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Elogiado por Elon Musk, o livro "Manifesto Capitalista" busca mostrar triunfo do livre mercado sobre o socialismo
Para o historiador Johan Norberg, o capitalismo é necessário para o desenvolvimento social. Seu novo livro busca provar sua tese com dados e pesquisas.
Em setembro deste ano, o historiador sueco Johan Norberg lançou o livro O Manifesto Capitalista, buscando explicar como o sistema capitalista foi fundamental para muitos dos principais avanços sociais da modernidade.
Semanas após a publicação, o livro ganhou repercussão internacional, especialmente após um tweet de Elon Musk dizendo:
"Este livro é uma excelente explicação de porque o capitalismo não é apenas bem-sucedido, mas também moralmente correto, especialmente o capítulo 4".
O tweet do homem mais rico do mundo trouxe resultado: o livro ficou em primeiro lugar na seção de livros sobre política da Amazon.
Em sua tese, Johan argumenta que um afastamento do capitalismo global não só espremeria o crescimento da economia, mas também aprofundaria uma já grande exclusão social para os vulneráveis.
Para ele, o socialismo é um retrocesso. Saiba mais sobre o Manifesto Capitalista e a importância do livre mercado para a solução de problemas sociais.
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O Manifesto Capitalista foi escrito para contrapor o Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels. Para os comunistas, o sistema capitalista seria uma forma dos donos das corporações explorarem seus empregados em benefício próprio.
Os criadores do comunismo afirmavam que uma luta armada era necessária para que os trabalhadores se libertassem da exploração. Contudo, Johan afirma que a história provou que eles estavam errados. O historiador sueco diz em seu livro:
"Marx e Engels tinham razão quando observaram no Manifesto Comunista que os mercados livres tinham criado, num curto espaço de tempo, maior prosperidade e mais inovação tecnológica do que todas as gerações anteriores juntas.
Um século e meio depois, todas as evidências mostram que o capitalismo tirou milhões e milhões da fome e da pobreza".
O capitalismo diminuiu a fome mundial
Norberg mostra que, entre 2000 e 2022, o índice de pobreza extrema passou de 29,1% para 8,4% da população mundial. Norberg destaca em seu livro que a economia não é um jogo de soma-zero, mas um sistema no qual todos que trabalham saem vencedores.
A economia de mercado funciona de maneira orgânica, natural. Na medida que os homens possuem necessidades e interesses, alguém com as habilidades necessárias supre a vontade dos demais e é beneficiado com isso.
Quando uma pessoa não precisa mais se dedicar a solucionar necessidades básicas de suas vidas, elas podem focar em suas profissões e gostos, aprimorando o lazer e a beleza de uma sociedade.
Uma sociedade que permita a formação de empresas será beneficiada com inovações e novas soluções para problemas materiais. No livro, ele utiliza a história de um copo de café para mostrar como a economia global livre favorece a prosperidade material:
"Não consigo fazer uma xícara de café; nem você pode. Na verdade, ninguém consegue fazer uma xícara de café. Essas gotas revigorantes são o resultado de muito conhecimento, habilidade e trabalho árduo que nenhuma pessoa consegue realizar. Não penso apenas em quem cultiva, apanha e torra o feijão, mas também em todos os que tornam isso possível".
Capitalismo versus comunismo
Enquanto países capitalistas viam o nível de fome e necessidades materiais serem reduzidos, Norberg destaca que o comunismo seguiu o caminho contrário em diversos campos.
Na União Soviética, Stalin causou um dos maiores genocídios da história ao tomar as colheitas da Ucrânia. Calcula-se que mais de 10 milhões de pessoas morreram em decorrência da medida socialista. O episódio ficou conhecido como Holodomor.
Cerca de 45 milhões de pessoas morreram entre 1958 e 1962, estimou Frank Dikötter, autor do livro “A grande fome de Mao — A história da catástrofe mais devastadora da China”.
O livro de Norberg traz outras estatísticas para mostrar a diferença entre os sistemas econômicos, buscando ser uma obra científica e didática.
Norberg também traça outros benefícios do sistema de livre mercado, que podem ser resumidos em:
O intenso crescimento da geração de riqueza ocorrido nos últimos 200 anos tornou o mundo mais saudável, mais pacífico e mais educado;
O dinheiro ajuda a trazer felicidade;
O setor privado não deve ser financiado pelo governo;
Prejudicar os super ricos prejudica todas as demais classes econômicas;
O socialismo não funciona porque a centralização destrói a eficiência econômica.
A preservação do meio-ambiente depende da inovação gerada pelo capitalismo.
As pessoas se esquecem da origem de seus benefícios, afirma Norberg
Há 20 anos, o historiador sueco já havia publicado um livro sobre o assunto. Ao ser questionado sobre a necessidade da nova obra, respondeu:
"De tempos em tempos as pessoas parecem se esquecer do benefício da liberdade econômica".
O escritor afirma que a pandemia provocou uma retração do capitalismo mundo afora. Políticos de esquerda e direita parecem reticentes quanto ao poder do livre mercado, medidas socialistas vão ganhando força. Segundo Norberg:
“Pelo menos a cada 20 anos nós precisamos de um manifesto capitalista que argumente a favor da liberdade econômica, aplicado aos problemas e conflitos da era presente".