Benjamin Netanyahu foi recebido com vaias assim que subiu ao púlpito da Assembleia Geral da ONU.
A delegação brasileira e uma série de representantes de outras nações deixaram o local em protesto contra a guerra no Oriente Médio.
Outros diplomatas que permaneceram, protestaram silenciosamente usando lenços palestinos.
Entenda melhor os motivos por trás da guerra entre Israel e o Oriente Médio para além das narrativas ocidentais com From the River to the Sea. Assista completo abaixo:
Ano passado diversas delegações já haviam deixado o local durante seu discurso.
Boicotar discursos de chefes de Estado não é um tipo de protesto diplomático não incomum durante as reuniões da ONU.
Um exemplo aconteceu em 2010, quando a delegação americana deixou o local durante o discurso do ex-presidente iraniano, Ahmed Ahmadinejad.
Na ocasião, ele havia feito menção a teorias da conspiração envolvendo os atentados de 11 de setembro.
O gesto chegou a ser feito contra o Brasil em 2016, quando representantes de seis países deixaram a Assembleia durante a fala de Temer, os países foram:
Na época, a saída foi um protesto contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Descubra a importância da saída de Dilma do poder com o sexto episódio da série Congresso Brasil Paralelo:
Ele comentou que não aceita a criação de um Estado Palestino e comparou a situação com a criação de um governo terrorista:
“Dar aos palestinos um Estado a uma milha de Jerusalém depois de 7 de outubro é como dar ao Al Qaeda um Estado a uma milha de Nova York depois de 11 de setembro… Isso é pura loucura. É insano, e nós não faremos isso”.
O primeiro-ministro também criticou as acusações de genocídio na guerra contra o Hamas, ele destacou os avisos feitos por Israel antes de ataques:
“Agora quero fazer uma pergunta simples, uma pergunta lógica simples… Um país que comete genocídio imploraria à população civil que supostamente está a atacar que saia do caminho do perigo?”
Conheça a história do homem que governa Israel com o especial A Face oculta de Benjamin Netanyahu:
Ele seguiu afirmando que o Hamas se esconde em instalações não militares e usa civis como escudos humanos.
Segundo o primeiro-ministro, até líderes internacionais que têm criticado israel diante das câmeras elogiam o país nos bastidores:
“Vocês sabem, no fundo, que Israel está lutando a sua luta, então quero contar um segredo: muitos dos líderes que nos condenam publicamente, nos agradecem em privado. Eles me dizem o quanto valorizam os serviços de inteligência de Israel, que impediram ataques terroristas em suas capitais”.
Nas últimas semanas, países tradicionalmente alinhados a Israel, como Canadá, Austrália e Reino Unido reconheceram um Estado Palestino soberano.
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