

Neste domingo, dia 19 de outubro, o Louvre foi alvo de uma operação de furto relâmpago. Um grupo de ladrões invadiu uma das galerias do museu em pleno horário de visitação e em menos de 10 minutos afanaram nove peças da Coleção Real Francesa.
Esse caso reacendeu o interesse das pessoas por casos parecidos como o roubo da Mona Lisa no próprio Louvre em 1911 e o assalto ao Isabella Stewart de Boston que se tornou o maior roubo de arte da história dos EUA.
Relembre agora os maiores roubos de museus da história do mundo e entenda todos os casos.
No domingo, 19 de outubro de 2025, um grupo de criminosos invadiram a Galeria Apollo no Museu do Louvre em Paris. O assalto ocorreu às 9:30 da manhã (cerca de meia hora após o museu abrir). Já havia centenas de visitantes no local.
O roubo chamou atenção pela ousadia e rapidez dos ladrões. Eles se disfarçaram com coletes de operários e estacionaram um caminhão de carga ao lado do museu.
Montaram uma escada na plataforma do caminhão para alcançar o segundo andar da galeria e usaram serras elétricas para forçar a janela e os vidros das vitrines. Levaram nove peças da coleção real da França em apenas sete minutos.
Os assaltantes saíram por onde entraram e fugiram em motos. A coroa da Imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III foi encontrada na rua próxima ao local. Os bandidos também abandonaram o caminhão com vários equipamentos pesados como um maçarico, moedoras, gasolina, luvas e um comunicador.
A Brasil Paralelo dedicou uma matéria completa para falar sobre o caso. Leia nosso texto sobre o roubo do Louvre.
Laura Evans, historiadora de crimes de arte, acredita que as jóias já tenham sido desmontadas.
Leia o artigo da Brasil Paralelo sobre o que pode acontecer com as jóias. Nele, verá uma análise de um agente do FBI sobre o caso.
O ministro do Interior, Laurent Nuñez descreveu os assaltantes como “muito experientes”. “Foi uma ação rápida, meticulosa e planejada com antecedência”, afirmou o ministro.
As peças roubadas foram avaliadas em aproximadamente 88 milhões de euros (quase 550 milhões de reais).
O caso começou a ser comparado com outros roubos famosos, como o do Museu Isabella Stewart Gardner em Boston (1990) e o roubo da Mona Lisa de 1911 que ocorreu no próprio Louvre. Conheça os dois casos.
Ocorrido na madrugada de 18 de março de 1990 em Boston, dois homens disfarçados executaram o que até hoje é considerado o maior assalto de arte da história dos Estados Unidos.
Usando trajes da polícia da cidade, os assaltantes entraram no local dizendo terem recebido um chamado. Ele imobilizaram os seguranças com fita adesiva e tiveram 81 minutos para levar 13 obras de arte.
As três obras-primas de Rembrandt, uma de Manet, O Concerto de Vermeer e mais cinco trabalhos de Degas nunca foram encontrados. Até hoje é possível visitar o museu e ver as molduras vazias onde se encontravam os quadros roubados.
Os funcionários do museu afirmam que as obras eram inestimáveis pois não tinham como serem substituídas. Ainda assim, somente O Concerto de Vermeer foi avaliado em torno 500 milhões de dólares.
O autor do crime foi Vincenzo Peruggia, um imigrante italiano e ex-funcionário do Museu do Louvre. Na manhã do dia 11 de agosto de 1911 ele entrou no local sem ser questionado.
Trajava seu antigo uniforme de trabalho. A obra se encontrava na parede do Salon Carré e comumente eram retirada para conservação ou fotografia. Ninguém havia percebido o assalto até 24 depois de Peruggia deixar o museu com a Mona Lisa.
A busca pela obra-prima de Leonardo Da Vinci foi de grande escala e descrita pelo historiador Aaron Freundschuh como “fantasticamente infrutífera”.
Uma das curiosidades nesse caso é que a função de Peruggia na época em que trabalhava no Louvre era construir as caixas e molduras para os quadros. Ou seja, provavelmente ele roubou a Mona Lisa de uma caixa feita por ele próprio.
A pintura foi encontrada em 1913 quando Peruggia tentou vendê-la a outro museu. Em julgamento, ele afirmou ter roubado a Mona Lisa como um gesto de patriotismo à sua nação original, a Itália.
O crime ajudou a obra a ganhar a notoriedade que tem hoje. Baseado no valor do seguro das obras do Louvre antes da pintura ser roubada, seu valor beirava os 2 milhões de dólares. Após sua recuperação, ganhou fama mundial.
Em 1962, fizeram uma reavaliação da pintura e ela foi precificada em 100 milhões de dólares. Corrigindo o valor pela inflação, atualmente ela se encontra valendo 1 bilhão.
Uma curiosidade a respeito desse caso é que o pintor espanhol, Pablo Picasso foi interrogado pelo roubo.
Ele havia adquirido duas estatuetas ibéricas que haviam sido roubadas do Louvre alguns anos antes. Com medo de ser processado, às devolveu à polícia.
Um crime cinematográfico realizado no Brasil foi o roubo do cofre de Adhemar de Barros. Leia o artigo em que detalhamos o assalto e seus pormenores.
O museu que leva o nome do pintor foi roubado em 1991. Nessa ocasião, 20 quadros foram subtraídos, incluindo o famoso “Os Comedores de Batatas”. Contudo, os ladrões não levaram as pinturas muito longe. Foram encontradas em um carro estacionado próximo ao museu pouco tempo depois.
O crime de 1992 teria sido avaliado em prejuízo de 400 milhões de euros caso os quadros não tivessem sido recuperados.
Em 2002, o museu holandês voltou a ser vítima de assalto. Dois quadros foram levados e sua localização só foi descoberta 14 anos depois.
A polícia italiana, com apoio do FBI, encontrou e retomou as pinturas das mãos da máfia napolitana em uma operação antidrogas.
Os quadros “Vista do Mar em Scheveningen” e “Saída da Igreja Reformada de Nuenen” foram roubados em alguns minutos. Os ladrões usaram uma escada e marretas para entrar e fugiram se pendurando em cordas.
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Localizado em Dresden, Alemanha, o Cofre Verde é um dos museus mais antigos do mundo. Em 25 de novembro de 2019, ladrões violaram suas vitrines e levaram 21 jóias reais cravejadas de diamantes.
Eles iniciaram um incêndio ou sabotagem na sub-estação de energia próxima ao local, deixando parte do sistema de segurança sem funcionamento. A partir daí, conseguiram cortar as barras de ferro para entrar no cofre.
Usaram machados para quebrar as caixas de vidro e ter acesso às jóias. A polícia encontrou o provável carro de fuga. Um Audi A6 incendiado em uma garagem da cidade.
As autoridades não souberam informar um preço para as peças. Elas remontavam do século XVIII e possuíam valor inestimável na casa de 1 bilhão de euros.
Conseguiram recuperar uma parte das jóias e condenaram cinco homens à seis anos de prisão. Um sexto homem também foi julgado, mas absolvido.
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