A ativista sueca Greta Thunberg foi deportada de Israel nesta terça-feira (10) após ser detida pela Marinha israelense ao lado de outros 11 ativistas internacionais. O grupo tentava entregar uma remessa simbólica de ajuda humanitária à Faixa de Gaza por mar, rompendo o bloqueio naval imposto por Israel desde 2007.
Embora tenham sido interceptados sob a alegação de tentativa de furar o bloqueio internacional, os tripulantes alegaram que foram sequestrados em águas internacionais e que não cometeram nenhum crime.
O veleiro interceptado, de bandeira britânica e batizado de “Madleen”, partiu da Sicília como parte da chamada “Flotilha da Liberdade”, organizada por ativistas pró-Palestina.
A missão tinha como objetivo chamar atenção para a crise humanitária em Gaza, onde a entrada de suprimentos continua severamente restrita.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, Thunberg deixou o país rumo à Suécia, via França. Outras pessoas detidas no mesmo barco foram deportadas ou permanecem presas.
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Parlamentar europeia ainda está detida
Entre os ativistas que seguem sob custódia estão a francesa Rima Hassan, membro do Parlamento Europeu pelo partido La France Insoumise, o brasileiro Thiago Ávila e outros cinco estrangeiros.
Quatro cidadãos franceses devem ser deportados entre esta quinta (12) e sexta-feira (13), segundo confirmou o chanceler francês Jean-Noël Barrot.
“Agradecemos aos nossos agentes pela mobilização que permitiu esse resultado rápido, apesar do assédio e da difamação”, escreveu o ministro no X. Já o partido de Hassan criticou a diplomacia francesa por omissão diante da detenção dos ativistas.





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