Os últimos 20 reféns vivos do Hamas foram libertados nesta segunda-feira (13), após passarem dois anos em cativeiro escondidos em Gaza.
Eles foram entregues em dois lotes, o primeiro com 7 pessoas chegou na madrugada desta segunda e o segundo com 13 pouco depois. O governo israelense confirmou que todos estão livres.
Antes da entrega, os terroristas autorizaram que ao menos três reféns tivessem contato com familiares através de uma chamada de vídeo.
O Hamas também deverá devolver 28 corpos de reféns que morreram no território palestino, entre eles o deu um soldado morto durante uma operação em 2014.
Segundo a CNN, a inteligência israelense estima que o grupo não saiba a localização de ao menos sete corpos, o que pode atrasar a entrega.
Israel também deverá devolver 250 prisioneiros palestinos e 1.700 detidos durante a guerra iniciada após o atentado de 7 de outubro.
O ataque do Hamas naquele dia deixou 1.200 israelenses mortos e começou um conflito que fez mais de 67 mil vítimas, segundo a ONU.
A Brasil Paralelo levou suas câmera para o Oriente Médio, onde filmou um documentário que explica a guerra para além das narrativas ocidentais. Assista ao filme completo abaixo:
A entrega dos reféns é a primeira parte do plano de paz de 20 pontos desenhado por Trump.
Caso o Hamas aceite seguir a proposta, precisará renunciar às armas e se afastar definitivamente do poder. O grupo governa o território desde 2007:
"Hamas e outras facções concordam em não ter qualquer papel no governo de Gaza, seja direta, indireta ou de qualquer outra forma. Toda infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, incluindo túneis e fábricas de armamento, será destruída e não poderá ser reconstruída.”
Os terroristas que aceitarem a convivência pacífica e entregarem suas armas poderão receber anistia e autorização para deixar a região:
“Membros do Hamas que se comprometerem com a convivência pacífica e com a entrega de suas armas receberão anistia. Aqueles que desejarem deixar Gaza terão passagem segura para países receptores.”
O vácuo deixado pelo Hamas no governo será ocupado por um comitê de apolítico e supervisionado por um novo órgão internacional chamado Conselho da Paz:
“Gaza será governada por uma administração transitória temporária, composta por um comitê tecnocrático e apolítico palestino, responsável pela gestão diária dos serviços públicos e municipais.”
Esse conselho será presidido por Trump e poderá contar com o ex-premier britânico Tony Blair como um possível administrador interno da região.
Blair teve um importante papel nas negociações de paz entre o governo britânico e o Exército Repblicano Irlandês (IRA) na década de 1990.
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