Quem foi Mozart?
Mozart entrou para a história como um dos principais compositores do classicismo, juntamente com Haydn e Beethoven. Os três compõem a assim chamada primeira escola vienense ou era clássica vienense.
Além disso, ele também é considerado um dos maiores compositores do Ocidente. Suas obras influenciaram os artistas ao longo de todo século XIX e até o início do século XX.
Nascimento
A história de Mozart tem início em 27 de janeiro de 1756, em Salzburgo, na Áustria.
Seu nome de batismo, Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart, foi em homenagem a São Crisóstomo, um dos mais importantes patronos do cristianismo primitivo.
Ao longo da vida, Mozart adotou outras formas de grafia para o seu nome, sendo Wolfgang a versão germanizada e Amadeus, latinizada.
A introdução à música
Sétimo e último filho de Anna Maria e Leopold, Mozart só tinha uma irmã, Maria Anna — a quem apelidaram de Nannerl —, pois os outros seis filhos não conseguiram sobreviver à infância.
Desde pequeno, Mozart foi rodeado pela música. O seu pai era um experiente e afamado violinista da corte de Salzburgo e promovia o convívio musical no seio familiar.
A fim de entender quem foi Mozart e por que sua vida desperta tanta curiosidade, é preciso conhecer um peculiar aspecto de sua jornada: o fato de ser considerado prodígio. Mozart manifestou, já desde a mais tenra idade, um talento para a arte musical.
Em 1760, o pai de Mozart, Leopold, começou a ensinar a Maria Anna, na época com nove anos, as primeiras lições de cravo. Leopold se surpreendeu ao constatar que o filho também já as conseguia assimilar e era capaz de imaginar melodias.
Convencido da genialidade musical do filho, então com quatro anos, Leopold estruturou um programa de estudos musicais rígido e bastante completo, já havendo ele elaborado um guia para tocar violino, o qual na Europa era considerada a obra ordinária sobre o assunto.
Com quatro anos, portanto, Mozart começou a aprender o teclado, tendo iniciado as práticas de órgão e violino no ano seguinte.