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Internacional
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Entenda a história dos papas que lideraram a Igreja Católica

Uma jornada de dois milênios marcada por fé, poder, crises e reformas. Assista hoje, às 20h, no YouTube da Brasil Paralelo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
26/4/2025 19:56
Vatican News

A história da Igreja Católica está fortemente ligada à figura do Papa, o Bispo de Roma e segundo a tradição sucessor do Apóstolo Pedro

De acordo com o Evangelho de São Mateus, o próprio Cristo teria confiado a Simão Pedro a liderança de sua Igreja, declarando que ele seria a "pedra" sobre a qual ela seria edificada. 

Desde então, 266 homens ocuparam o que é conhecido como o Trono de Pedro, guiando a instituição através de séculos de profundas transformações.

Essa longa sucessão, no entanto, é complexa. Houve papas reconhecidos como santos e mártires, que deram a vida pela fé nos primeiros séculos de perseguição

A história também registra pontífices envolvidos em escândalos, disputas políticas e corrupção, refletindo as fraquezas humanas mesmo dentro de uma instituição que se entende como divina

Entender a história do Papado é fundamental para compreender a história do cristianismo e do Ocidente.

  • A Brasil Paralelo vai lançar o segundo episódio da série especial sobre o papado hoje, às 20 horas. Clique aqui e assista em nosso canal do Youtube.

As origens: Pedro, o nome e as chaves

A escolha de Pedro como líder, segundo a narra Mateus 16, foi marcada por uma mudança de nome: de Simão para Pedro

Nas Escrituras, essa mudança simboliza uma nova missão dada por Deus, como ocorreu com Abraão e Paulo

Essa tradição inspirou o costume dos papas adotarem um novo nome ao serem eleitos, prática iniciada formalmente no século VI pelo Papa João II, que se chamava Mercúrio e não quis usar o nome de um deus pagão.

As "chaves" entregues a Pedro são outro símbolo importante, remetendo a Isaías 22,22, onde representam a autoridade delegada para governar a "casa de Davi". 

Pedro exerceu essa liderança em Roma, onde, segundo a tradição, foi martirizado sob o imperador Nero, crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se considerar digno de morrer como Jesus. 

Antes de morrer, Pedro nomeou um homem chamado Lino para sucedê-lo e se tornar líder da Igreja.

A forma de eleição também mudou: da indicação inicial, evoluiu para uma escolha com participação do clero e povo de Roma, e finalmente, no século XIII, foi restrita aos cardeais para proteger o processo de interferências externas.

Entre a perseguição e o poder imperial

Os primeiros séculos foram de dura perseguição pelo Império Romano. Com o Edito de Milão em 313, Constantino deu liberdade aos cristãos e a Igreja passou de perseguida a privilegiada

Essa mudança, porém, trouxe desafios, como um relaxamento da fé por parte de alguns

Com a queda do Império Romano do Ocidente, o Papado ganhou ainda mais importância, mas também ficou mais exposto às instabilidades e às invasões bárbaras

A coroação de Carlos Magno em 800 marcou uma aliança fundamental com o poder político no Ocidente, mas também iniciou um período onde reis e nobres passaram a ver a Cátedra de Pedro como um objetivo político.

O século de ferro: a crise profunda do Papado

Essa crescente interferência política levou ao período mais sombrio da história papal, conhecido como Século de Ferro ou Saeculum Obscurum, entre 891 e 1003. 

A eleição papal tornou-se um jogo de poder entre famílias aristocráticas romanas, levando à eleição de papas corruptos e escândalos que abalaram a Igreja.

O exemplo mais extremo dessa degradação foi o "Sínodo do Cadáver". Após a morte do Papa Formoso, seu sucessor, Estêvão VI, instigado por inimigos políticos de Formoso, mandou exumar o corpo do papa falecido

O cadáver foi vestido com trajes papais, sentado em um trono e submetido a um julgamento

Formoso foi condenado, seus atos anulados, seus dedos cortados e o corpo atirado no rio Tibre. 

Pouco tempo depois, o próprio Estêvão VI foi deposto e morto na prisão. O papa seguinte reabilitou Formoso, mas o episódio ficou como marca da profunda crise moral e política. 

Nesse período, figuras como a nobre Marócia chegaram a colocar amantes e até um filho ilegítimo (João XI) no Trono de Pedro.

Essa era turbulenta, conhecida como 'Século de Ferro', onde o Trono de Pedro foi palco de eventos sombrios como o julgamento do cadáver do Papa Formoso e a manipulação por famílias nobres, é o tema central do segundo episódio do nosso especial 'O Papado'. A estreia é amanhã, sábado, às 20h, no YouTube da Brasil Paralelo. Não perca a análise detalhada deste período crítico.

A reação: reforma monástica e luta pela liberdade

A resposta a essa decadência veio de dentro da própria Igreja, principalmente dos mosteiros

A fundação da Abadia de Cluny, na França, em 910, iniciou um vasto movimento de reforma que buscava a renovação espiritual, a disciplina e a independência da Igreja em relação aos poderes seculares, combate à simonia e à investidura leiga.

Esse espírito reformista chegou a Roma e culminou no pontificado de Gregório VII (1073-1085). 

Ele lutou incansavelmente pela "liberdade da Igreja", enfrentando o sacro imperador Henrique IV na Questão das Investiduras

Da Renascença à Era Contemporânea

Os séculos seguintes continuaram a apresentar um cenário complexo. Papas do Renascimento, como Leão X, foram grandes mecenas das artes, mas também enfrentaram a Reforma Protestante

A Igreja respondeu com o Concílio de Trento e a Contrarreforma, liderada por papas como São Pio V.

A Idade Moderna trouxe os desafios do Iluminismo, das revoluções e a perda gradual do poder político do papado.

O século XX foi marcado pelas Guerras Mundiais e pelo confronto com ideologias totalitárias

Após o Concílio Vaticano II, que buscou modernizar a Igreja, o mundo acompanhou pontificados de grande impacto global, como o de São João Paulo II, seguido por Bento XVI e, mais recentemente, Papa Francisco.

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