O Hamas libertou os últimos 20 reféns vivos que estavam em cativeiro desde o atentado do dia 7 de outubro de 2023. Todos os liberados hoje eram homens adultos.
Eles foram entregues em dois lotes, o primeiro com sete pessoas chegou na madrugada desta segunda e o segundo com 13 pouco depois. O governo israelense confirmou que todos estão livres.
A devolução dos reféns é a primeira parte de um plano de paz criado pelo governo americano.
O documento também prevê a libertação de 250 prisioneiros condenados à prisão perpétua e além de 1.700 habitantes de Gaza detidos após 7 de outubro de 2023.
O grupo levou 251 pessoas durante o atentado de 7 de outubro, sendo que 65 delas eram mulheres e 40 crianças.
Israel conseguiu trazer boa parte desses reféns de volta ao longo dos dois anos de guerra em Gaza.
Em novembro de 2023, o grupo concordou em devolver 50 mulheres e crianças em troca de 150 mulheres e crianças palestinas presas em Israel. A troca aconteceu durante um cessar-fogo entre os dias 24 e 30 (de setembro).
Algumas reféns foram liberadas através de operações militares de resgate das forças Israelenses, como foi o caso de Noa Argamani.
Outro caso aconteceu em janeiro deste ano, durante o cessar-fogo que durou 42 dias. O Hamas concordou em libertar 33 reféns, sendo 25 vivos e 8 mortos.
Um dos casos mais memoráveis desse acordo foi a libertação de quatro mulheres soldados foram liberadas pelo grupo terrorista durante um armistício.
A entrega delas foi marcada por um evento, no qual elas foram vestidas com roupas militares e caminharam ao lado de seus sequestradores enquanto sorriam para uma multidão reunida pelo Hamas.
Na ocasião, o governo de Israel acusou o Hamas de transformar a entrega de reféns em um espetáculo político, com fim de fazer propaganda.
Outras reféns foram liberados na mesma época, como Arbel Yehoud e Agam Berger, no dia 30 de janeiro.
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