5º lugar: Genebra, capital da Suíça e Calgary, no Canadá
Empatadas em 5º lugar estão Genebra e Calgary. A primeira tem 638,7 mil habitantes e é sede de órgãos internacionais como a ONU, a Cruz Vermelha e a Unesco. A segunda é habitada por 1,4 milhões de pessoas.
Com uma taxa de assassinatos de 0,7% e um salário quatro vezes maior que a média na Europa, Genebra tem como um de seus principais cartões postais seu lago. A baixa taxa de impostos também chama a atenção, sendo de 8% contra a média europeia de 14%.
4º lugar: Melbourne, na Austrália
Com apenas 160 mil habitantes, a capital australiana é a mais populosa de seu estado. Ao contrário do que muitos podem pensar, Sydney não é a capital do país da Oceania.
A cidade foi especialmente destacada em cultura e meio ambiente, áreas muito apreciadas pelos seus habitantes.
3º lugar: Zurich, na Suíça
Abrindo o top 3 das melhores cidades para se viver no mundo está a Zurich. A capital Suíça é considerada uma das mais caras do mundo para se viver e tem 428,7 mil cidadãos.
Um dos destaques do município é a organização do sistema de educação. No ano passado, a universidade da cidade foi classificada como a 11ª melhor do mundo. No estudo de 2024 subiu 4 posições, ficando como a 7ª melhor universidade do mundo.
2º lugar: Copenhague, na Dinamarca
O segundo lugar do pódio ficou com a capital dinamarquesa. Copenhague é o lar de 659 mil pessoas. A cidade é conhecida pelo seu sistema público de drenagem de chuvas, algo que eleva a qualidade de vida num local que por questões de clima e relevo irá afundar.
O governo construiu áreas inundáveis, locais feitos para inundar quando chove e que podem ser usados como parque no tempo da seca. A qualidade da educação também é bem avaliada. Todos os quatros filhos do rei Frederick estudam em escola pública, tendo o mais velho se formado recentemente no Ensino Médio.
1º lugar: Viena, na Áustria
A cidade natal de Maria Leopoldina de Orleans e Bragança ficou em primeiro lugar. Atualmente Viena tem 2 milhões de habitantes e obteve nota máxima em quatro das cinco categorias avaliadas. Viena se destaca pela forma como otimiza o transporte público.
A cidade conta com 6 linhas de metrô, que operam 24 horas aos finais de semana. Há também a opção de bondes elétricos. Devido à sua geografia, é muito comum que seus habitantes se locomovam de bicicleta. É possível andar gratuitamente no meio de transporte pelos primeiros 50 minutos, pagando apenas após esse tempo.
Quesitos avaliados
A pontuação média do índice na pesquisa agora atingiu 76,2 de 100, acima de 73,2 no ano passado. Esta é a maior pontuação em 15 anos. O quesito que mais melhorou nos últimos anos foi a saúde, seguida de educação, cultura e meio ambiente, e infraestrutura.
Este retorno à normalidade relativa significa que a frequente vencedora Viena mantém sua posição como a cidade mais habitável do mundo na pesquisa de 2023. A cidade continua a oferecer uma combinação de estabilidade, boa infraestrutura, serviços de educação e saúde fortes, e muita cultura e entretenimento. Um dos poucos pontos negativos apontados pela pesquisa é a ausência de grandes eventos esportivos.
Melbourne e Sydney subiram para preencher posições ocupadas no ano passado por cidades da Europa Ocidental, como Frankfurt e Amsterdã. As cidades australianas, que oscilaram no ranking durante a pandemia, agora estão em terceiro e quarto lugar.
O estudo da Global Insights and Market Intelligence revela que, após a pandemia de Covid-19, muitas cidades ao redor do mundo conseguiram melhorar suas condições de vida, especialmente em áreas como saúde, educação e infraestrutura.
O levantamento serve como um guia para que políticos de todo o mundo possam se inspirar e implementar políticas que tornem suas cidades lugares melhores para se viver. A análise pode servir de referência para a criação de ambientes urbanos mais estáveis, saudáveis e culturalmente ricos.