O Hamas devolveu os restos mortais de mais dois reféns reféns para Israel nesta quarta-feira (15). Eles foram enviados para o instituto forense fazer a identificação.
O grupo terrorista afirmou que esses são os últimos corpos que conseguiu localizar até o momento.
"Estamos cumprindo o compromisso sob o acordo ao entregar todos os prisioneiros israelenses vivos, assim como os corpos aos quais puderam ter acesso", declararam em nota oficial.
A organização também afirmou que "será necessário um grande esforço e equipamento especial" para localizar e retirar os corpos restantes dos escombros.
A declaração veio um dia depois de Israel anunciar que manteria fechada a passagem para Rafah e diminuiria a entrega de ajuda humanitária até os corpos serem devolvidos.
Em uma entrevista exclusiva para a Brasil Paralelo, o porta-voz do exército israelense, Rafael Rozenszajn, destacou que Israel não descansará até os corpos sejam entregues:
“Não temos mais nenhum refém vivo na faixa de Gaza, mas ainda temos reféns assassinados pelo Hamas. Seus corpos foram sequestrados e ainda estão na Faixa de Gaza. Não vamos descansar até que todos os corpos voltem para ser enterrados no território israelense.”
A devolução dos restos mortais de reféns em Gaza é parte da primeira parte do plano de paz de 20 etapas proposto por Trump.
Caso o Hamas aceite seguir a proposta, precisará renunciar às armas e se afastar definitivamente do poder. O grupo governa o território desde 2007:
“Hamas e outras facções concordam em não ter qualquer papel no governo de Gaza, seja direta, indireta ou de qualquer outra forma. Toda infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, incluindo túneis e fábricas de armamento, será destruída e não poderá ser reconstruída.”
Os terroristas que aceitarem a convivência pacífica e entregarem suas armas poderão receber anistia e autorização para deixar a região:
“Membros do Hamas que se comprometerem com a convivência pacífica e com a entrega de suas armas receberão anistia. Aqueles que desejarem deixar Gaza terão passagem segura para países receptores.”
O vácuo deixado pelo Hamas no governo será ocupado por um comitê de apolítico e supervisionado por um novo órgão internacional chamado Conselho da Paz:
“Gaza será governada por uma administração transitória temporária, composta por um comitê tecnocrático e apolítico palestino, responsável pela gestão diária dos serviços públicos e municipais.”
Esse conselho será presidido por Trump e poderá contar com o ex-premier britânico Tony Blair como um possível administrador interno da região.
Blair teve um importante papel nas negociações de paz entre o governo britânico e o Exército Repblicano Irlandês (IRA) na década de 1990.
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