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Novas imagens de satélite mostram que o Irã já está trabalhando em sua instalação nuclear de Fordow. A informação foi divulgada hoje, 1º de julho, pela CNN Internacional.
Esse complexo subterrâneo foi alvo de um bombardeio americano no último dia 21 de junho. As imagens capturadas no fim de semana pela empresa de satélites comerciais Maxar Technologies, revelam uma atividade intensa no local.
A movimentação alimenta dúvidas sobre a eficácia do ataque e contradiz as declarações de Trump.
No dia 22 de junho, o presidente declarou à agência Reuters que havia “obliterado completa e totalmente” o alvo.
As imagens, capturadas no domingo (29) pela Maxar Technologies, mostram obras em andamento, levantando questionamentos sobre a real eficácia dos ataques e contradizendo as declarações do presidente Donald Trump, que afirmou ter “destruído completamente” o programa nuclear iraniano.
Entenda as origens das crises no Oriente Médio para além das narrativas da mídia ocidentyal com o filme From the River to the Sea. Assita abaixo:
O que mostram as imagens de satélite
As imagens mostram que está sendo construída uma nova estrada que leva até a montanha onde fica a usina nuclear subterrânea de Fordow. É possível ver veículos no local, incluindo caminhões basculantes usados para remover os entulhos. As principais atividades parecem estar concentradas ao redor dos poços de ventilação e das crateras abertas pelas bombas GBU-57, conhecidas como Massive Ordnance Penetrator (MOP).
20 de junho 24 de junho 27 de junho
Fardow antes e depos dos ataques. Imagem: Maxat Technologies/ The News York Times.
De acordo com David Albright, ex-inspetor nuclear e presidente do Instituto de Ciência e Segurança Internacional (ISIS), as imagens sugerem que há trabalhos ativos de reparo em andamento.
“Dois dos seis pontos de impacto das MOPs foram cobertos por lajes quadradas. Os iranianos também repararam rapidamente os danos na estrada de acesso principal, causados poucos dias antes. No entanto, não há indícios de tentativas para reabrir as entradas dos túneis.”
Maxar imagery taken yesterday (June 28) shows that the Iranians are actively working at the two MOP impact sites penetrating the ventilation shafts of the Fordow Enrichment Plant with heavy earth moving equipment including one excavator at each location. The purpose of this… pic.twitter.com/zPs86iPUNN
Albright também chamou atenção para um guindaste posicionado próximo a uma das rotas de entrada, o que indicaria possíveis trabalhos de recuperação em andamento.
“Um guindaste está posicionado perto dos pontos de impacto, possivelmente para introduzir ou retirar equipamentos pelos dutos de ventilação.”
Relatório de inteligência contesta argumento de Trump
Um relatório preliminar da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA, obtido pela CNN e pelo New York Times, aponta que os ataques atrasaram o programa nuclear iraniano apenas por alguns meses.
Embora as entradas dos túneis tenham sido seladas, a estrutura interna de Fordow permaneceu intacta. O diretor da AIEA, Rafael Grossi, confirmou que o Irã poderia retomar o enriquecimento de urânio em breve, contrariando a alegação de Trump sobre a “destruição total” do programa.
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Rafael Grossi, diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), corroborou essa avaliação. No domingo, (29), enfatizou que o Irã poderia retomar o enriquecimento de urânio em poucos meses, contradizendo as declarações de Trump sobre a “destruição total” do programa nuclear.
“Destruição total ou atraso de alguns meses”?
Apesar das evidências, Trump insiste que a “Operação Martelo da Meia-Noite” foi um sucesso absoluto. A Casa Branca classificou o relatório da DIA como “fake news” e uma tentativa de desacreditar o presidente.
As imagens de satélite e o relatório da DIA sugerem que os danos em Fordow foram menos significativos do que o anunciado, reforçando a percepção de que o programa nuclear iraniano permanece resiliente.
Entenda a guerra de Israel
A guerra no Oriente Médio não se limita aos campos de batalha, ela também se desenrola no terreno das narrativas.
Buscando entender o que está por trás dessa guerra, a Brasil Paralelo decidiu ir ao Oriente Médio e ouvir diretamente as pessoas que estão envolvidas.
O resultado dessa investigação é o documentárioFrom the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.
Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.
Assista agora e entenda:
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