A poucos dias do conclave que elegerá o novo papa, especulações levantadas pelo Tribune Chrétienne indicam uma possível tentativa de interferência externa no processo eleitoral da Igreja.
Segundo o veículo, o cardeal Péter Erdö, Arcebispo de Esztergom-Budapeste, afirmou que haveria “contatos” entre o presidente francês Emmanuel Macron e cardeais eleitores franceses, com o objetivo de se opor à uma possível eleição do cardeal Robert Sarah.
Originário da Guiné, na África Ocidental, Sarah é apontado como um dos possíveis candidatos ao papado. Sua trajetória é marcada por forte adesão à tradição litúrgica e por críticas à influência do secularismo no Ocidente.
Em entrevistas anteriores, ele classificou a migração em massa como uma ameaça à identidade cristã da Europa, posicionamentos que o tornaram uma referência entre grupos mais conservadores dentro da Igreja.
De acordo com a publicação, a presença de Macron no Vaticano, dias após a morte do papa Francisco, ocorreu em um momento sensível.
Embora a visita tenha sido oficialmente uma homenagem, levantaram a hipótese de que o gesto diplomático pudesse envolver contatos informais com cardeais franceses e francófonos, visando influenciar o perfil sucessório desejado.
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