O negociador-chefe do Hamas, Khalil Al-Hayya, declarou o fim da guerra contra Israel em Gaza nesta quinta-feira (9), segundo a CNN.
Ele afirmou ter recebido garantias do governo americano e de países árabes, abrindo caminho para “encerrar definitivamente" o conflito.
O grupo terrorista e o governo israelense concordaram com a primeira fase do plano de paz proposto por Trump no mês passado.
A implementação começa com um recuo militar de Israel, seguido pela entrega de todos os reféns e a libertação de detentos palestinos.
Estimativas apontam que existam 48 reféns em Gaza, cerca de 20 deles vivos. Eles deverão ser trocados por 1.700 detentos palestinos.
No entanto, a proposta americana não se limita a um cessar-fogo e estabelece um redesenho completo do futuro político e militar da Faixa de Gaza. Os próximos passos ainda estão sendo discutidos
Para que a paz seja mantida e a reconstrução da região ocorra, o Hamas deverá renunciar às armas e se afastar do poder. O grupo governa o território desde 2007:
"Hamas e outras facções concordam em não ter qualquer papel no governo de Gaza, seja direta, indireta ou de qualquer outra forma. Toda infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, incluindo túneis e fábricas de armamento, será destruída e não poderá ser reconstruída.”
Os terroristas que aceitarem a convivência pacífica e entregarem suas armas poderão receber anistia e autorização para deixar a região:
“Membros do Hamas que se comprometerem com a convivência pacífica e com a entrega de suas armas receberão anistia. Aqueles que desejarem deixar Gaza terão passagem segura para países receptores.”
O vácuo deixado pelo Hamas no governo será ocupado por um comitê de apolítico e supervisionado por um novo órgão internacional chamado Conselho da Paz:
“Gaza será governada por uma administração transitória temporária, composta por um comitê tecnocrático e apolítico palestino, responsável pela gestão diária dos serviços públicos e municipais.”
Esse conselho será presidido por Trump e poderá contar com o ex-premier britânico Tony Blair como um possível administrador interno da região.
Blair teve um importante papel nas negociações de paz entre o governo britânico e o Exército Repblicano Irlandês (IRA) na década de 1990.
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