Enquanto o mundo aguarda a nova fumaça branca que anunciará o novo papa, o conclave segue um ritual milenar marcado por silêncio, isolamento e segurança.
Desde o século XIII, com a decisão do Papa Gregório X de enclausurar os cardeais durante a eleição papal, o sigilo tem sido parte fundamental do processo.
No entanto, diante das tecnologias modernas de comunicação e espionagem, o Vaticano recorreu a soluções inovadoras para preservar esse segredo.
A regra do “extra omnes”, expressão latina que significa “todos para fora”, marca o início do conclave e simboliza o fechamento completo da Capela Sistina a qualquer interferência externa.
Esse isolamento passou a ser insuficiente nos dias de hoje
Após o conclave de 2005, circularam relatos de que o nome do novo papa havia sido transmitido por celular antes mesmo do anúncio oficial.
O episódio acendeu o alerta no Vaticano, já sensibilizado pelo escândalo Vatileaks, entre 2011 e 2012, que expôs documentos internos e vulnerabilidades na comunicação da Santa Sé.
Foi nesse cenário que, em 2013, o Papa Bento XVI não apenas atualizou as normas do conclave, como também determinou a adoção de uma infraestrutura de segurança eletrônica voltada ao sigilo.
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