“Eles sabiam exatamente o que procuravam e compreendiam o valor cultural dessas joias.” A frase é de Tim Carpenter, ex-chefe da unidade de crimes contra arte do FBI, ao comentar o roubo que abalou a França no último domingo (19).
Ele afirma que as nove peças levadas do Museu do Louvre podem ter o mesmo destino de outros tesouros históricos desaparecidos: serem desmembradas, derretidas ou revendidas em partes no mercado ilegal.
“Elas poderiam ser derretidas ou desmontadas. Os ladrões perfuram as coroas com pedras, cortam e comercializam os fragmentos individualmente.”
As declarações do ex-agente ajudam a entender o tamanho do desafio enfrentado pelas autoridades francesas desde o assalto que durou menos de dez minutos e obrigou o museu mais visitado do mundo a fechar as portas.
O crime ocorreu por volta das 9h30 da manhã (4h30 em Brasília), cerca de meia hora após a abertura ao público.
De acordo com o Ministério do Interior da França, os assaltantes usaram uma plataforma acoplada a um caminhão para alcançar o primeiro andar do museu.
Eles arrombaram uma janela, quebraram vitrines e fugiram em motos. A operação durou menos de dez minutos.
“Eles claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes”, afirmou o ministro do Interior, Laurent Nuñez, descrevendo o episódio como um “grande roubo” e destacando que as joias levadas têm “valor inestimável”.
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