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Internacional
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A guerra em Gaza acabou? Descubra a situação atual no Oriente Médio

Apesar do cessar-fogo, violência continua na região. Descubra o que uma capitã israelense contou à Brasil Paralelo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
10/12/2025 16:24
Folha de São Paulo

Há dois meses, palestinos e israelenses saíram às ruas para celebrar o anúncio de que Israel e o Hamas concordaram com o plano de paz mediado por Trump.

O plano foi firmado em uma cúpula diplomática no Egito, reunindo dezenas de líderes internacionais e entrou em vigor às 12h do dia 10 de outubro

A proposta trazia 20 pontos para acabar com a guerra no Oriente Médio. A primeira fase envolve um cessar-fogo com condições a serem cumpridas pelos dois lados.

Apesar do fim formal das hostilidades, a região não vive um cenário de paz.

Capitã diz que tropas israelenses estão sendo atacadas pelo Hamas

Um dos principais pontos para o cessar-fogo foi que Israel limitasse a presença militar na Faixa de Gaza para áreas estratégicas para a defesa do país.

A fronteira que separa a ocupação israelense do território do Hamas ficou conhecida como “Linha Amarela”.

Enquanto a paz foi selada no papel, a capitã Stoller, das Forças de Autodefesa de Israel, afirmou, em entrevista para a Brasil Paralelo, que a região ainda vive combates constantes:

Quase todos os dias, militantes do Hamas tentam invadir as áreas de Israel e atacam nossos soldados.”

A capitã afirmou também que acontecem algumas ações em territórios palestinos, principalmente em resposta a ataques maiores:

Nós não atiramos em ninguém que passa a linha amarela, apenas quando respondemos militantes do Hamas que cruzam para o nosso lado e quando os ataques são mais sérios atacamos infraestruturas do Hamas do outro lado.”

Hamas também acusa Israel de violar o acordo

O Hamas também acusa Israel de violar o acordo. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, órgão controlado pelo grupo, 360 palestinos foram mortos e 922 ficaram feridos desde o início do cessar-fogo.

No mesmo período, três soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) foram mortos durante ataques conduzidos pela organização.

Entenda a guerra entre Hamas e Israel com o filme From The River to The Sea. Clique aqui para assistir completo 

Hamas não devolveu todos os reféns

Israel libertou 1968 prisioneiros palestinos que estavam detidos em seu território, entre eles 250 condenados por assassinato e 1.700 detidos.

Em contrapartida, o grupo terrorista e as organizações aliadas deveriam devolver todos os reféns vivos e mortos

Eles entregaram os reféns vivos que faltavam, porém ainda não entregaram os últimos mortos que seguem em território 

A capitã Stoller, das Forças de Defesa de Israel, afirmou que o Hamas não cumpriu com sua parte:

O cessar fogo foi implementado com três critérios. O primeiro era libertar os reféns, eles deveriam devolver os reféns, mas ainda temos um refém, eles não cumpriram o primeiro critério.”

O Hamas afirma não saber a localização ou não conseguir recuperar alguns corpos, segundo fontes ouvidas pela CNN.

Apesar de acusações, Netanyahu diz estar pronto para a próxima fase do plano de paz

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a segunda fase do plano de paz está próxima.

A linha amarela se estende a cerca de 53% da Faixa de Gaza até o momento, a segunda fase prevê um novo recuo de Israel.

  • Conheça a história do líder israelense com o especial A Face Oculta de Benjamin Netanyahu. Clique aqui para assistir completo.

O primeiro-ministro destacou que é importante garantir que o Hamas cumpra seu compromisso de se desmilitarizar.

Um dos principais pontos do plano de paz é que o grupo terrorista abra mão de suas armas.

A capitã Stoller destaca que a desmilitarização da organização é um passo necessário para a pacificação da região:

“Entramos em Gaza e trabalhamos para reconstruir a região, ainda assim o Hamas usam suas armas contra tropas israelenses e civis palestinos que teriam colaborado com Israel ou agido contra o Hamas.”

Hamas afirma que entregará suas armas assim que Israel deixar a região

O chefe negociador do Hamas e líder do movimento em Gaza, Khalil al Hayya, afirmou que o grupo só aceitará abrir mão das armas quando israel deixar a região:

"Nossas armas estão vinculadas à existência da ocupação e da agressão, se a ocupação terminar, essas armas serão colocadas sob a autoridade do Estado"

Em uma entrevista para a AFP, ele afirmou que rejeita a criação de uma força internacional com foco em desarmar seu grupo, mas defende a presença da ONU para mediar a região:

"Aceitamos o envio de forças da ONU como força de separação, encarregada de vigiar as fronteiras e garantir o cumprimento do cessar-fogo em Gaza".

A proposta de Trump prevê a criação de um órgão internacional para administrar a região durante o processo de saída de Israel e desmilitarização do Hamas.

Pressão internacional cobra retirada rápida de Israel 

Durante uma conferência que reuniu Egito, Turquia e Catar em Doha, o primeiro-ministro do Catar disse que não é possível falar em paz sem a retirada israelense:

Estamos em uma conjuntura crítica… Um cessar-fogo não pode ser concluído a menos que haja uma retirada completa das forças israelenses e a estabilidade seja restaurada em Gaza”.

O representante da Turquia concordou com a fala, enquanto o ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdellatty, aproveitou para criticar Israel:

Precisamos mobilizar essa força em solo o mais rápido possível, porque uma das partes, Israel, viola o cessar-fogo todos os dias”.

Apesar da pressão dos países muçulmanos, a capitã afirmou que a relação com as forças americanas tem sido muito boa:

Nossa relação com os americanos está muito boa, o CCMC é liderada por eles, eles trouxeram tropas aqui e tem um escritório em que cuidam de tudo referente a comida e ajuda. Nós somos aqueles que estão garantindo.”

A sigla faz referência ao Centro de Coordenação Civil-Militar, uma estrutura criada para monitorar o cessar-fogo na região.

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