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Internacional
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Ataque americano atrasou programa nuclear do Irã, mas não o destruiu, afirma relatório

Explosões americanas atrasam Irã por meses, mas instalações nucleares seguem operacionais.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
25/6/2025 13:02
Axious

Um relatório preliminar da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) afirma que o ataque americano ao Irã não foi capaz de destruir o programa nuclear do país, como alega Trump.

O documento divulgado pelo jornal The New York Times conta que as explosões atrasaram o desenvolvimento do país “apenas alguns meses". 

A avaliação preliminar da Agência de inteligência é de que a ofensiva atrasou o programa nuclear do país em menos de seis meses
Antes dos ataques, às agências de inteligência dos EUA estimavam que o Irã levaria cerca de três meses para conseguir um "artefato básico", caso decidisse acelerar a fabricação.

Os bombardeios americanos teriam conseguido danificar estruturas energéticas e selar as entradas de duas das três principais instalações nucleares iranianas

No entanto, não teriam sido suficientes para fazer colapsar os andares subterrâneos dessas usinas, onde estão parte dos principais laboratórios do programa nuclear iraniano.

O relatório afirma que não está claro em quanto tempo o Irã vai conseguir acessar as instalações, restaurar a energia e fazê-las voltar a funcionar.

Atraso de meses, não anos

O relatório da agência também indica que grande parte do estoque de urânio enriquecido do Irã foi movido antes dos ataques e que pouco material nuclear foi destruído. 

A inteligência americana afirma que parte desse material pode ter sido transferida para instalações secretas de enriquecimento, fora do alcance das bombas.

Oficiais israelenses contaram acreditar que o Irã criou instalações clandestinas de enriquecimento para continuar seu programa nuclear em caso de ataques às instalações maiores para o New York Times.

A reação da Casa Branca

A Casa Branca contestou duramente o relatório, classificando suas conclusões como "completamente erradas". 

Karoline Leavitt, porta-voz da presidência, defendeu a ação do presidente Trump e a eficácia da missão:

"O vazamento dessa suposta avaliação é uma clara tentativa de diminuir o presidente Trump e desacreditar os bravos pilotos de caça que conduziram uma missão perfeitamente executada para obliterar o programa nuclear do Irã. Todos sabem o que acontece quando você lança 14 bombas de 30.000 libras exatamente em seus alvos: destruição total."

Apesar do discurso oficial de "destruição total" do programa nuclear, oficiais militares americanos adotaram um tom mais cauteloso sobre a operação

O General Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto, descreveu os bombardeios como uma tentativa de "degradar severamente a infraestrutura de armas nucleares do Irã".

Oficiais israelenses disseram ao New York Times que seriam necessários “múltiplos ataques para destruir as instalações subterrâneas do país.

Além disso, eles acreditam que o Irã criou instalações clandestinas de enriquecimento para continuar seu programa nuclear em caso de ataques às instalações maiores.

No entanto, o presidente Trump interrompeu as ações após a primeira onda de bombardeios.

O documento da Agência de Inteligência de Defesa seria apresentado ao Congresso nesta terça-feira, mas a audiência foi remarcada para quinta-feira (26).

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