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O papa Francisco faleceu nesta segunda-feira, 21 de abril, aos 88 anos. Sua última aparição pública ocorreu no domingo de Páscoa (20).
O pontífice determinou uma série de mudanças nos protocolos do Vaticano, buscando simplificar os funerais de líderes da Igreja Católica.
O mestre de cerimônias do Vaticano, arcebispo Diego Ravelli, explicou ao apresentar as revisões no ano passado que a intenção é:
"Enfatizar ainda mais que o funeral do Pontífice Romano é o de um pastor e discípulo de Cristo, e não o de um homem poderoso deste mundo”.
As mudanças são vistas como um reflexo da visão do Papa de que a Igreja deveria ser simples e próxima dos fieis, algo que ele reforçou durante seu pontificado.
Papa usará um caixão mais simples do que o de seus antecessores
Uma das mudanças está no caixão. Francisco será velado e sepultado em um único caixão simples de madeira, revestido internamente com zinco.
Tradicionalmente, os papas utilizam três urnas:
uma interna de cipreste,
uma intermediária de chumbo para retardar a decomposição; e
outra externa de carvalho ou olmo.
O caixão será exibido na altura dos fiéis, contrariando as tradições
Outra mudança notável acontecerá durante o velório público na Basílica de São Pedro.
O corpo do papa, vestido com a batina branca e paramentos vermelhos, ficará exposto no caixão diretamente sobre o solo da Basílica.
A prática de utilizar uma estrutura elevada chamada catafalco para destacar a figura do pontífice foi abolida.
A decisão visa colocá-lo na altura dos fieis, permitindo que eles se despeçam de forma mais próxima.
O papa escolheu não ser enterrado na Basílica de São Pedro
Quebrando uma tradição de mais de um século, Francisco escolheu não ser enterrado nas grutas sob a Basílica de São Pedro.
A última vez que isso aconteceu foi com o Papa Leão XIII, que escolheu ser sepultado em São João de Latrão em 1903.
Francisco pediu para ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, uma das quatro basílicas papais da cidade, dedicada à Virgem Maria.
A escolha se deve à sua profunda devoção à mãe de Jesus Cristo. Francisco costumava visitar a basílica para rezar antes e depois de suas viagens apostólicas.
Como será o funeral do Papa?
O cardeal Kevin Joseph Farrell, que assume como interino, realizará a confirmação oficial da morte, chamando o Papa pelo nome de batismo, Jorge Mario Bergoglio.
O Anel do Pescador será destruído para marcar o fim do pontificado, e os aposentos papais serão selados.
Durante o sepultamento, um véu cobrirá o rosto do Papa, e serão colocados um documento sobre seu pontificado e moedas cunhadas durante seu papado junto ao corpo.
Após o funeral, há o período de luto de nove dias com missas diárias pela alma do pontífice.
O funeral em si deve ocorrer entre quatro e seis dias após a morte e contará com a presença de líderes mundiais.
Dentro de 15 a 20 dias, 135 cardeais com menos de 80 anos deverão se reunir em um conclave para escolher o sucessor de Francisco.
A Brasil Paralelo organizou uma trilogia sobre o pontificado do Papa Francisco.
O primeiro episódio da trilogia “O Pontificado de Francisco” explora a vida e as reformas de Jorge Mario Bergoglio, o primeiro papa jesuíta e das Américas.
De Buenos Aires ao Vaticano, entenda como ele enfrenta os desafios da Igreja no século XXI.
O programa é roteirizado e apresentado por Rafael Tonon, historiador e pesquisador da História da Igreja. Tonon é filósofo, membro da comunidade Pantokrator e já ministrou em seminários.
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