palestino.
Além disso, os termos de Trump preveem uma zona tampão na fronteira sul e a manutenção de militares israelenses, o que causa preocupação para o grupo.
A Jihad Islâmica Palestina, que também participou do atentado e mantém alguns dos reféns, rejeitou a proposta.



.jpg)


.jpg)
.jpg)
.jpg)
.jpg)



.jpg)
.jpg)













