Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro nesta segunda-feira (5).
O ex-presidente foi acusado de desrespeitar uma medida após aparecer em vídeos de aliados durante as manifestações no domingo (3).
Bolsonaro estava impedido de usar redes sociais “de terceiros” desde o dia 18, quando passou a ser obrigado a usar tornozeleira eletrônica.
O ex-presidente é um dos principais nomes da oposição ao governo Lula.
Conheça a história de outros líderes da oposição que foram presos ao redor do mundo:
O Prefeito de Istambul era um dos nomes mais fortes da oposição ao presidente Recep Tayyip Erdogan.
Imamoglu foi preso em março sob acusação de corrupção e suspeitas de apoio ao terrorismo.
A detenção ocorreu no mesmo dia em que ele ganhou a nomeação para disputar a presidência pelo Partido Republicano do Povo (CHP).
Imamoglu virou prefeito da maior cidade do país em 2019, acabando com 25 anos de hegemonia do partido governista.
Ano passado ele conseguiu se reeleger, apesar da sigla de Erdogan ter colocado a cidade como principal objetivo nas eleições municipais.
Cristiana Chamorro, jornalista e filha da ex-presidente Violeta Chamorro, era a favorita para enfrentar Daniel Ortega nas eleições de 2021.
No entanto, ela foi impedida de concorrer após ser acusada de lavagem de dinheiro pela gestão de sua fundação de apoio à liberdade de imprensa.
Pouco depois, Chamorro teve a casa invadida por policiais e foi colocada em prisão domiciliar.
Em 2022, ela foi condenada a oito anos de prisão e cumpre a decisão em sua casa desde então.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA divulgou uma nota criticando a prisão e acusando o governo do país de avançar contra a sociedade civil.
O caso não foi isolado, mais de 40 opositores foram presos no período eleitoral.
A Brasil Paralelo investigou a ascensão do autoritarismo no país com o documentário Nicarágua: Liberdade Exilada.
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Crítico mais conhecido do presidente Vladimir Putin, Alexei Navalny se destacou por denunciar casos de corrupção envolvendo a elite russa.
Em 2020, foi envenenado com uma substância neurotóxica enquanto viajava pela Sibéria.
Após ir para a Alemanha em busca de tratamento, ele retornou à Rússia depois de se recuperar e foi imediatamente detido.
Navalny era acusado de fraude, obstrução da Justiça e financiamento de “organização extremista”, totalizando 19 anos de prisão.
Foi transferido para uma prisão de segurança máxima no Ártico, onde morreu em fevereiro de 2024 sob circunstâncias suspeitas.
Grupos internacionais como a Anistia Internacional e a União Europeia acusam o governo russo de ser responsável por sua morte.
Sua viúva, Yulia Navalnaya, prometeu continuar sua luta e também passou a ser alvo da Justiça.
Ex-prefeito de Chacao e fundador do partido Voluntad Popular, Leopoldo López foi preso em 2014 por liderar protestos contra o regime de Nicolás Maduro.
Condenado a 14 anos por incitação à violência, passou por prisões militares, domiciliares e confinamento solitário.
Em 2019, conseguiu fugir para a embaixada espanhola com apoio de setores dissidentes das Forças Armadas.
Hoje, López vive exilado na Espanha e denuncia as violações de direitos humanos na Venezuela.
Em janeiro, o governo Venezuelano pediu que López fosse incluído na lista vermelha da Interpol.
Líder estudantil e rosto do movimento pró-democracia de Hong Kong, Joshua Wong tem sido perseguido pelo governo local desde os protestos de 2014.
Em 2020, foi preso por participar de uma vigília em memória ao massacre da Praça da Paz Celestial.
Ele também foi acusado de participar de eleições primárias não oficiais organizadas pelos partidos pró-democracia em Hong Kong.
O governo da ilha controlada pela China afirmou que esse movimento pôs em risco a estabilidade da autoridade local.
Ele foi condenado à prisão com a possibilidade de soltura em 2027, porém enfrenta uma acusação de "conluio com forças estrangeiras" desde o ano passado. Se condenado, Wong pode receber prisão perpétua.
As autoridades afirmam que ele teria agido com o ativista exilado Nathan Law Kwun-chung para pedir sanções contra a China.
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Assista ao primeiro episódio da série completo abaixo:
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