O Hamas libertou os últimos 20 reféns na madrugada de ontem (13) após dias de negociações mediadas pelos EUA e nações árabes.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel para o Brasil, Rafael Rozenszajn, falou durante entrevista para a Brasil Paralelo que isso não significa a devolução de todos os corpos dos reféns.
Os terroristas seguem com alguns corpos presos ao redor de Gaza. Estimativas apontam para cerca de 24 mortos:
“Não temos mais nenhum refém vivo na faixa de Gaza, mas ainda temos reféns assassinados pelo Hamas. Seus corpos foram sequestrados e ainda estão na Faixa de Gaza. Não vamos descansar até que todos os corpos voltem para ser enterrados no território israelense.
Rozenszajn também destacou que Israel continuará trabalhando para que os demais termos do tratado elaborado por Trump sejam cumpridos:
“Cumprimos o primeiro objetivo dessa guerra, que é trazer de volta os reféns. E nós vamos continuar atuando para que também os outros objetivos sejam cumpridos.”
A devolução dos reféns em Gaza é parte da primeira parte do plano de paz de 20 etapas proposto por Trump.
Caso o Hamas aceite seguir a proposta, precisará renunciar às armas e se afastar definitivamente do poder. O grupo governa o território desde 2007:
“Hamas e outras facções concordam em não ter qualquer papel no governo de Gaza, seja direta, indireta ou de qualquer outra forma. Toda infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, incluindo túneis e fábricas de armamento, será destruída e não poderá ser reconstruída.”
Os terroristas que aceitarem a convivência pacífica e entregarem suas armas poderão receber anistia e autorização para deixar a região:
“Membros do Hamas que se comprometerem com a convivência pacífica e com a entrega de suas armas receberão anistia. Aqueles que desejarem deixar Gaza terão passagem segura para países receptores.”
O vácuo deixado pelo Hamas no governo será ocupado por um comitê de apolítico e supervisionado por um novo órgão internacional chamado Conselho da Paz:
“Gaza será governada por uma administração transitória temporária, composta por um comitê tecnocrático e apolítico palestino, responsável pela gestão diária dos serviços públicos e municipais.”
Esse conselho será presidido por Trump e poderá contar com o ex-premier britânico Tony Blair como um possível administrador interno da região.
Blair teve um importante papel nas negociações de paz entre o governo britânico e o Exército Republicano Irlandês (IRA) na década de 1990.
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