Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.
Desde o anúncio de Trump de que taxaria o Brasil em 50% a partir de agosto, a relação entre os dois países está em um dos momentos mais tensos da história. A oposição culpa as políticas consideradas antiamericanas de Lula.
Veja abaixo 5 exemplos de medidas do governo que foram contra os EUA:
Alternativa ao dólar
Moeda de negociação do BRICS apresentada por Putin. Imagem: Sputnik/UFF.
Uma das principais políticas de Lula que desagrada Washington é a proposta de uma moeda comum entre os países do BRICS.
O objetivo seria acabar com a dependência do dólar, permitindo que os países do bloco negociem entre si sem usar a moeda americana.
Segundo o chanceler russo, Sergei Lavrov, a ideia teria sido levantada por Luladurante a cúpula do BRICS de 2023, em Joanesburgo, África do Sul.
Trump já ameaçou taxar em 10% todos os países do BRICS se tentarem "destruir o dólar" ou "desafiar a moeda americana".
Navios de guerra iranianos no Brasil
Navio de guerra iraniano atracado em território brasileiro. Imagem: Revista Bras.il.
Em fevereiro de 2025, o governo Lula autorizou dois navios de guerra iranianos a atracarem no Porto do Rio de Janeiro.
Essa foi a primeira vez que embarcações militares do país persa receberam permissão desse tipo em território brasileiro.
A embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, alertou que esses navios "facilitaram o comércio ilícito e atividades terroristas".
Israel também criticou a autorização do governo brasileiro. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lior Haiat, disse que a decisão foi “um fato perigoso e lamentável”.
O governo Lula defendeu a decisão afirmando que se trata de uma ação diplomática soberana e de rotina.
Em reação ao episódio, o senador americano Ted Cruz exigiu do governo Biden a aplicação de sanções contra o Brasil:
“A administração Biden é obrigada a impor sanções relevantes, reavaliar a cooperação do Brasil com os esforços antiterroristas dos EUA e reexaminar se o Brasil está mantendo medidas antiterroristas eficazes em seus portos. Se o governo não o fizer, o Congresso deve forçá-los a fazê-lo”, escreveu em nota.
Comparação entre Israel e Hitler
Em 18 de fevereiro, Lula comparou a operação israelense em Gaza ao Holocausto:
"O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus."
A fala causou reação do país, que classificou Lula como "persona non grata" e convocou o embaixador brasileiro para uma repreensão no Memorial do Holocausto.
Entidades judaicas no Brasil também repudiaram, chamando a comparação de "erro grosseiro" que "inflama tensões" e "fomenta o antissemitismo".
Na época, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, falou sobre o comentário de Lula enquanto respondia perguntas de repórteres.
Ele deixou claro que os EUA não concordam com a afirmação de que tenha acontecido um genocídio:
"Obviamente, nós discordamos desses comentários. Fomos bastante claros que não acreditamos que um genocídio ocorreu em Gaza. Queremos ver o conflito encerrado tão cedo quando for possível. Queremos ver aumento sustentado de ajuda humanitária para civis em Gaza, mas não concordamos com esses comentários".
Alckmin na posse do presidente do Irã
Alckmin sentado ao lado de líderes de grupos terroristas. Imagem: Folha de São Paulo.
Em julho de 2025, o vice-presidente Geraldo Alckminrepresentou o governo brasileiro na posse do presidente iraniano Masoud Pezeshkian em Teerã.
Imagens oficiais que circularam nas redes sociais mostraram o vice-presidente próximo a líderes de grupos terroristas, como:
Hamas
Hezbollah
Jihad islâmica
Rebeldes Houthis
Durante a cerimônia, Alckmin participou de reuniões diplomáticas com autoridades iranianas e representantes do setor comercial.
O Irã está na lista de países que financiam o terrorismo segundo o Departamento de Estado dos EUA.
Além disso, o governo americano considera todos os grupos listados acima como organizações terroristas.
O Dia da Vitória na Rússia
Lula ao lado de líderes considerados autoritários. Imagem: O Estado de São Paulo.
Em 9 de maio, o presidente brasileiro participou das celebrações do "Dia da Vitória" em Moscou.
Durante o evento ele se sentou ao lado de 19 autocratas e ditadores, incluindo nomes como:
Xi Jinping (China),
Miguel Díaz-Canel (Cuba),
Nicolás Maduro (Venezuela), e
Aleksandr Lukashenko (Belarus).
A oposição brasileira moveu moção de repúdio na Câmara, classificando a participação de Lula como "afronta aos valores democráticos" e "propaganda do regime russo".
A presença de Lula em Moscou gerou desgaste com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que se recusou a atender telefonemas do brasileiro.
Durante reunião com Putin, Lula criticou o governo Trump e criticou as políticas tarifárias do presidente americano.
O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo.