Trump discursou no Parlamento israelense, o Knesset, no mesmo dia em que o Hamas libertou os últimos 20 reféns vivos mantidos em Gaza.
O presidente americano afirmou que o momento marca o início de uma nova fase para o Oriente Médio:
“Este é o alvorecer histórico de um novo Oriente Médio… Depois de tantos anos de guerras incessantes e perigos sem fim, hoje os céus estão calmos, as armas estão silenciosas, as sirenes pararam, e o sol nasce sobre uma Terra Santa finalmente em paz.”
Ele seguiu dizendo que o cassar-fogo não deve encerrar apenas a gerra iniciada após os atentados de 7 de outubro, mas por um fim ao terrorismo na região:
“Depois de uma dor tão tremenda, é hora de os palestinos abandonarem para sempre o caminho do terror e da violência, e se concentrarem em construir o próprio povo em vez de tentar destruir Israel.”
Trump também destacou que Israel precisa transformar a vitória militar sobre o terrorismo em um resultado político efetivo e duradouro:
“Israel venceu tudo o que podia pela força das armas. Agora é hora de transformar essas vitórias no prêmio maior: a paz e a prosperidade para todo o Oriente Médio”, disse.
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Ele também agradeceu às nações árabes e muçulmanas, que “se uniram para pressionar o Hamas a libertar os reféns e enviá-los de volta para casa. Tivemos muita ajuda de pessoas de quem você não esperaria”.
Em sua visão, foi “um triunfo incrível para Israel e para o mundo ver todas essas nações trabalhando juntas como parceiras pela paz.”
O presidente também comentou sobre a operação militar contra o programa nuclear do Irã, que envolveu as forças israelenses e o governo americano em junho.
Para Trump, a destruição das principais instalações nucleares do regime foi decisiva para viabilizar o atual cessar-fogo:
“Tiramos uma grande nuvem do Oriente Médio e de Israel”.
Em seguida, ele comentou que o país não está reativando suas usinas nucleares, como afirmaram alguns veículos internacionais, e destacou que deseja negociar com a nação.
“O último desejo deles agora é começar a cavar buracos novamente. Eles querem sobreviver… Sabe o que seria ótimo? Um acordo de paz com eles. Acho que estão cansados também.”
Encerrando o discurso, Trump homenageou as vítimas dos atentados de 7 de outubro e reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com Israel.
“A crueldade daqueles ataques atingiu o coração da própria humanidade… A todas as famílias que tiveram suas vidas mudadas por aquelas atrocidades, e a todo o povo de Israel, saibam que a América se une a vocês nestes dois votos eternos: nunca esquecer e nunca mais.”

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