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Internacional
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Greta Thunberg é deportada de Israel após participar de ação pró-palestina

Franceses ainda presos serão expulsos até sexta-feira; grupo tentava furar bloqueio marítimo próximo a Gaza

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
11/6/2025 17:44
reprodução redes sociais.

A ativista sueca Greta Thunberg foi deportada de Israel nesta terça-feira (10) após ser detida pela Marinha israelense ao lado de outros 11 ativistas internacionais. O grupo tentava entregar uma remessa simbólica de ajuda humanitária à Faixa de Gaza por mar, rompendo o bloqueio naval imposto por Israel desde 2007.

Embora tenham sido interceptados sob a alegação de tentativa de furar o bloqueio internacional, os tripulantes alegaram que foram sequestrados em águas internacionais e que não cometeram nenhum crime.

O veleiro interceptado, de bandeira britânica e batizado de “Madleen”, partiu da Sicília como parte da chamada “Flotilha da Liberdade”, organizada por ativistas pró-Palestina.

A missão tinha como objetivo chamar atenção para a crise humanitária em Gaza, onde a entrada de suprimentos continua severamente restrita.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, Thunberg deixou o país rumo à Suécia, via França. Outras pessoas detidas no mesmo barco foram deportadas ou permanecem presas.

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Parlamentar europeia ainda está detida

Entre os ativistas que seguem sob custódia estão a francesa Rima Hassan, membro do Parlamento Europeu pelo partido La France Insoumise, o brasileiro Thiago Ávila e outros cinco estrangeiros.

Quatro cidadãos franceses devem ser deportados entre esta quinta (12) e sexta-feira (13), segundo confirmou o chanceler francês Jean-Noël Barrot.

“Agradecemos aos nossos agentes pela mobilização que permitiu esse resultado rápido, apesar do assédio e da difamação”, escreveu o ministro no X. Já o partido de Hassan criticou a diplomacia francesa por omissão diante da detenção dos ativistas.
https://twitter.com/jnbarrot/status/1932820664765039000

Protesto ou provocação?

Os organizadores da flotilha afirmam que sua ação foi humanitária e simbólica. Imagens divulgadas mostram os ativistas levantando as mãos no momento em que barcos israelenses cercam a embarcação.

O médico francês Baptiste André, que acompanhava o grupo com o objetivo de prestar socorro em caso de confronto, já foi deportado. A organização Adalah estima que os demais devem ser levados a tribunais de imigração nas próximas horas.

Greta e os riscos da internacionalização do conflito

Greta Thunberg declarou que a missão da flotilha buscava romper o “silêncio global” diante do que chamou de “violência contra civis em Gaza”.

A jovem ativista já havia se manifestado anteriormente em apoio à causa palestina, o que gerou críticas em diferentes setores, inclusive entre seus próprios apoiadores.

A presença de parlamentares e militantes estrangeiros em ações dentro da zona de conflito reforça a tendência de internacionalização do discurso pró-Hamas, o que levanta alertas em Israel sobre o uso político de causas humanitárias. 

Entenda o conflito entre Israel e o Hamas

Não é fácil compreender um conflito com camadas históricas, religiosas, territoriais e políticas. 

A maioria dos especialistas do Oriente Médio tem um consenso sobre o conflito entre Israel e Palestina: o ocidente possui uma visão nebulosa sobre o que acontece no Oriente Médio. 

A relação entre as sociedades dessa região é complexa e não cabe nas simplificações políticas que são adotadas na visão de franceses, brasileiros ou americanos. 

Para analisar o Oriente Médio, é preciso ajustar a lente para a lógica da região. Por esse motivo, a Brasil Paralelo mobilizou a sua equipe para ir até o local e ouvir as pessoas que de fato vivem essa realidade, produzindo o filme From The River To The Sea, entenda a Guerra em Israel.

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