O cessar-fogo entre Israel e Irã segue em vigor pelo segundo dia consecutivo. A trégua, anunciada por Donald Trump na segunda-feira (24), colocou fim a 12 dias de guerra no Oriente Médio. Até o momento, nenhum dos dois lados retomou os ataques.
Segundo o presidente dos Estados Unidos, os bombardeios americanos destruiram instalações nucleares do Irã, incluindo a base subterrânea de Fordow, considerada uma das mais seguras do mundo.
Apesar de declarações oficiais sugerirem equilíbrio, tanto Teerã quanto Tel Aviv proclamaram vitória.
O confronto começou em 13 de junho com uma série de ataques aéreos de Israel contra alvos estratégicos iranianos. A resposta veio com mísseis balísticos e um bombardeio americano inédito contra centros nucleares.
Em Israel, o governo reabriu nesta quarta-feira (25) o Aeroporto Ben Gurion e suspendeu as medidas de emergência que fechavam escolas e escritórios. A expectativa é de que mais de 12 mil passageiros passem pelo terminal ainda hoje.
O chefe do Estado-Maior israelense, Eyal Zamir, disse que o país agora volta a concentrar esforços no combate ao Hamas em Gaza.
Em discurso nacional, o presidente Masoud Pezeshkian elogiou a “resiliência do povo iraniano” e, em ligação com o líder dos Emirados Árabes Unidos, sinalizou disposição para retomar o diálogo sobre o programa nuclear.
Segundo o exército israelense, a ofensiva recente contra o Irã pode ter atrasado o programa nuclear da República Islâmica em vários anos. A avaliação ainda é considerada preliminar.
“Atingimos todos os objetivos da operação conforme definidos para nós, e até mesmo fizemos melhor do que esperávamos”, afirmou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, general Effi Defrin.
Apesar do otimismo, ele fez uma ressalva: “Digo isso com humildade, porque ainda é muito cedo para determinar.”
A guerra no oriente médio não se limita aos campos de batalha, ela também se desenrola no terreno das narrativas.
Buscando entender o que está por trás dessa guerra, a Brasil Paralelo decidiu ir ao Oriente Médio e ouvir diretamente as pessoas que estão envolvidas.
O resultado dessa investigação é o documentário From the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.
Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.
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